A DORP do PCP promove na próxima segunda-feira, dia 30 de Dezembro, uma jornada regional de esclarecimento e propaganda sob o lema “Transportes públicos - Aumentam os preços, baixam os serviços e sua qualidade”, denunciando um novo aumento para o início de 2014 (em três anos os transportes públicos aumentaram mais de 26%).
Alertando para os atrasos no desenvolvimento do projecto do metro do Porto e as inúmeras supressões de serviços e reduções de carreiras na STCP, esta jornada visa ainda esclarecer e apelar à defesa do serviço público de transportes para todos e à rejeição dos processos de privatização destas empresas.
A DORP do PCP promove na próxima segunda-feira, dia 30 de Dezembro, uma jornada regional de esclarecimento e propaganda sob o lema “Transportes públicos - Aumentam os preços, baixam os serviços e sua qualidade”, denunciando um novo aumento para o início de 2014 (em três anos o preço dos transportes públicos aumentou mais de 26%). Alertando para os atrasos no desenvolvimento do projecto do metro do Porto e as inúmeras supressões de serviços e reduções de carreiras na STCP, esta jornada visa ainda esclarecer e apelar à defesa do serviço público de transportes para todos e à rejeição dos processos de privatização destas empresas.
A propósito de eventuais declarações do Secretário-geral da associação luso galaica de municípios Eixo Atlântico, hoje divulgado pelo jornal Público, sobre as paragens do comboio Celta que faz o percurso Porto-Vigo, na linha do Minho, com várias paragens técnicas, designadamente em Viana do Castelo, onde fica quatro minutos, de portas fechadas, e sem que os passageiros possam entrar ou sair, afirmando que “esta situação só vai ser alterada após as eleições autárquicas”, a DORP do PCP reafirma:
1. É inadmissível que esta situação não só exista desde o início de Julho como ainda se continue a arrastar até finais de Setembro, quando não existem quaisquer razões técnicas que o justifiquem. As referidas declarações afirmando que “há pressões políticas para não dar trunfos a alguns autarcas, em detrimento de outros candidatos” confirma que esta questão é apenas política, o que se torna insustentável.
2. Assim, mais uma vez se insiste na urgente resolução do problema, transformando as paragens técnicas em paragens comerciais, para não sacrificar as populações aos jogos de interesses político-partidários, impondo-se, igualmente, uma clarificação por parte do Governo e da CP desta situação deplorável, que continua a causar grandes atrasos e constantes alterações de horários nos outros comboios, e está a afectar a vida de quem precisa de recorrer a este meio de transporte público.
07.08.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A propósito de eventuais declarações do Secretário-geral da associação luso galaica de municípios Eixo Atlântico, hoje divulgado pelo jornal Público, sobre as paragens do comboio Celta que faz o percurso Porto-Vigo, na linha do Minho, com várias paragens técnicas, designadamente em Viana do Castelo, onde fica quatro minutos, de portas fechadas, e sem que os passageiros possam entrar ou sair, afirmando que “esta situação só vai ser alterada após as eleições autárquicas”, a DORP do PCP reafirma: 1. É inadmissível que esta situação não só exista desde o início de Julho como ainda se continue a arrastar até finais de Setembro, quando não existem quaisquer razões técnicas que o justifiquem. As referidas declarações afirmando que “há pressões políticas para não dar trunfos a alguns autarcas, em detrimento de outros candidatos” confirma que esta questão é apenas política, o que se torna insustentável.
Hoje, dia 29 de Julho, uma delegação da CDU composta por Ilda Figueiredo, candidata à Presidência da Câmara de Viana do Castelo, Gonçalo Oliveira, membro da direção regional do Porto e do Comité Central do PCP e por Pedro Carvalho, Vereador e candidato à Presidência da Câmara do Porto, reuniu com representantes da REFER na Estação de Campanhã.
A reunião teve o intuito de abordar a modernização e eletrificação da Linha e nova ligação direta Porto-Vigo, denominada CELTA, tendo em conta todos os constrangimentos que esta está a causar ao nível do tráfego de passageiros inter-regional nomeadamente em Viana do Castelo, Barcelos e Valença, a par com as consequências nos movimentos pendulares com a cidade do Porto.
