Entrou em vigor no dia 22 de Janeiro o novo horário dos comboios urbanos da linha do Norte Porto-Aveiro, que apresenta bastante mais restrições no seu horário nocturno, um horário já de si com oferta reduzida.
A linha Porto-Aveiro serve diversas freguesias e zonas de Vila Nova de Gaia, muitas vezes como o único meio de transporte público existente para as populações.
Mesmo sabendo desta “exclusividade” e desta falta de alternativas, a CP suprime cinco horários nocturnos do Porto para sul, quatro dos quais com destino a Ovar – aqueles que param em todas as estações e apeadeiros deste percurso, acontecendo o mesmo no sentido inverso de Sul para Norte.
A esta redução na prestação de um serviço essencial neste concelho, acrescem os brutais aumentos dos títulos dos transportes, nos quais se incluem os “bilhetes simples” e as “assinaturas mensais normais”, que se vão verificar (novamente!) no início do próximo mês. Aos utentes e passageiros da CP, pede-se assim que se pague mais dinheiro por menos serviço.
A isto juntam-se as degradantes condições da maior parte das estações e apeadeiros, sem que existam previsões de investimento nesses locais.
O aumento dos preços dos comboios e a supressão das linhas em questão afectam, mais uma vez, as populações que estão afastadas do centro do concelho e as mais carenciadas e sem possibilidade de utilização de transporte próprio.
O PCP repudia estas alterações de horários e questionará o Governo sobre este assunto, exigindo que os direitos de mobilidade das populações sejam respeitados.
Vila Nova de Gaia, 24 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
Entrou em vigor no dia 22 de Janeiro o novo horário dos comboios urbanos da linha do Norte Porto-Aveiro, que apresenta bastante mais restrições no seu horário nocturno, um horário já de si com oferta reduzida.
A linha Porto-Aveiro serve diversas freguesias e zonas de Vila Nova de Gaia, muitas vezes como o único meio de transporte público existente para as populações.
Mesmo sabendo desta “exclusividade” e desta falta de alternativas, a CP suprime cinco horários nocturnos do Porto para sul, quatro dos quais com destino a Ovar – aqueles que param em todas as estações e apeadeiros deste percurso, acontecendo o mesmo no sentido inverso de Sul para Norte.
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A Panrico colocou em marcha um despedimento colectivo a 47
trabalhadores, cujos contornos evidentes de injustiça levam o PCP a
colocar a seguinte pergunta à Comissão Europeia:
Recentemente, a empresa Panrico – Produtos Alimentares, S.A., a
funcionar na região de Lisboa e em Vila Nova de Gaia, a qual foi
recentemente adquirida pela empresa gerente de investimentos Oaktree,
comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo,
envolvendo 47 trabalhadores.
Esta empresa que emprega quase 7000 trabalhadores, alega que a
diminuição de vendas e o aumento dos custos das matérias-primas são os
factores determinantes para este despedimento colectivo. No entanto este
despedimento incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram à
Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram ter apenas 20
minutos de pausa para o almoço. Este despedimento colectivo abrange uma
dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical e trabalhadores com tempo
de trabalho na empresa entre 10 a 20 anos, ignorando, assim, os aspectos
legais da pirâmide de antiguidade e de categorias na empresa e
discriminando de forma inaceitável membros das organizações
representativas dos trabalhadores.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:
1 – A referida empresa recebeu quaisquer fundos comunitários em Portugal
ou Espanha?
2 – Tem a Comissão conhecimento desta prática de discriminação em
relação a representantes dos trabalhadores e qual a avaliação que faz?
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 22 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
A Panrico colocou em marcha um despedimento colectivo a 47 trabalhadores, cujos contornos evidentes de injustiça levam o PCP a colocar a seguinte pergunta à Comissão Europeia:
Recentemente, a empresa Panrico – Produtos Alimentares, S.A., a funcionar na região de Lisboa e em Vila Nova de Gaia, a qual foi recentemente adquirida pela empresa gerente de investimentos Oaktree, comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo, envolvendo 47 trabalhadores.
