O despedimento coletivo em causa coloca em risco a estabilidade de 45 trabalhadores e das suas famílias, gerando um impacto social e económico significativo.
Esta situação torna-se ainda mais preocupante num setor altamente rentável, onde os lucros das empresas atingiram valores recorde nos últimos anos.
Apesar da elevada qualificação dos trabalhadores do setor automóvel, persistem problemas estruturais como baixos salários, intensificação dos ritmos de trabalho, doenças profissionais e o impacto do trabalho por turnos.
Não estamos perante uma crise do setor, mas sim perante uma tentativa de contenção salarial, aumento da exploração laboral e chantagem com ameaças de despedimentos e deslocalizações.