A CDU exige que o comboio direto faça as paragens devidas para assegurar a resposta de serviço público à população que utiliza a Linha do Minho, assim como garantir a devida rentabilização de uma ligação ferroviária. Tal é fundamental para o desenvolvimento do noroeste peninsular. Segundo a CDU pôde constatar, o comboio faz quatro paragens técnicas sem entrada/saída de passageiros, como acontece na Estação de Viana do Castelo, onde a circulação é interrompida por, pelo menos, quatro minutos, que permitiriam o fluxo de utentes. Confrontada com esta questão, a REFER não deu qualquer explicação.
A CDU considera que tem de haver os devidos investimentos na linha ferroviária para garantir que o tráfego de passageiros não continue a ser afetado e garantir o reforço do serviço público fundamental para garantir a coesão económica social e territorial indispensável para o desenvolvimento regional, não só da Área Metropolitana do Porto mas também da Região Norte.
A CDU compromete-se a intervir, quer no plano local, quer da Assembleia da República, no sentido de resolver os problemas hoje criados por esta manobra propagandística da coligação PSD/CDS, reiterando a prioridade ao investimento na ferrovia e à sua modernização como elemento fundamental para o desenvolvimento sustentável do país e como forma de garantir o direito à mobilidade de toda a população.
Porto, 29 de Julho de 2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Hoje, dia 29 de Julho, uma delegação da CDU composta por Ilda Figueiredo, candidata à Presidência da Câmara de Viana do Castelo, Gonçalo Oliveira, membro da direção regional do Porto e do Comité Central do PCP e por Pedro Carvalho, Vereador e candidato à Presidência da Câmara do Porto, reuniu com representantes da REFER na Estação de Campanhã.
Hoje é o último dia que o comboio parte do Porto para Vigo mantendo as
paragens em Ermesinde, Trofa, Famalicão, Nine, Barcelos, Barroselas, Viana do
Castelo, Âncora-Praia, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Tui, Porriño e
Redondela de Galícia.
De imediato, haverá uma redução do tempo de percurso já que a ligação
Porto-Vigo será directa, mas isto também quer dizer que importantes centros
populacionais e económicos serão excluídos da utilização deste meio de
transporte.
A linha Porto-Vigo chegou a ser considerada uma das prioridades no projecto
europeu da rede de alta velocidade tendo garantido um importante financiamento
comunitário no âmbito dos fundos de coesão e da linha específica de financiamento
às redes transeuropeias.
Apesar disso trata-se de uma linha obsoleta graças a um tempo de percurso
com duração de cerca de três horas e meia, carruagens com dezenas de anos e sem
condições para o transporte de passageiros. Mas as medidas anunciadas para
“melhorar” a linha estão a ajudar a acabar definitivamente com ela.
Para além disso, segundo as notícias vindas a público, o objectivo do governo
é alcançar – apenas em 2016 - uma ligação tipo Intercidades entre Porto e
Vigo. Trata-se de um objectivo de muito pouca ambição e visão, incapaz de
rentabilizar todas as potencialidades e de servir as reais necessidades da região e
do país.
A linha Porto-Vigo, além da sua modernização e electrificação e da sua
dotação com carruagens atractivas e confortáveis, precisa imperiosamente de
integrar a rede de bitola europeia, sob pena de correr o sério risco de ficar isolada
em termos de ligações ferroviárias ao resto da Europa.
É por isso que esta alteração não dá resposta às necessidades dos
utentes, que na passada sexta-feira ainda nem sequer dispunham de informação
sobre quais as alternativas de que podiam dispor para viajar até aos destinos
que agora são “riscados” da linha Porto-Vigo.
É inadmissível que o governo e a CP façam uma alteração desta dimensão
mantendo os utentes no escuro.
A DORP do PCP denuncia esta menorização da importância da ligação Porto-
Vigo para o desenvolvimento da região e para a dinamização da sua economia,
protesta contra o tratamento desrespeitoso dos utentes e reclama a revisão da
decisão tomada.
01.07.2013
A DORP do PCP
Hoje é o último dia que o comboio parte do Porto para Vigo mantendo asparagens em Ermesinde, Trofa, Famalicão, Nine, Barcelos, Barroselas, Viana do Castelo, Âncora-Praia, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Tui, Porriño e Redondela de Galícia. De imediato, haverá uma redução do tempo de percurso já que a ligação Porto-Vigo será directa, mas isto também quer dizer que importantes centros populacionais e económicos serão excluídos da utilização deste meio de transporte.