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Realizou-se hoje de manhã no Porto a reunião de uma delegação do PCP, integrada pelo deputado Honório Novo, com a Direcção Regional do Norte do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).
Naquele encontro confirmaram-se as preocupações do Partido quanto ao futuro desta estrutura, designadamente à possibilidade da sua integração e diluimento numa outra estrutura de carácter regional ou nacional, o que, a confirmar-se, acresceria novos problemas a uma organização que viu reduzido o valor da sua execução orçamental em mais de 6% entre 2010 e 2011 e verificou uma redução significativa do seu número de trabalhadores.
Para 2012, ainda à espera de novos desenvolvimentos quanto à extinção ou integração deste organismo, as perspectivas são já de cortes e reduções significativas, quer aos nível dos recursos humanos quer na prestação de serviços, o que contribuirá para a diminuição da resposta aos problemas da toxicodependência e do alcoolismo.
O PCP reafirmou a sua disponibilidade para a intervenção politica nesta área, também ao nível institucional, na defesa de um serviço público e de uma estrutura autónoma que veja assegurada a sua capacidade de intervenção, com o reforço das verbas e dos meios.
Realizou-se hoje de manhã no Porto a reunião de uma delegação do PCP, integrada pelo deputado Honório Novo, com a Direcção Regional do Norte do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).
Naquele encontro confirmaram-se as preocupações do Partido quanto ao futuro desta estrutura, designadamente à possibilidade da sua integração e diluimento numa outra estrutura de carácter regional ou nacional, o que, a confirmar-se, acresceria novos problemas a uma organização que viu reduzido o valor da sua execução orçamental em mais de 6% entre 2010 e 2011 e verificou uma redução significativa do seu número de trabalhadores.
Para 2012, ainda à espera de novos desenvolvimentos quanto à extinção ou integração deste organismo, as perspectivas são já de cortes e reduções significativas, quer aos nível dos recursos humanos quer na prestação de serviços, o que contribuirá para a diminuição da resposta aos problemas da toxicodependência e do alcoolismo. O PCP reafirmou a sua disponibilidade para a intervenção politica nesta área, também ao nível institucional, na defesa de um serviço público e de uma estrutura autónoma que veja assegurada a sua capacidade de intervenção, com o reforço das verbas e dos meios.
O Grupo Soares da Costa, que possui instalações em São Félix da Marinha,
Vila Nova de Gaia anunciou o despedimento de cerca de mil trabalhadores.
Nos primeiros nove meses do ano de 2011 este grupo económico registou um
lucro de 4,3 milhões de euros.
Apesar destes números serem sempre embrulhados em comparações com anos
anteriores, e apresentados como decréscimos, a realidade é que falamos
de lucros obscenos face ás dificuldades da maioria das famílias em
Portugal que viram de facto o seu poder de compra, os seus rendimentos
diminuir.
Este despedimento é tanto mais grave porque contou com o aval e
consentimento do governo, nomeadamente por parte do Ministério da
Economia para proceder a rescisões por mútuo acordo que ultrapassam o
limite imposto por lei. Assim o Governo e o Grupo Soares da Costa
juntam-se na imoralidade de despedir cerca de mil trabalhadores numa
empresa altamente lucrativa, engrossando mais os níveis de desemprego no
País e em Vila Nova de Gaia.
Este é um caminho de desastre, que culpabiliza e responsabiliza quem
trabalha pela situação do País; este é um caminho que não dignifica,
pelo contrário despreza, quem ao longo de anos e anos deu milhões de
lucros à Soares da Costa.
O PCP manifesta o seu total repúdio pela decisão conjunta do Governo e
Soares da Costa, que assim contribuem para um aumento da pobreza e do
desemprego. Mais famílias a perderem os seus postos de trabalho, a
perderem o seu poder de compra, a perderem o direito a uma vida digna.
Mais perdas para a economia nacional que vê assim menos contributos na
área produtiva.
O PCP continuará a afirmar, por todos os meios ao seu alcance, as
alternativas possíveis. O PCP continuará a lutar pela concretização de
medidas que promovam realmente o crescimento económico e que valorizem
aqueles que devem ser valorizados e que mais contribuem para o avanço de
qualquer país: os trabalhadores e o Povo.
Vila Nova de Gaia, 22 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
O Grupo Soares da Costa, que possui instalações em São Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia anunciou o despedimento de cerca de mil trabalhadores.
Nos primeiros nove meses do ano de 2011 este grupo económico registou um lucro de 4,3 milhões de euros.Apesar destes números serem sempre embrulhados em comparações com anos anteriores, e apresentados como decréscimos, a realidade é que falamos de lucros obscenos face ás dificuldades da maioria das famílias em Portugal que viram de facto o seu poder de compra, os seus rendimentos diminuir.
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Como é do conhecimento público, há cerca de um ano foi constituído na Câmara do Porto um grupo de trabalho com Vereadores dos pelouros do Ambiente, Urbanismo, Fiscalização e Turismo. Devido ao agravamento dos problemas relacionados com as actividades nocturnas no centro da cidade, aos protestos da população e às criticas da CDU e de outras forças políticas, o referido grupo de trabalho foi alargado no passado mês de Novembro a representantes da CDU e do PS.
De acordo com o solicitado pela maioria PSD/CDS, em 2 de Dezembro, o Vereador da CDU Pedro Carvalho apresentou um conjunto de propostas para análise do referido grupo de trabalho e aprovação posterior pela Câmara. No entanto, não se verificaram mais reuniões e não foram apresentadas quaisquer propostas pela coligação PSD/CDS.
Num esforço para que o Grupo de Trabalho constituído para o efeito continuasse a discussão e procedesse a conclusões efectivas, no passado dia 16 de Janeiro – dois meses depois da primeira reunião em que participou -, a CDU requereu a realização de nova reunião, sem no entanto ter obtido resposta.
Perante o imperativo da Câmara Municipal do Porto tomar medidas em relação à animação nocturna no centro da cidade e a postura continuada da coligação PSD/CDS em deixar arrastar no tempo a tomada de decisões, e assim, consequentemente, agravando a situação existente, o Vereador Pedro Carvalho irá colocar à consideração do Executivo da Câmara do Porto as propostas da CDU relativas a esta matéria.
Em anexo segue a proposta de recomendação a ser discutida na reunião da Câmara do Porto de amanhã.
Porto, 23 de Janeiro de 2011
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Como é do conhecimento público, há cerca de um ano foi constituído na Câmara do Porto um grupo de trabalho com Vereadores dos pelouros do Ambiente, Urbanismo, Fiscalização e Turismo. Devido ao agravamento dos problemas relacionados com as actividades nocturnas no centro da cidade, aos protestos da população e às criticas da CDU e de outras forças políticas, o referido grupo de trabalho foi alargado no passado mês de Novembro a representantes da CDU e do PS.
De acordo com o solicitado pela maioria PSD/CDS, em 2 de Dezembro, o Vereador da CDU Pedro Carvalho apresentou um conjunto de propostas para análise do referido grupo de trabalho e aprovação posterior pela Câmara. No entanto, não se verificaram mais reuniões e não foram apresentadas quaisquer propostas pela coligação PSD/CDS.
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A Organização da Cidade do Porto do PCP levou a cabo no passado dia 21 de Janeiro, na Junta de Freguesia do Bonfim, uma sessão de esclarecimento sobre a proposta do Governo de nova Lei do Arredamento e os seus impactos no Porto. Na mesa estiveram Lino Paulo, membro da Comissão Nacional de Autarquias do PCP, Pedro Arcos, da Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP, e Pedro Carvalho, Vereador da Câmara do Porto.
Desta forma, os cerca de 100 participantes tiveram oportunidade de ver evidenciada a natureza injusta e agressiva desta proposta, assim como denunciada a demagogia da Ministra Assunção Cristas quando afirmou que as famílias mais carenciadas e ou inquilinos com mais de 65 anos estão devidamente protegidos.
