Ao mesmo tempo que aumentam as dificuldades de acesso aos cuidados de saúde, por via dos maiores custos com as taxas moderadoras e medicamentos, cortam o apoio ao transporte de doentes e encerram mais serviços (centros de saúde, extensões de centros de saúde, SAP, serviços de urgência e outras valências hospitalares.
Para além do que pagam com os seus impostos, os portugueses suportam mais de 30% da despesa total em saúde – mais de 1300 euros em média por ano. Somos os que mais pagam na Europa!
Os resultados desta política são dramáticos para quem vive do seu salário ou pensão.
À frente do Ministério da Saúde está um homem ligado à banca e aos seguros de saúde, a preparar caminho para a liquidação do Serviço Nacional de Saúde e o crescimento desta área de negócio para o grande capital.
REJEITAR O PACTO DE AGRESSÃO
LUTAR POR UM PORTUGAL COM FUTURO
LUTAR POR UM PORTUGAL COM FUTURO
O aumento das taxas moderadoras é mais uma medida que o PS, o PSD e o CDS assinaram com a troika estrangeira. Um pacto que visa o agravamento da exploração e o empobrecimento do país para servir os interesses do grande capital.
É preciso rejeitar este rumo de desastre nacional, intensificar a luta, defender direitos, afirmar um Portugal com futuro.
A solução não é aumentar os custos para as famílias e injectar 5 mil milhões de euros no BPN, ou 12 mil milhões de euros na recapitalização da banca.
A solução é aumentar o investimento na saúde dos portugueses, melhorando as condições de vida da população.
DESFILE/PROTESTO A 6 DE JANEIRO
O caminho que nos apontam não é inevitável. Há alternativas ao aumento do custo de vida e ao afundamento do país!
Face à necessidade de responder à actual situação política e ao rumo de declínio imposto pela política de direita apoiada pelo PS, PSD e CDS, a DORP do PCP exorta as organizações a desenvolverem acções de denúncia de cada uma das medidas do Pacto de Agressão, promovendo o esclarecimento e a mobilização para a sua derrota. Neste quadro, decidiu convocar uma acção de protesto “contra o aumento do custo de vida, pela rejeição do pacto de agressão”, para o próximo dia 6 de Janeiro, pelas 17h30, com concentração na Praça da Batalha, seguida de desfile pela rua Santa Catarina. Esta acção contará com a presença de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, apelando-se à participação de todos os atingidos por esta política no desfile de protesto.
Porto, 27 de Dezembro de 2011
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP