Está a ser colocada em risco diariamente a vida de uma parte da população mais desfavorecida economicamente, resultado do encerramento dos serviços de urgência nos Cuidados de Saúde Primários, da redução dos seus horários de abertura e da diminuição do número de profissionais destacados para esses serviços, associado ao brutal aumento das taxas moderadoras nas urgências hospitalares.
O Governo passou a fazer cobrar escandalosas taxas de co-pagamento dos cuidados de saúde, que ainda designa como taxas moderadoras, que no caso das urgências hospitalares variam entre 20 e 50 euros alegando que boa parte dos utentes que recorrem às urgências hospitalares deverão dirigir-se aos cuidados de saúde primários. Há notícias que comprovam a diminuição significativa do número de utentes que se dirigem aos hospitais como previsto.
Contudo, estão a fechar e anunciam-se novos encerramentos de SAPs/SASUs ou restrições dos seus horários, devido às restrições impostas pelo governo ao pagamento de horas extraordinárias aos profissionais que aí trabalham, casos de Maia, Paredes, Penafiel, Vila do Conde, Gondomar entre outros.
A gravidade da situação criada é reforçada pela diminuição de isenções, pelos aumentos dos transportes, pela diminuição de apoio dos transportes de doentes pelos bombeiros e pela diminuição da situação de conforto dos domicílios associado à diminuição do aquecimento para travar os custos da energia e do aumento do custo de vida em geral.
O Governo ao conduzir à diminuição do acesso aos cuidados de saúde e neste caso aos cuidados de urgência está a ser responsável por muitos utentes ficarem sem cuidados, com esperadas consequências diárias para a vida de uma parte da população desfavorecida.
Este atentado não pode continuar.
Apesar do crescimento das listas de espera o Governo anuncia que há médicos a mais nos hospitais. Ao diminuir o acesso aos cuidados de saúde vai conseguir demonstrar aquilo que anuncia, pois quando os utentes começam a faltar cada vez mais às consultas por falta de meios para comparecer, fica justificada a constatação de haver profissionais a mais nessa consulta.
A degradação das condições de trabalho leva à saída antecipada para a reforma de centenas de médicos (1300 em dois anos), a que se junta o despedimento de muitos enfermeiros, sendo esta situação responsável pela desqualificação de muitos serviços, pela redução dos seus efectivos e pela perda dos profissionais mais experientes conduzindo à diminuição de respostas do SNS ao nível da prestação de cuidados e por um previsível recuo dos resultados face aos obtidos anteriormente.
O anúncio da abertura de novos hospitais privados no distrito, assim como a promessa de entrega do Hospital de Santo António/Centro Hospitalar do Porto à Santa Casa da Misericórdia torna clara a orientação por parte deste Governo no mesmo rumo de anteriores, de destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O SNS tem existido apesar das permanentes agressões a que tem sido submetido, com o apoio da população e o empenho dos seus profissionais, é considerado um dos melhores a nível mundial e tem tido um papel relevante nas condições de saúde da nossa população.
Tendo à frente do Ministério da Saúde um homem ligado à banca e aos seguros de saúde, percebe-se que em curso esteja a preparação da liquidação do Serviço Nacional de Saúde e o crescimento desta área de negócio para o grande capital. Ao contrário do que tem sido afirmado, a estratégia do Governo não tem como preocupação com a sustentabilidade financeira do SNS, mas apenas o objectivo de retirar o Estado da prestação de cuidados, deixando espaço à intervenção dos grupos privados.
Considerando que em causa está a existência do Serviço Nacional de Saúde, tal como está inscrito na Constituição da República Portuguesa e que das alterações em curso podem resultar sérios problemas para a população do distrito, o PCP, através do seu Grupo Parlamentar, irá pedir explicações ao Ministério da Saúde e solicitar uma reunião com a Administração Regional de Saúde.
Porto, 12 de Janeiro de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Está a ser colocada em risco diariamente a vida de uma parte da população mais desfavorecida economicamente, resultado do encerramento dos serviços de urgência nos Cuidados de Saúde Primários, da redução dos seus horários de abertura e da diminuição do número de profissionais destacados para esses serviços, associado ao brutal aumento das taxas moderadoras nas urgências hospitalares.
