- Tempo perdido, ilusões geradas, ausência de uma posição clara de oposição às intenções do Governo - Privatização dos transportes públicos pode e deve ser travada Teve lugar na passada sexta-feira uma reunião do Conselho Metropolitano do Porto, na qual foi apreciada a intenção do Governo PSD/CDS em avançar com a «concessão a privados» da STCP e de agravar os termos da concessão já em vigor da Metro do Porto. No final da referida reunião, foi tornada publica uma decisão na qual se reclama ao Governo a suspensão do actual processo em torno da STCP.
No debate de urgência agendado pelo PCP na Assembleia da República, Jorge Machado afirmou que aquilo que o governo está a fazer nas empresas públicas de transportes no distrito do porto é revelador do crime económico e social que este governo está empenhado em desenvolver. ver mais
O PCP realizou hoje no Porto, no auditório da Junta de Freguesia de Massarelos, no Porto, uma audição parlamentar sob o lema “Mobilidade e Transportes – Em defesa do serviço público”. Participaram na iniciativa membros das organizações representativas dos trabalhadores da STCP e Metro do Porto, autarcas, representantes dos utentes e de diversas Associações; que entenderam partilhar a sua reflexão sobre a decisão do Governo de entregar a gestão da STCP e Metro do Porto aos grupos económicos privados, numa PPP apresentada como subconcessão. Em representação do Grupo Parlamentar do PCP estiveram presentes os deputados Bruno Dias, Diana Ferreira e Jorge Machado, acompanhados por Gonçalo Oliveira, membro da DORP e do Comité Central do PCP.
2ª feira, 22 de Setembro, às 15 horas, na Junta de Freguesia de Massarelos
Num momento em que a ofensiva do Governo e da política de direita coloca ameaças cada vez mais graves ao futuro dos trabalhadores e utentes dos transportes, à mobilidade como um direito e ao próprio desenvolvimento local e regional, em que é anunciada a entrega da gestão aos grupos económicos privados, numa PPP apresentada como subconcessão STCP/Metro do Porto, o Grupo Parlamentar do PCP considera de particular importância a reflexão e a intervenção das entidades representativas dos trabalhadores, dos utentes e das populações. A entrada é livre.