A sete de Dezembro de 2002 foi inaugurada a primeira linha do Metro do Porto, entre a Trindade e Senhor de Matosinhos. Passam amanhã 10 anos desta data, tendo hoje este projecto seis linhas que abrangem sete concelhos.
Estes 10 anos de funcionamento do Metro do Porto permitiram revolucionar a mobilidade na área metropolitana do Porto, aproximar populações, reduzir tempos de duração dos movimentos pendulares e melhorar a qualidade de vida.
Mas este é um período que fica também marcado pela incompetência e discriminação dos sucessivos governos do PS e do PSD/CDS, como comprova:
·a alteração para uma gestão centralizada deste projecto metropolitano por parte do anterior Governo PS, com a cumplicidade de Rui Rio e dos restantes presidentes de Câmara da Região;
·o sucessivo adiamento da concretização de novas ligações há muito prometidas, sendo o exemplo mais gritante o atraso na ligação ao concelho da Trofa, que há mais de uma década foi privado de uma linha de caminho de ferro;
·o deliberado processo de subfinanciamento que os sucessivos governos promoveram, para depois entregarem a concessão da empresa a privados, promovendo um brutal endividamento junto da banca privada, ficando a dívida à responsabilidade do Estado;
·a recusa em resolver os problemas de financiamento das novas linhas e o não aproveitamento de fundos comunitários, mesmo perante as propostas apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PCP;
·as muitas “novelas” em torno da nomeação dos conselhos de administração, onde as lutas pelos lugares são a prioridade de PS, PSD e CDS, em prejuízo do interesse da região e das populações.
Amanhã, a propósito dos 10 anos do Metro do Porto, está anunciada a vinda do Secretário de Estado dos Transportes ao Porto. Se o Governo tivesse em conta os interesses da região e do país, este governante deveria aproveitar a oportunidade para anunciar o cumprimento dos compromissos de desenvolvimento do projecto há muito prometidos e garantir que as empresas Metro do Porto e STCP não vão ser privatizadas. Tal possibilidade, contraditória com a orientação política do Governo, deve ser uma reivindicação da Junta Metropolitana, dos autarcas e das forças vivas da região.
A DORP do PCP reafirma a sua posição de defesa do desenvolvimento deste projecto, rejeitando os objectivos de privatização declarados pelo governo, pugnando por um serviço público de transportes ao serviço do povo, que promova a qualidade de vida, salvaguarde as necessidades de desenvolvimento da região e os postos de trabalho dos seus trabalhadores.
06.12.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A sete de Dezembro de 2002 foi inaugurada a primeira linha do Metro do Porto, entre a Trindade e Senhor de Matosinhos. Passam amanhã 10 anos desta data, tendo hoje este projecto seis linhas que abrangem sete concelhos.Estes 10 anos de funcionamento do Metro do Porto permitiram revolucionar a mobilidade na área metropolitana do Porto, aproximar populações, reduzir tempos de duração dos movimentos pendulares e melhorar a qualidade de vida.
Mas este é um período que fica também marcado pela incompetência e discriminação dos sucessivos governos do PS e do PSD/CDS, como comprova:
· a alteração para uma gestão centralizada deste projecto metropolitano por parte do anterior Governo PS, com a cumplicidade de Rui Rio e dos restantes presidentes de Câmara da Região;
· o sucessivo adiamento da concretização de novas ligações há muito prometidas, sendo o exemplo mais gritante o atraso na ligação ao concelho da Trofa, que há mais de uma década foi privado de uma linha de caminho de ferro;
· o deliberado processo de subfinanciamento que os sucessivos governos promoveram, para depois entregarem a concessão da empresa a privados, promovendo um brutal endividamento junto da banca privada, ficando a dívida à responsabilidade do Estado;
· a recusa em resolver os problemas de financiamento das novas linhas e o não aproveitamento de fundos comunitários, mesmo perante as propostas apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PCP;
· as muitas “novelas” em torno da nomeação dos conselhos de administração, onde as lutas pelos lugares são a prioridade de PS, PSD e CDS, em prejuízo do interesse da região e das populações.
Amanhã, a propósito dos 10 anos do Metro do Porto, está anunciada a vinda do Secretário de Estado dos Transportes ao Porto. Se o Governo tivesse em conta os interesses da região e do país, este governante deveria aproveitar a oportunidade para anunciar o cumprimento dos compromissos de desenvolvimento do projecto há muito prometidos e garantir que as empresas Metro do Porto e STCP não vão ser privatizadas. Tal possibilidade, contraditória com a orientação política do Governo, deve ser uma reivindicação da Junta Metropolitana, dos autarcas e das forças vivas da região.
A DORP do PCP reafirma a sua posição de defesa do desenvolvimento deste projecto, rejeitando os objectivos de privatização declarados pelo governo, pugnando por um serviço público de transportes ao serviço do povo, que promova a qualidade de vida, salvaguarde as necessidades de desenvolvimento da região e os postos de trabalho dos seus trabalhadores.
06.12.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP