Por acordo entre o PS e o PSD/CDS, o governo é o accionista maioritário da Metro do Porto. Este facto justifica que tenha que assumir responsabilidades com a região face a problemas e atrasos que se verificam.
O governo não pode deixar de dar explicações à região sobre o atraso na chegada dos veículos que operam na linha de Metrobus da Boavista e sobre o atraso na construção do posto de produção e armazenamento de hidrogénio.
Os trabalhadores da STCP realizaram hoje o segundo dia de greve exigindo aumentos salariais, a valorização das careiras, o fim da discriminação entre trabalhadores e condições de trabalho adequadas ao serviço público de qualidade que querem prestar. Durante a manhã alguns motoristas concentraram-se em frente à garagem da Via Norte, tendo estado no local uma delegação do PCP expressando solidariedade com esta luta.
A DORP do PCP reuniu hoje com o STRUN (Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários Urbanos do Norte) para avaliar a situação na STCP, uma empresa de importância nuclear na Área Metropolitana do Porto. A qualidade e fiabilidade do serviço prestado por esta empresa pública deve-se, em grande medida, ao empenho e dedicação dos seus trabalhadores.
As opções da administração da empresa e das câmaras municipais (que são os accionistas da STCP) ao longo dos anos tem conduzido à degradação das condições de trabalho e do poder de compra dos trabalhadores.
Pelo facto de não haver actualizações salariais que compensem o aumento do custo de vida, os trabalhadores da STCP empobrecem trabalhando. Nos últimos dois anos, os dois primeiros escalões da tabela remuneratória foram já ultrapassados pelo Salário Mínimo Nacional, sendo que um motorista que entra para a STCP aufere o salário de 840€.
O Partido Comunista Português tem vindo a acompanhar a situação das seis dezenas de trabalhadores na sala de jogo do Bingo do Boavista, no Porto.
De acordo com a informação divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, na reunião realizada, no dia 19 de agosto, na Secretaria de Estado do Turismo, nada de concreto foi avançado em relação aos profissionais que aguardam há dois anos a sua reintegração e ocupação dos respetivos postos de trabalho.
Além de os assessores do senhor Secretário de Estado se “limitarem a informar que o processo corre os seus trâmites legais”, foi acrescentado que “os trabalhadores já não tinham quaisquer direitos”, ao arrepio das garantias legais, mormente as do Código do Trabalho, da jurisprudência e das obrigações de reintegração constantes do caderno de encargos do concurso para a concessão, segundo alega aquela estrutura sindical.
De resto, é do domínio público que o contrato de concessão outorgado em março de 2022 e a empresa espanhola da área de jogo Venistiplet Gamming determinava que esta assumisse os 62 trabalhadores em causa e que deveria reabrir a sala de bingo até setembro desse ano.
Assim, o deputado comunista Alfredo Maia dirigiu um ofício ao Governo em que pede explicações ao governo sobre o ponto de situação do processo e a reintegração destes 62 trabalhadores.