As notícias mais recentes sobre a reposição de voos pela TAP, com um número muito insuficiente a partir do Aeroporto do Porto não podem iludir, antes confirmam, a questão essencial: a necessidade de um efectivo controlo público da TAP, afirmando-a como companhia de “bandeira”, ao serviço do País e do seu desenvolvimento.
As últimas semanas deram um perigoso sinal de até onde sectores patronais estão dispostos a ir espezinhando os direitos dos trabalhadores, transformando as relações laborais numa verdadeira “lei da selva”.
O vírus pode matar, e é preciso evitar a sua propagação e defender todas as vidas, mas não podemos esquecer aqueles que têm a sua vida em risco de ser destruída porque perderam o emprego, o seu salário, perderam direitos individuais e colectivos.