Atrasos, problemas e dificuldades têm responsáveis
O processo de liberalização do sector da aviação, determinado pela União Europeia e aceite submissamente pelos governos nacionais, tem como objectivo a apropriação por multinacionais de todo o sector aéreo nacional – transporte aéreo, assistência em escala, gestão aeroportuária e controlo aéreo.
Desde a venda da ANA à multinacional Vinci, em 2012, decidida por um governo PSD/CDS e apoiada pelo PS, os sucessivos governos têm transportado para o sector aéreo nacional esse processo de liberalização. A concessão dos aeroportos nacionais à Vinci, subordina as necessidades operacionais às comerciais, com a Vinci a apropriar-se das Lojas Francas (que a TAP foi obrigada a vender) e os aeroportos transformados em enormes centros comerciais em prejuízo de infraestruturas essenciais ao seu bom funcionamento.