É sabido que toda a operação tendente à concessão do Coliseu do Porto se baseou na “incapacidade” da Associação de Amigos do Coliseu e, designadamente, dos seus Associados Estado, Município do Porto e Área Metropolitana do Porto, conseguirem garantir as verbas para pagar as obras de reabilitação do edifício, cujo valor foi publicamente apresentado como sendo de 8,5 milhões de euros.


Estão a surgir diversos casos de despejos ou “desocupações” de moradores municipais, envolvendo mães solteiras com filhos menores, pessoas com doenças crónicas ou portadoras de graves deficiências ou ainda de familiares com problemas com a justiça. Na maioria das situações, resultam de casos mal resolvidos pela DOMUS Social, que não aceitou reagrupamentos familiares e não tem em conta a situação de crianças em risco de separação de famílias e de interrupção do ano escolar com todas as suas trágicas consequências.
A CDU Cidade do Porto, perante os mais recentes desenvolvimentos sobre a construção da Ala Pediátrica do Hospital de S. João, relembra que até ao momento a única posição oficial que a Câmara Municipal do Porto tomou neste mandato perante este assunto, foi no seguimento de uma proposta apresentada pela CDU, aprovada por unanimidade em 31 de Julho de 2018.


