Como é do conhecimento público, há cerca de um ano foi constituído na Câmara do Porto um grupo de trabalho com Vereadores dos pelouros do Ambiente, Urbanismo, Fiscalização e Turismo. Devido ao agravamento dos problemas relacionados com as actividades nocturnas no centro da cidade, aos protestos da população e às criticas da CDU e de outras forças políticas, o referido grupo de trabalho foi alargado no passado mês de Novembro a representantes da CDU e do PS.
De acordo com o solicitado pela maioria PSD/CDS, em 2 de Dezembro, o Vereador da CDU Pedro Carvalho apresentou um conjunto de propostas para análise do referido grupo de trabalho e aprovação posterior pela Câmara. No entanto, não se verificaram mais reuniões e não foram apresentadas quaisquer propostas pela coligação PSD/CDS.
Num esforço para que o Grupo de Trabalho constituído para o efeito continuasse a discussão e procedesse a conclusões efectivas, no passado dia 16 de Janeiro – dois meses depois da primeira reunião em que participou -, a CDU requereu a realização de nova reunião, sem no entanto ter obtido resposta.
Perante o imperativo da Câmara Municipal do Porto tomar medidas em relação à animação nocturna no centro da cidade e a postura continuada da coligação PSD/CDS em deixar arrastar no tempo a tomada de decisões, e assim, consequentemente, agravando a situação existente, o Vereador Pedro Carvalho irá colocar à consideração do Executivo da Câmara do Porto as propostas da CDU relativas a esta matéria.
Em anexo segue a proposta de recomendação a ser discutida na reunião da Câmara do Porto de amanhã.
Porto, 23 de Janeiro de 2011
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Como é do conhecimento público, há cerca de um ano foi constituído na Câmara do Porto um grupo de trabalho com Vereadores dos pelouros do Ambiente, Urbanismo, Fiscalização e Turismo. Devido ao agravamento dos problemas relacionados com as actividades nocturnas no centro da cidade, aos protestos da população e às criticas da CDU e de outras forças políticas, o referido grupo de trabalho foi alargado no passado mês de Novembro a representantes da CDU e do PS.
De acordo com o solicitado pela maioria PSD/CDS, em 2 de Dezembro, o Vereador da CDU Pedro Carvalho apresentou um conjunto de propostas para análise do referido grupo de trabalho e aprovação posterior pela Câmara. No entanto, não se verificaram mais reuniões e não foram apresentadas quaisquer propostas pela coligação PSD/CDS.
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A Organização da Cidade do Porto do PCP levou a cabo no passado dia 21 de Janeiro, na Junta de Freguesia do Bonfim, uma sessão de esclarecimento sobre a proposta do Governo de nova Lei do Arredamento e os seus impactos no Porto. Na mesa estiveram Lino Paulo, membro da Comissão Nacional de Autarquias do PCP, Pedro Arcos, da Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP, e Pedro Carvalho, Vereador da Câmara do Porto.
Desta forma, os cerca de 100 participantes tiveram oportunidade de ver evidenciada a natureza injusta e agressiva desta proposta, assim como denunciada a demagogia da Ministra Assunção Cristas quando afirmou que as famílias mais carenciadas e ou inquilinos com mais de 65 anos estão devidamente protegidos.
Para Lino Paulo, esta proposta de lei serve apenas os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros que têm "apetite" em investir nos centros históricos e milhares de casas em carteira a precisam de rentabilização. "Durante vários anos a banca andou a ganhar dinheiro com a construção de casas nas periferias e com os créditos habitação. Agora o país tem mais de 700 mil casas desocupadas. Não se resolvem os problemas da especulação imobiliária com mais especulação".
Pedro Carvalho referiu que a proposta de lei vai abranger cerca de 29 mil famílias apenas no concelho do Porto, para além de milhares de micro, pequenas e médias empresas, colectividades e outras forças vivas, acelerando o processo de desertificação da cidade. Para o autarca comunista, caso a lei avance, a somar as flagelo dos filhos que regressam a casa dos pais por dificuldades em custear a sua habitação, vai gerar-se o fenómeno dos pais que se mudarão para casa dos filhos devido aos aumentos brutais de rendas e à possibilidade de despejo.
Outra ideia salientada foi a necessidade de mobilizar as populações contra esta proposta de lei. Os oradores reafirmaram o compromisso do PCP em dar combate, nas instituições e fora delas, à referida proposta, mas referiram que a luta das populações será o elemento determinante para travar esta malfeitoria.
No sentido de ajudar à interpretação da proposta de nova Lei do Arrendamento, foi editada a informação "25 Perguntas e Respostas sobre a proposta de nova Lei do Arrendamento e seu impacto no Porto", cuja leitura aconselhamos.
A Organização da Cidade do Porto do PCP levou a cabo no passado dia 21 de Janeiro, na Junta de Freguesia do Bonfim, uma sessão de esclarecimento sobre a proposta do Governo de nova Lei do Arredamento e os seus impactos no Porto. Na mesa estiveram Lino Paulo, membro da Comissão Nacional de Autarquias do PCP, Pedro Arcos, da Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP, e Pedro Carvalho, Vereador da Câmara do Porto.
