PCP apresenta Projecto de Resolução que recomenda o prolongamento da linha Verde do Metro, entre o ISMAI e a Trofa, integre a 2.ª fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto.
Este Projecto será discutido na Assembleia da República na próxima sexta-feira, dia 20, juntamente com uma petição de cidadãos que exige a construção da linha de Metro até à Trofa.
PCP apresenta Projecto de Resolução que recomenda o prolongamento da linha Verde do Metro, entre o ISMAI e a Trofa, integre a 2.ª fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto. Este Projecto será discutido na Assembleia da República na próxima sexta-feira, dia 20, juntamente com uma petição de cidadãos que exige a construção da linha de Metro até à Trofa. ver Projecto de Resolução
1.Ontem, o governo voltou a pedir o adiamento da eleição do conselho de administração de uma empresa pública da região. Desta vez foi da Metro do Porto cujo mandato terminou ainda durante o último governo PS, numa expressão de desrespeito e falta de atenção para com a região, que não são um problema apenas deste governo PSD/CDS.
2.Face a esta situação, que não afecta unicamente a Metro do Porto – afecta também a STCP, APDL, SRU e, ao que tudo indica, também afectará a Casa da Música – e dadas as obvias consequências nefastas que daí ocorrem para importantes empresas/instituições da região; a DORP do PCP manifesta o seu firme repúdio pelo comportamento do Governo e exige a resolução deste impasse, encontrando os elementos capazes de assumir as responsabilidades nas referidas empresas/instituições numa perspectiva de serviço público e em prol do desenvolvimento regional.
3.A DORP do PCP denuncia ainda o comportamento dos autarcas e dos responsáveis regionais do PS, PSD e CDS neste processo. Ao longo dos anos Rui Rio, Mário Almeida, Guilherme Pinto e outros autarcas e PS, PSD e CDS têm tido uma postura de submissão para com as imposições da administração central, submetendo os interesses da população, da região e do país à obediência partidária e aos interesses de afirmação pessoal, ensaiando apenas algum protesto quando o governo é protagonizado por um partido diferente do seu.
4.PS, PSD e CDS-PP e os seus dirigentes regionais não se preocupam com o continuado desinvestimento no distrito por parte dos sucessivos governos, com gravíssimas consequências sociais, mas com quem vai ser protagonista na dança das cadeiras de que são comprovados especialistas.
5.A DORP do PCP alerta ainda para a manobra em curso – protagonizada pelos autarcas e dirigentes regionais do PS, PSD e CDS – para esconder o que verdadeiramente está subjacente ao posicionamento do governo: privatização total destas empresas, pondo em causa o interesse das populações, o desenvolvimento regional e o combate às assimetrias. Mais do que os nomes, importam as políticas e a salvaguarda do património e dos serviços públicos da região.
Porto, 30 de Março de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
1.Ontem, o governo voltou a pedir o adiamento da eleição do conselho de administração de uma empresa pública da região. Desta vez foi da Metro do Porto cujo mandato terminou ainda durante o último governo PS, numa expressão de desrespeito e falta de atenção para com a região, que não são um problema apenas deste governo PSD/CDS.
Realiza-se hoje uma Acção Nacional do PCP «contra o aumento de preços nos transportes», por todo o país, com contacto com utentes e distribuição de documentos.
Neste âmbito, foi hoje realizada uma acção de contacto com os utentes na Estação de Metro da Trindade, em que se destacou o ataque em curso aos utentes e aos trabalhadores deste sector.
A Região do Porto precisa de mais e melhores transportes públicos. O que o governo está a fazer é precisamente o contrário: aumentar preços, reduzir serviços e despedir trabalhadores.
Os aumentos que hoje entram em vigor espelham uma política injusta e desmascaram a propaganda do governo. Os reformados e os estudantes são os mais atingidos com aumentos dos passes que atingem os 60%.
Só a luta dos trabalhadores e das populações pode travar este rumo de declínio e derrotar o Pacto de Agressão que o PS, o PSD e o CDS assinaram com a Troika estrangeira. Por isso, a DORP do PCP apela à participação de todos na Manifestação que a CGTP convocou para o próximo dia 11 de Fevereiro, no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Realiza-se hoje uma Acção Nacional do PCP «contra o aumento de preços nos transportes», por todo o país, com contacto com utentes e distribuição de documentos. Neste âmbito, foi hoje realizada uma acção de contacto com os utentes na Estação de Metro da Trindade, em que se destacou o ataque em curso aos utentes e aos trabalhadores deste sector.
A DORP do PCP promoveu ontem um Mandato Aberto sobre transportes, com a presença dos deputados do PCP eleitos pelo distrito do Porto, no qual avaliou a situação dos Transportes no quadro do PET- Plano Estratégico de Transportes, tendo reunido com Sindicatos e Comissões de Trabalhadores da STCP, CP, REFER e Metro do Porto. Realizaram-se também, reuniões com as Administrações da STCP, Metro do Porto e com o Conselho Executivo da Autoridade Metropolitana de Transportes.
Nestas reuniões confirmaram-se as preocupações do PCP quanto à contínua redução dos postos de trabalho na STCP, cuja administração admitiu reduzir/despedir em 2012 mais 200 trabalhadores, o equivalente a uma redução de 15% do quadro de pessoal. No Sector Ferroviário a redução de trabalhadores também continua, destacando-se aqui o encerramento da EMEF (oficinas de manutenção) em Guifões, Matosinhos. No Metro do Porto as principais preocupações referidas prendem-se com as consequências do alargamento dos horários de trabalho.
A par da redução de postos de trabalho está a transferência de importantes linhas para o sector privado, a redução de comboios e alteração de horários. São medidas penalizadoras que vão agravar duramente a vida dos utentes e que acrescem ao aumento brutal dos tarifários decretados pelo governo que, segundo foi admitido pelos próprios conselhos de administração, pode levar à quebra na utilização dos transportes públicos.
As propostas contidas no chamado “Relatório Adequação da oferta da Rede de Transportes Públicos da Área Metropolitana do Porto” e que estão na base das medidas gravosas que as empresas estão a tomar, são propostas que encaixam nas políticas de sucessivos governos para a privatização de empresas do Sector Público de Transportes.
O PCP prosseguirá com a sua intervenção na denúncia dos objectivos que norteiam o governo neste ataque ao serviço público de transportes, pela garantia de uma rede pública de transportes capaz de satisfazer as necessidades de quem vive, estuda e trabalha na região e apela à população para que lute e resista contra mais esta ofensiva, pela rejeição do pacto de agressão e por um Portugal com futuro.
A DORP do PCP promoveu ontem um Mandato Aberto sobre transportes, com a presença dos deputados do PCP eleitos pelo distrito do Porto, no qual avaliou a situação dos Transportes no quadro do PET- Plano Estratégico de Transportes, tendo reunido com Sindicatos e Comissões de Trabalhadores da STCP, CP, REFER e Metro do Porto. Realizaram-se também, reuniões com as Administrações da STCP, Metro do Porto e com o Conselho Executivo da Autoridade Metropolitana de Transportes. Nestas reuniões confirmaram-se as preocupações do PCP quanto à contínua redução dos postos de trabalho na STCP, cuja administração admitiu reduzir/despedir em 2012 mais 200 trabalhadores, o equivalente a uma redução de 15% do quadro de pessoal. No Sector Ferroviário a redução de trabalhadores também continua, destacando-se aqui o encerramento da EMEF (oficinas de manutenção) em Guifões, Matosinhos. No Metro do Porto as principais preocupações referidas prendem-se com as consequências do alargamento dos horários de trabalho.