Para Lino Paulo, esta proposta de lei serve apenas os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros que têm "apetite" em investir nos centros históricos e milhares de casas em carteira a precisam de rentabilização. "Durante vários anos a banca andou a ganhar dinheiro com a construção de casas nas periferias e com os créditos habitação. Agora o país tem mais de 700 mil casas desocupadas. Não se resolvem os problemas da especulação imobiliária com mais especulação".
Pedro Carvalho referiu que a proposta de lei vai abranger cerca de 29 mil famílias apenas no concelho do Porto, para além de milhares de micro, pequenas e médias empresas, colectividades e outras forças vivas, acelerando o processo de desertificação da cidade. Para o autarca comunista, caso a lei avance, a somar as flagelo dos filhos que regressam a casa dos pais por dificuldades em custear a sua habitação, vai gerar-se o fenómeno dos pais que se mudarão para casa dos filhos devido aos aumentos brutais de rendas e à possibilidade de despejo.
Outra ideia salientada foi a necessidade de mobilizar as populações contra esta proposta de lei. Os oradores reafirmaram o compromisso do PCP em dar combate, nas instituições e fora delas, à referida proposta, mas referiram que a luta das populações será o elemento determinante para travar esta malfeitoria.
No sentido de ajudar à interpretação da proposta de nova Lei do Arrendamento, foi editada a informação "25 Perguntas e Respostas sobre a proposta de nova Lei do Arrendamento e seu impacto no Porto", cuja leitura aconselhamos.
A Organização da Cidade do Porto do PCP levou a cabo no passado dia 21 de Janeiro, na Junta de Freguesia do Bonfim, uma sessão de esclarecimento sobre a proposta do Governo de nova Lei do Arredamento e os seus impactos no Porto. Na mesa estiveram Lino Paulo, membro da Comissão Nacional de Autarquias do PCP, Pedro Arcos, da Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP, e Pedro Carvalho, Vereador da Câmara do Porto.
Desta forma, os cerca de 100 participantes tiveram oportunidade de ver evidenciada a natureza injusta e agressiva desta proposta, assim como denunciada a demagogia da Ministra Assunção Cristas quando afirmou que as famílias mais carenciadas e ou inquilinos com mais de 65 anos estão devidamente protegidos.
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Face às noticias hoje divulgadas de que o Grupo de Trabalho criado pelo governo para analisar a oferta de transportes na Área Metropolitana do Porto sugeriu o fim de 16 linhas asseguradas pela STCP (linhas 505, 507, 706, 707, ZF e 804 da STCP e as linhas 119, 61, 70, 94, 64, 10, 55, 69, 68, 804 que a STCP assumia por contrato com operadoras privadas) a DORP do PCP considera que:
· Estas propostas confirmam as intenções já denunciadas pelo PCP em degradar o serviço público prestado à população e, dessa forma, abrir caminho à privatização das empresas que ainda são públicas, ficando o Estado com os custos da enorme dívida que os sucessivos governos lhes impuseram por via da desorçamentação.
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A Panrico - Produtos Alimentares, S.A comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo, envolvendo 47 trabalhadores, 7 dos quais trabalhadores da fábrica desta empresa em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia.
Alegando diminuição de vendas, e aumento dos custos das matérias primas, esta empresa faz um despedimento selectivo que incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram a Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram a escravatura de ter apenas 20 minutos de pausa para o almoço.
Este despedimento colectivo (que abrange uma dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical tendo estes trabalhadores 10, 20, 21 anos de casa), não é mais que um ajuste de contas para com os trabalhadores mais consequentes, mais combativos dentro desta empresa e demonstra claramente uma intenção política inadmissível.
