O PCP apresentou Projecto de Resolução para o alargamento dos pontos de venda do Andante na Área Metropolitana do Porto Com a integração de todas as linhas no sistema Andante, é indispensável tornar o título em causa efetivamente acessível a toda a população, através do alargamento de lojas e pontos de venda Andante a todos os concelhos da AMP e a massificação de máquinas de venda.
A nova rede metropolitana de transporte rodoviário está anunciada para o dia 1 de Dezembro, após meses de sucessivos adiamentos.
A poucas horas da entrada em funcionamento, apesar de muita propaganda e diversas entrevistas de responsáveis políticos metropolitanos, continuam por disponibilizar aos utentes a maioria dos horários (em 12 dos 16 concelhos) e os poucos que já são públicos não estão suficientemente divulgados.
Acresce ainda um outro problema que decorre de atrasos na efectivação do sistema de controlo do serviço prestado pelos operadores, deixando os municípios e a Área Metropolitana do Porto sem reais condições de fiscalizar se os horários e carreiras estão efectivamente a ser cumpridos.
Estamos perante um processo que tem um problema de raiz, decorrente da opção errada de reduzir a STCP ao concelho do Porto e entregar a privados a operação nos restantes concelhos. A forma técnica e politicamente incapaz e incompetente como as Câmaras e a Área Metropolitana do Porto estão a conduzir o processo agrava tudo e acrescenta instabilidade à vida das pessoas.
A DORP do PCP reclama medidas urgentes para divulgação da informação em falta e exige que, perante a confusão a que a AMP nos conduziu, durante o mês de Dezembro coexistam o serviço actual e o novo serviço, permitindo um período de adaptação dos utentes à nova rede.
Está anunciado para amanhã, sexta-feira, uma “cerimónia de lançamento do concurso público internacional para a execução dos anteprojectos e desenvolvimento dos estudos de impacto ambiental” de 4 linhas de Metro do Porto (São Mamede, Trofa, Maia II, Gondomar II).
A DORP do PCP lembra que esta é a “enésima” vez que se anunciam estudos ou projectos – anteprojectos, no caso – para linhas estruturantes à mobilidade na região e que há muito deviam estar concluídas. Sendo necessários os estudos referidos, o que se coloca é a necessidade de perspectivar já no Orçamento do Estado para o próximo ano verbas que permitam a concretização destas linhas.
A solução política encontrada no país no final de 2015 permitiu interromper o rumo de desastre e afundamento nacional que vinha sendo imposto pelo governo PSD/CDS e alcançar importantes avanços, com relevo, entre outros, para a reversão da privatização da STCP. Enfrentando obstáculos e resistências, foi possível garantir no processo de reversão da privatização a inclusão de uma norma estatutária que impedia que a empresa delegasse em privados a sua missão. Após estes importantes passos, o governo PS, com apoio dos presidentes de Câmara da região, procedeu à intermunicialização desta empresa estratégica à mobilidade da Área Metropolitana do Porto.