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Redução do serviço de transportes públicos
Depois dos aumentos brutais de 2011 (os deste ano ainda estarão para vir em Fevereiro), anuncia-se outra “reestruturação” para poupar nas empresas e castigar os utentes. Um estudo da STCP para o Governo prevê que 57% dos percursos sofram alterações – ou porque acaba com a subcontratação à Gondomarense ( caso do 10, 55,68,69,804), seja porque reduz oferta de horários (803,805). Em vários casos de passagem do serviço para a Gondomarense, será com transbordo na “fronteira” com o Porto. Sem alterações mesmo, ficará só o 800, 801 e 806.
Se isto fosse para a frente, o que recusamos firmemente, Gondomar será mais uma vez o concelho da área metropolitana mais penalizado na mobilidade, depois de a linha Laranja do Metro ter ficado a meio de Fânzeres e a de Valbom-Gondomar continuar adiada.
Tal como em relação à anterior ”reestruturação” da STCP, o caminho é o protesto e a luta dos utentes.
Encerramento do SASU (Serviço de Atendimento em Situações de Urgência)
de Gondomar
Sem um Hospital público no concelho, Gondomar tem como hospitais de referência o de Valongo e o Hospital Sto. António, (apesar de o Hospital de S. João ficar nas imediações de Rio Tinto, a maior freguesia do concelho), obrigando a deslocações complicadas e muito tempo perdido pelos doentes e seus familiares, além dos custos inerentes.
Por tudo isto, a existência de SASU, a funcionar em Gondomar, todos os dias, depois do encerramento dos centros de saúde - das 20h às 23h e ao fim de semana e feriados, é fundamental para todas as situações de doença que ocorram nesse tempo e não requeiram soluções de urgência de recurso hospitalar.
Mas, mais uma vez as exigências das troikas, agora a pretexto de horas extraordinárias,
falam mais alto, por cima das necessidades das populações e pretendem decretar a extinção deste Serviço..
Rejeitando firmemente esta possibilidade, a Comissão Concelhia de Gondomar do PCP considera que ainda é possível travar esta medida. Para isso apela aos responsáveis autárquicos e aos utentes para que se unam contra mais este ataque ao direito à saúde das populações!
Câmara de Gondomar contribui para que o custo de vida aumente ainda mais para os Gondomarenses
A Câmara de Gondomar decidiu aumentar os preços de água e saneamento para 2012, em 5,68%. Os ramais de saneamento aumentam 4,35%. Isto quando é conhecido que a empresa “Águas de Gondomar, SA” teve lucros líquidos de 800 mil euros em 2009 e 1 milhão e 400 mil euros em 2010.
Também as tarifas de RSU vão aumentar em 2012. Para os consumidores domésticos o aumento é de 4,23% na parte fixa e de 5,12% na parte variável. Para os consumidores comerciais e industriais o aumento é de 4% na parte fixa e 4,44% na parte variável.
São aumentos superiores à “taxa de inflação” de 3,19%, prevista pelo governo.
O aumento nos resíduos sólidos, está claro, que é para fazer pagar aos munícipes a
privatização da recolha e transporte dos RSU. Dizem que é para aproximar as tarifas ao princípio do utilizador/pagador, mas a verdade nua e crua é que são aumentos para pagar os buracos da má gestão autárquica da outra troika, a maioria Valentim Loureiro/PSD/CDS.
O PCP procurará intervir institucionalmente na AR e na Autarquia no sentido de contrariar este rumo de empobrecimento da população e redução do serviço público. Apela à participação dos Gondomarenses na luta organizada como decisivo contributo de combate a esta política e a estas medidas.
Gondomar, 11 de Janeiro 2012
A Comissão Concelhia de Gondomar do PCP
Redução do serviço de transportes públicos
Depois dos aumentos brutais de 2011 (os deste ano ainda estarão para vir em Fevereiro), anuncia-se outra “reestruturação” para poupar nas empresas e castigar os utentes. Um estudo da STCP para o Governo prevê que 57% dos percursos sofram alterações – ou porque acaba com a subcontratação à Gondomarense ( caso do 10, 55,68,69,804), seja porque reduz oferta de horários (803,805). Em vários casos de passagem do serviço para a Gondomarense, será com transbordo na “fronteira” com o Porto. Sem alterações mesmo, ficará só o 800, 801 e 806.Se isto fosse para a frente, o que recusamos firmemente, Gondomar será mais uma vez o concelho da área metropolitana mais penalizado na mobilidade, depois de a linha Laranja do Metro ter ficado a meio de Fânzeres e a de Valbom-Gondomar continuar adiada.
Tal como em relação à anterior ”reestruturação” da STCP, o caminho é o protesto e a luta dos utentes.
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No passado dia 8 de Janeiro o Vereador da CDU, Pedro Carvalho, acompanhado de outros eleitos e activistas da CDU, visitou o Bairro Municipal de Fernão de Magalhães, onde verificou que as obras de reabilitação feitas há apenas quatro anos, começam já a apresentar sinais de degradação.
A visita foi realizada na sequência de diversas queixas que os moradores têm feito chegar ao gabinete de atendimento da CDU sobre a má qualidade das obras de recuperação. Nesta visita, vários moradores de diversos blocos mostraram as rachadelas já existentes em varandas já “recuperadas” e outros problemas como a entrada de águas pluviais nas caixas de correio e de humidade nas casas. Mas é sobretudo o estacionamento selvagem de veículos de fora, que invadem este espaço residencial durante a semana, que preocupa os moradores. São frequentes os casos de aparcamento selvagem sobre jardins e mesmo em frente das portas das habitações.
O Vereador da CDU criticou a requalificação de fachadas feita em alguns bairros sociais do Porto e de que o Bairro de Fernão de Magalhães era um exemplo e disse temer que o único propósito da câmara seja a sua demolição, o que levará a uma redução de oferta. Segundo afirmou Pedro Carvalho “a câmara está a parar a requalificação e ao mesmo tempo parece que o único propósito que tem para os bairros sociais é a demolição e isso preocupa-nos muito do ponto de vista da redução da oferta de habitação social na cidade”, apontando como exemplos os casos do Bairro dos CTT e do Bairro Rainha D. Leonor.
Pedro Carvalho adiantou ainda que na próxima reunião de câmara a CDU irá “apresentar 2 propostas de recomendação”, uma no sentido de “requalificar o bairro dos CTT” e outra decorrente da visita deste domingo ao bairro Fernão de Magalhães, sugerindo “avançar com o isolamento das habitações no rés-do-chão”.
No passado dia 8 de Janeiro o Vereador da CDU, Pedro Carvalho, acompanhado de outros eleitos e activistas da CDU, visitou o Bairro Municipal de Fernão de Magalhães, onde verificou que as obras de reabilitação feitas há apenas quatro anos, começam já a apresentar sinais de degradação.
A visita foi realizada na sequência de diversas queixas que os moradores têm feito chegar ao gabinete de atendimento da CDU sobre a má qualidade das obras de recuperação. Nesta visita, vários moradores de diversos blocos mostraram as rachadelas já existentes em varandas já “recuperadas” e outros problemas como a entrada de águas pluviais nas caixas de correio e de humidade nas casas.
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A coligação municipal PSD/CDS vai levar a cabo hoje (mais) uma iniciativa propagandistica para assinalar 10 anos da sua gestão da Câmara Municipal do Porto. A propósito deste tema, a CDU – Coligação Democrática Unitária sublinha as seguintes considerações:
Foram 10 anos de retrocesso para a cidade do Porto: desde 2002, os principais problemas sentidos pelos portuenses não foram resolvidos como ainda se viram agravados. Em 2012, o Porto é uma cidade que perdeu vitalidade, que se depara com um êxodo de habitantes sem precedentes (a perda de 7 habitantes por dia, de acordo com os Censos) e o progressivo envelhecimento da sua população, nomeadamente no seu Centro Histórico, em paralelo com o crescimento do encerramento de empresas e do desemprego, sobretudo ao nível do comércio tradicional e a par do agravamento das suas carências ao nível habitacional. Os portuenses anos tem vindo a ser progressivamente expropriados da sua cidade. A cidade está hoje mais pobre, mais desigual, com piores serviços públicos e menos democrática;
Neste período evidenciam-se as seguintes linhas de actuação política:
A alienação dos principais equipamentos e serviços municipais a privados, ao serviço dos interesses do grande capital com interesses na cidade e com a escolha de parceiros cuja fiabilidade veio a comprovar-se duvidosa: quando Rui Rio deixar a Câmara do Porto “os anéis” terão sido quase todos alienados, ficando para o futuro os compromissos e os encargos. Depois de ter atingido a maioria absoluta no mandato iniciado em 2005, a coligação PSD/CDS tem-se comportado como uma espécie Comissão Liquidatária do Município, procedendo à privatização ou à tentativa de privatização dos principais activos, nomeadamente a Empresa Municipal “Águas do Porto”, a recolha do lixo e da limpeza do espaço público, o estacionamento na via pública, o Mercado do Bolhão, o Mercado do Bom Sucesso, o Teatro Rivoli, a Pousada do Freixo, o Pavilhão Rosa Mota, o Mercado Ferreira Borges, entre outros, em paralelo com a delapidação do património imobiliário do município, com a entrega do mesmo a fundos imobiliários - negócio que tem sido ruinoso para a cidade. A actual gestão da Câmara do Porto tem-se sustentado em receitas extraordinárias decorrentes de privatizações e da venda do património do município, reduzindo a capacidade de gerar receitas próprias, encarecendo o custo de vida no Porto e reduzindo a qualidade dos serviços prestados;
Uma gestão anti-social: os processos de aumentos ilegais, abruptos e brutais das rendas dos bairros municipais, a política de redução da oferta de habitação social municipal, com a demolição de alguns bairros sem a perspectiva da construção de nova habitação social, a desresponsabilização do município em actuar perante situações da sua competência, como alguns casos de obras interiores das habitações e de requalificação dos espaços exteriores dos bairros municipais (ao nível do estacionamento e das zonas ajardinadas), são elucidativos nesta matéria. O recente exemplo do processo de venda a especuladores de reputação muito duvidosa do bairro do Aleixo, no quadro de uma campanha de estigmatização dos seus habitantes, é uma demonstração evidente da marca anti-social da actual gestão municipal do Porto. A coligação PSD/CDS preparara-se para fazer o mesmos noutros bairros, como o bairro Rainha D. Leonor, ou como agora é proposto, o denominado bairro dos CTT. Por outro lado, a aposta exclusivamente no investimento privado, por via da SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, na requalificação do Centro Histórico, tal como a CDU denunciou, tem-se demonstrado incapaz de travar o êxodo de habitantes, de contribuir para repovoar o Porto e para requalificar efectivamente o edificado. O continuado ataque aos trabalhadores municipais, sob a forma da privatização de serviços e equipamentos, mas também através da retirada de direitos, como é exemplo a tentativa de acabar com a atribuição do subsidio nocturno aos cantoneiros, e da cultura de um ambiente de medo e repressão, são também parte integrante da actual gestão da coligação municipal PSD/CDS;
Uma gestão anti-democrática: a imposição de um regulamento inconstitucional sobre propaganda política que proíbe a colocação de informação nas principais zonas e artérias da cidade por parte das forças políticas e sociais, a imposição de cláusulas censórias nos apoios municipais a produções de tipo artístico e cultural, a par com desrespeito pelos direitos dos eleitos e partidos da oposição, das estruturas representativas dos trabalhadores e das forças vivas, demonstram que o autoritarismo tem sido também um traço característico da coligação PSD/CDS;
Uma gestão baseada no mito do «equilíbrio das contas do município» e de um falso rigor orçamental, que resultou na aplicação de um verdadeiro plano de austeridade à cidade, com o corte no investimento municipal e nos direitos e remunerações dos trabalhadores municipais, a par com o crescimento das despesas com a concessão de serviços a privados, nomeadamente com a privatização de 50% da limpeza urbana, que custou mais 4,3 milhões de euros do que o previsto aos cofres municipais. O orçamento municipal de 2012 tem inscrito o valor do investimento mais baixo da última década, tendo vindo progressivamente a reduzir-se o peso das despesas de capital face às do funcionamento, o que revela uma gestão orçamental ineficiente e uma ausência de resposta aos problemas da cidade, ao mesmo tempo que os portuenses contribuem cada vez mais para o orçamento municipal. Em paralelo, o orçamento tem vindo a ser financiado também por receitas extraordinárias, resultantes sobretudo da venda de património e dos negócios das privatizações. Há gastos desproporcionais de verbas com o Gabinete de Informação e Comunicação e com as consultorias jurídicas externas. Perderam-se substanciais verbas comunitárias como os 7 milhões de euros para a requalificação do troço poente da Estrada da Circunvalação;
Uma gestão que estimulou a conflitualidade com as forças vivas da cidade, nomeadamente na área da cultura, e deixou ao abandono o movimento associativo popular, sem uma estratégia de dinamização e sem apoios. A opção tomada em relação ao Teatro Rivoli, que hoje se encontra transformado em sala de aluguer, e os prejuízos acumulados da Empresa Municipal Porto Lazer, que apenas serviram para promover grandes eventos de natureza publicitária como o Circuito da Boavista, são demonstrativos de uma opção política que confunde cultura com lazer e as dinâmicas do movimento associativo com a realização de eventos. Estas opções têm contribuído para o definhamento do movimento associativo, com o encerramento de colectividades centenárias e à conduziu à expulsão dos principais agentes culturais. Simultaneamente, esta coligação contribuiu para a liquidação de projectos da maior relevância, de que o abandono do Museu da Indústria é um exemplo;
Uma gestão concordante com as piores decisões com impacto no Porto dos sucessivos governos: no actual contexto de políticas nacionais de ataque às funções sociais do Estado e ao Poder Local Democrático, Rui Rio tem sido um Presidente de Câmara cúmplice das piores políticas com impacto na cidade da responsabilidade dos sucessivos governos, sejam do PS ou da coligação PSD/CDS. Os exemplos das sucessivas reestruturações da STCP, a colocação de portagens nas SCUT, a suspensão da expansão da rede metro, os cortes no serviço nacional de saúde, o fecho de esquadras e postos da PSP e do fecho de estações dos CTT demonstram isso mesmo. A posição de Rui Rio de defesa da extinção da maioria das freguesias da cidade e da transformação dos executivos municipais num “Conselho de Administração” com super-poderes para o presidente enquadra-se no ataque em curso às autarquias e à democracia local. Ao mesmo tempo, não se viu nenhuma acção reivindicativa junto a administração central para garantir mais investimentos ao nível dos orçamentos do estado e do QCA/QREN, de que é derradeiro exemplo o Mercado do Bolhão.
O facto de, em pleno século XXI, milhares de portuenses continuarem a viver em condições indignas, muitos dos quais em «ilhas», permanece uma marca da cidade. Este é o retrato de uma gestão que não se encontra nas páginas da Revista «Porto Sempre» e da TV Porto.
A CDU alerta os portuenses que os últimos anos de mandato da coligação PSD/CDS trarão uma nova ofensiva de propostas gravosas para cidade e que condicionaram as opções políticas de futuros executivos municipais. A situação impõe a mobilização dos portuenses para uma ruptura clara com as políticas de direita a nível local e a nível nacional, usando o seu direito ao protesto e à indignação, com a confiança que existem alternativas às políticas que está a ser seguidas.
Porto, 9 de Janeiro de 2012
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Foram 10 anos de retrocesso para a cidade do Porto: desde 2002, os principais problemas sentidos pelos portuenses não foram resolvidos como ainda se viram agravados. Em 2012, o Porto é uma cidade que perdeu vitalidade, que se depara com um êxodo de habitantes sem precedentes (a perda de 7 habitantes por dia, de acordo com os Censos) e o progressivo envelhecimento da sua população, nomeadamente no seu Centro Histórico, em paralelo com o crescimento do encerramento de empresas e do desemprego, sobretudo ao nível do comércio tradicional e a par do agravamento das suas carências ao nível habitacional. Os portuenses anos tem vindo a ser progressivamente expropriados da sua cidade. A cidade está hoje mais pobre, mais desigual, com piores serviços públicos e menos democrática;
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