Desta forma, os cerca de 100 participantes tiveram oportunidade de ver evidenciada a natureza injusta e agressiva desta proposta, assim como denunciada a demagogia da Ministra Assunção Cristas quando afirmou que as famílias mais carenciadas e ou inquilinos com mais de 65 anos estão devidamente protegidos.
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A Panrico - Produtos Alimentares, S.A comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo, envolvendo 47 trabalhadores, 7 dos quais trabalhadores da fábrica desta empresa em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia.
Alegando diminuição de vendas, e aumento dos custos das matérias primas, esta empresa faz um despedimento selectivo que incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram a Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram a escravatura de ter apenas 20 minutos de pausa para o almoço.
Este despedimento colectivo (que abrange uma dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical tendo estes trabalhadores 10, 20, 21 anos de casa), não é mais que um ajuste de contas para com os trabalhadores mais consequentes, mais combativos dentro desta empresa e demonstra claramente uma intenção política inadmissível.
As dificuldades que a empresa agora alega, contrastam com a sucessão de donos por onde passou esta empresa. Em 2005 foi comprada pela APAX (grupo de capital de risco) que se desmantelou em 2007 sendo substituída pela APAX EUROPE VII. Este grupo, em 2008, adquire a Kraft Foods, empresa que segundo a Panrico estava nas 20 mais importantes do mercado de bolachas em Espanha. Em 2009 é a vez da italiana Barilla. Em 2010 a APAX cede o controlo da Panrico a mais de cem entidades credoras, entre as quais figuram o banco ING, Caja Madrid entre outros. Já em Dezembro de 2011 a Comissão Europeia aprova a aquisição da Panrico pela OAKTREE (grupo internacional que tem investimentos em áreas que vão desde a alimentação, indústria, cuidados de saúde, vestuário, agências de viagem, imobiliário, exploração mineira, publicações de media e entretenimento).
Este despedimento colectivo contrasta ainda com a imagem que a própria empresa pretende transmitir, que não é mais do que imagem, como os trabalhadores da Panrico bem sabem.
“Questão de compromisso. Inovar cada dia. Marcar a diferença. Oferecer a máxima qualidade sempre. Nada disso seria possível sem uma equipa de gente por detrás com a capacidade suficiente para superar os desafios propostos. No Grupo Panrico® somos quase 7000 profissionais unidos pelo nosso compromisso com o trabalho. Este é o ADN da nossa companhia”
Este pequeno excerto está no “site” de Internet da Panrico. Importa questionar, como são dispensáveis a parte do ADN mais experiente, mais consequente desta empresa, descartando aspectos legais como ignorar a pirâmide de antiguidade e de categorias na empresa.
Ninguém acredita que este despedimento de 47 trabalhadores em 7000 atenue as dificuldades ou decréscimos de vendas desta empresa.
O Administrador da Panrico em Portugal, em entrevista ao Diário Económico em Setembro de 2011, afirmava:
“A empresa, presente em Portugal há 25 anos, conta com um volume de vendas no País acima de 100 milhões de euros por ano, enquanto a nível ibérico situa-se em mais de 800 milhões.”
Mas os números agora revelados são diferentes: com efeito a Panrico alega nunca ter tido volumes de vendas nos últimos 3 anos em Portugal superiores a 71 milhões de euros, sendo que em 2011 alega que se cifraram em 62.602 milhões de euros.
Acresce que os gastos em pessoal desceram nestes últimos 3 anos, cifrando-se apenas em cerca de 11 milhões e oitocentos mil euros em 2011.
Não são os trabalhadores, os responsáveis pelas dificuldades da empresa, não devem ser os trabalhadores a pagar. Acresce que este despedimento colectivo, e a tentativa de eliminar do quadro da empresa os trabalhadores mais informados, consequentes e lutadores, indiciam potenciais abusos no futuro próximo. De notar que entre os despedidos não consta nenhum Administrador, os que ganham milhares de euros e têm cartão de crédito “dourado” para todos os gastos particulares e familiares, carro da empresa, etc…, o que contrasta com os salários de miséria de 520, 560 ou mesmo 600 euros. Outro exemplo é a política de gestão da Panrico no nosso país, que após investimentos de dezenas de milhares de euros em equipamentos, deslocalizou essa mesma produção para a Galiza. Produtos que agora são importados!
A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP, manifesta a solidariedade para com os trabalhadores da Panrico, em particular aos alvos de despedimento, exortando e apelando à unidade dos trabalhadores para fazer parar esta arbitrariedade e este abuso.
Sem outro assunto,
Vila Nova de Gaia, 18 de Janeiro de 2012
a Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP
A Panrico - Produtos Alimentares, S.A comunicou aos trabalhadores a realização de um despedimento colectivo, envolvendo 47 trabalhadores, 7 dos quais trabalhadores da fábrica desta empresa em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia.
Alegando diminuição de vendas, e aumento dos custos das matérias primas, esta empresa faz um despedimento selectivo que incide especialmente sobre os trabalhadores que aderiram a Greve Geral de 24 de Novembro de 2011 e que não aceitaram a escravatura de ter apenas 20 minutos de pausa para o almoço.Este despedimento colectivo (que abrange uma dirigente sindical, uma ex-dirigente sindical tendo estes trabalhadores 10, 20, 21 anos de casa), não é mais que um ajuste de contas para com os trabalhadores mais consequentes, mais combativos dentro desta empresa e demonstra claramente uma intenção política inadmissível.
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