As dificuldades que a empresa agora alega, contrastam com a sucessão de donos por onde passou esta empresa. Em 2005 foi comprada pela APAX (grupo de capital de risco) que se desmantelou em 2007 sendo substituída pela APAX EUROPE VII. Este grupo, em 2008, adquire a Kraft Foods, empresa que segundo a Panrico estava nas 20 mais importantes do mercado de bolachas em Espanha. Em 2009 é a vez da italiana Barilla. Em 2010 a APAX cede o controlo da Panrico a mais de cem entidades credoras, entre as quais figuram o banco ING, Caja Madrid entre outros. Já em Dezembro de 2011 a Comissão Europeia aprova a aquisição da Panrico pela OAKTREE (grupo internacional que tem investimentos em áreas que vão desde a alimentação, indústria, cuidados de saúde, vestuário, agências de viagem, imobiliário, exploração mineira, publicações de media e entretenimento).
Este despedimento colectivo contrasta ainda com a imagem que a própria empresa pretende transmitir, que não é mais do que imagem, como os trabalhadores da Panrico bem sabem.
“Questão de compromisso. Inovar cada dia. Marcar a diferença. Oferecer a máxima qualidade sempre. Nada disso seria possível sem uma equipa de gente por detrás com a capacidade suficiente para superar os desafios propostos. No Grupo Panrico® somos quase 7000 profissionais unidos pelo nosso compromisso com o trabalho. Este é o ADN da nossa companhia”
Este pequeno excerto está no “site” de Internet da Panrico. Importa questionar, como são dispensáveis a parte do ADN mais experiente, mais consequente desta empresa, descartando aspectos legais como ignorar a pirâmide de antiguidade e de categorias na empresa.
Ninguém acredita que este despedimento de 47 trabalhadores em 7000 atenue as dificuldades ou decréscimos de vendas desta empresa.
O Administrador da Panrico em Portugal, em entrevista ao Diário Económico em Setembro de 2011, afirmava:
“A empresa, presente em Portugal há 25 anos, conta com um volume de vendas no País acima de 100 milhões de euros por ano, enquanto a nível ibérico situa-se em mais de 800 milhões.”
Mas os números agora revelados são diferentes: com efeito a Panrico alega nunca ter tido volumes de vendas nos últimos 3 anos em Portugal superiores a 71 milhões de euros, sendo que em 2011 alega que se cifraram em 62.602 milhões de euros.
Acresce que os gastos em pessoal desceram nestes últimos 3 anos, cifrando-se apenas em cerca de 11 milhões e oitocentos mil euros em 2011.
Não são os trabalhadores, os responsáveis pelas dificuldades da empresa, não devem ser os trabalhadores a pagar. Acresce que este despedimento colectivo, e a tentativa de eliminar do quadro da empresa os trabalhadores mais informados, consequentes e lutadores, indiciam potenciais abusos no futuro próximo. De notar que entre os despedidos não consta nenhum Administrador, os que ganham milhares de euros e têm cartão de crédito “dourado” para todos os gastos particulares e familiares, carro da empresa, etc…, o que contrasta com os salários de miséria de 520, 560 ou mesmo 600 euros. Outro exemplo é a política de gestão da Panrico no nosso país, que após investimentos de dezenas de milhares de euros em equipamentos, deslocalizou essa mesma produção para a Galiza. Produtos que agora são importados!
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP, manifesta a solidariedade para com os trabalhadores da Panrico, em particular aos alvos de despedimento, exortando e apelando à unidade dos trabalhadores para fazer parar esta arbitrariedade e este abuso.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 18 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
A Panrico - Produtos Alimentares, S.A comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo, envolvendo 47 trabalhadores, 7 dos quais trabalhadores da fábrica desta empresa em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia.
Alegando diminuição de vendas, e aumento dos custos das matérias primas, esta empresa faz um despedimento selectivo que incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram a Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram a escravatura de ter apenas 20 minutos de pausa para o almoço.Este despedimento colectivo (que abrange uma dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical tendo estes trabalhadores 10, 20, 21 anos de casa), não é mais que um ajuste de contas para com os trabalhadores mais consequentes, mais combativos dentro desta empresa e demonstra claramente uma intenção política inadmissível.
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