A Assembleia da República votou hoje Projectos de Resolução de vários Partidos sobre a construção da variante rodoviária à Estrada Nacional 14, entre os concelhos da Maia, Trofa e Famalicão. Uma proposta consensualizada ao longo de mais de 20 anos entre as populações, autarquias e forças vivas dos vários concelhos envolvidos. Há anos que é assim, mas há anos que se espera pela solução deste problema que estrangula o trânsito, dificulta o desenvolvimento económico e inferniza a vida a muitos dos que têm que atravessar esta estrada para as suas deslocações diárias.
Apesar de toda a mistificação com que o Governo tenta enganar os portugueses, o país enfrenta uma profunda crise económica, e a estagnação e o elevado número do desemprego, reclamam, não o corte, mas uma forte aposta no investimento público de qualidade, induzindo o investimento privado, promovendo a atividade dos sectores produtivos, o crescimento económico e a criação de emprego. Neste quadro, é indispensável o reforço do investimento público como fator determinante para a modernização e desenvolvimento do país, e como resposta necessária aos profundos problemas com que Portugal está confrontado, visando a dinamização do crescimento económico, o estimulo do aparelho produtivo nacional, a criação de emprego, incrementando o investimento em todas as suas dimensões e vertentes, na criação de equipamentos e serviços públicos vários, na reabilitação urbana, nos meios colocados à disposição do Poder Local, nos serviços de educação e de saúde, na indústria, no ambiente, na energia, nas comunicações – e evidentemente também na mobilidade, transportes e logística.
Devido aos atrasos no concurso para a subconcessão da Metro do Porto, Governo e ViaPorto chegaram recentemente a acordo para que o consórcio prolongasse a actual subconcessão até ao final do próximo mês de Março. A partir dessa data, espera o Governo, será já o novo operador da subconcessão a assegurar a exploração e manutenção do Metro.
Sucede que este prolongamento até Março da subconcessão com a ViaPorto não inclui a manutenção ferroviária, presentemente a cargo da EMEF (a empresa pública nacional) e Bombardier (o fabricante das composições).
- Tempo perdido, ilusões geradas, ausência de uma posição clara de oposição às intenções do Governo - Privatização dos transportes públicos pode e deve ser travada Teve lugar na passada sexta-feira uma reunião do Conselho Metropolitano do Porto, na qual foi apreciada a intenção do Governo PSD/CDS em avançar com a «concessão a privados» da STCP e de agravar os termos da concessão já em vigor da Metro do Porto. No final da referida reunião, foi tornada publica uma decisão na qual se reclama ao Governo a suspensão do actual processo em torno da STCP.