O Deputado Jorge Machado participou hoje numa audição parlamentar sobre as propostas de alteração à legislação laboral apresentadas pelo Governo. Na Audição participaram dirigentes sindicais e membros de comissões de trabalhadores do sector público e do sector privado, dos vários sectores de actividade.
O agravamento da exploração – eixo central do pacto de agressão estabelecido por PS, PSD e CDS-PP com o FMI, a UE e o BCE – tem uma forte expressão na prática de ataque aos direitos dos trabalhadores e no processo de revisão da legislação laboral.
Os trabalhadores da Cerâmica Valadares realizaram hoje uma marcha de protesto contra os salários em atraso entre as instalações da empresa e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
O PCP, solidário com a luta daqueles trabalhadores, fez-se representar por António Gonçalves da Comissão Concelhia de Gaia e da DORP e pelo eleito Municipal Jorge Sarabando, declarou o apoio na defesa dos direitos dos trabalhadores, apelou à unidade de todos os trabalhadores da fábrica e afirmou a solidariedade, justeza e necessidade da luta dos trabalhadores.
O Grupo Parlamentar do PCP havia já questionado o governo sobre este problema, em pergunta dirigida ao Ministério da Economia. (ver pergunta)
Os trabalhadores da Cerâmica Valadares realizaram hoje uma marcha de protesto contra os salários em atraso entre as instalações da empresa e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.O PCP, solidário com a luta daqueles trabalhadores, fez-se representar por António Gonçalves da Comissão Concelhia de Gaia e da DORP e pelo eleito Municipal Jorge Sarabando, declarou o apoio na defesa dos direitos dos trabalhadores, apelou à unidade de todos os trabalhadores da fábrica e afirmou a solidariedade, justeza e necessidade da luta dos trabalhadores. O Grupo Parlamentar do PCP havia já questionado o governo sobre este problema, em pergunta dirigida ao Ministério da Economia. (ver pergunta)
1. A DORP do PCP saúda os mais de 3 milhões de trabalhadores que em todo o país aderiram à Greve Geral de 24 de Novembro de 2011, exigindo outra política, por um Portugal com futuro, só possível com a rejeição do Pacto de Agressão. A DORP do PCP destaca a grande adesão no distrito do Porto, superior a anteriores greves gerais.
2. Esta Greve Geral teve no distrito elevadas adesões de trabalhadores efectivos e precários; do sector privado (com centenas de empresas e locais de trabalho com adesões acima dos 70% no sector da Metalurgia, da Construção Civil, da Hotelaria, do Comércio e dos Serviços) e do sector publico (com cerca de uma centena de serviços das autarquias encerrados ou fortemente condicionados; várias repartições de Finanças, da Segurança Social, Escolas, Centros de Saúde e Hospitais encerrados).
3. A unidade e luta dos trabalhadores dos transportes do distrito do Porto foi determinante para o êxito dos resultados da Greve Geral nas empresas deste sector. Só a forte consciência dos trabalhadores dos transportes e a determinação de resistir e lutar contra estas políticas permitiu resultados acima dos 90% em empresas como os STCP, o Metro do Porto, a REFER, a EMEF e a CP, bem como para superar todas as manobras de chantagem e intimidação de que foram alvo particular com a imposição de “serviços mínimos” violadores do direito à Greve, ameaças e “apelos” públicos das chefias.
4. A combatividade, a consciência de classe, o empenho e dedicação de dirigentes, delegados e activistas sindicais, no trabalho preparatório e nos piquetes de greve – onde assumiram papel de destaque muitas dezenas jovens – foram determinante para o esclarecimento dos trabalhadores e a denuncia das várias chantagens de que os trabalhadores têm sido alvo.
5. A rejeição destas políticas pela generalidade da população e a disponibilidade de prosseguir a luta pelo emprego, pelos salários, pelo desenvolvimento do país e contra as injustiças é cada vez mais mobilizadora de amplas camadas e sectores da sociedade que não se revêem nestas políticas, como ficou expresso na participação de jovens, trabalhadores e reformados na grande concentração de ontem, promovida pela União de Sindicatos do Porto da CGTP-IN, na Praça da Liberdade, no Porto.
6. A DORP do PCP exorta os trabalhadores, a juventude e a população em geral a rejeitarem o caminho de afundamento do país que o governo PSD/CDS, com apoio do PS e do Presidente da República vêm impondo, e que desenvolvam, multipliquem e intensifiquem a luta contra todas e cada uma das medidas do Pacto de Agressão. Neste sentido, esta Greve Geral foi um importante contributo, não apenas para a resposta presente às políticas de direita, mas também para forjar as condições para o desenvolvimento da resposta reivindicativa no caso de o Governo, as Troikas Nacional e internacional, o Presidente da República e o patronato insistirem no agravamento das injustiças.
7. O País não está condenado, existem alternativas. A alternativa que o PCP propõe ao povo é a concretização de uma política patriótica e de esquerda, que imponha uma efectiva renegociação da dívida (nos seus prazos, juros e montantes), que aumente os salários e as pensões, combata a precariedade e afirme os direitos dos trabalhadores. Uma política que defenda a produção nacional e apoie as micro, pequenas e médias empresas. Uma política que ponha fim às privatizações e recupere para o Estado os sectores básicos e estratégicos da economia e efective uma real taxação do capital financeiro.
Porto, 25 de Novembro de 2011
A DORP do PCP
DORP do PCP saúda os trabalhadorese apela à intensificação da luta
1. A DORP do PCP saúda os mais de 3 milhões de trabalhadores que em todo o país aderiram à Greve Geral de 24 de Novembro de 2011, exigindo outra política, por um Portugal com futuro, só possível com a rejeição do Pacto de Agressão. A DORP do PCP destaca a grande adesão no distrito do Porto, superior a anteriores greves gerais.
2. Esta Greve Geral teve no distrito elevadas adesões de trabalhadores efectivos e precários; do sector privado (com centenas de empresas e locais de trabalho com adesões acima dos 70% no sector da Metalurgia, da Construção Civil, da Hotelaria, do Comércio e dos Serviços) e do sector publico (com cerca de uma centena de serviços das autarquias encerrados ou fortemente condicionados; várias repartições de Finanças, da Segurança Social, Escolas, Centros de Saúde e Hospitais encerrados).
Centenas de trabalhadores da STCP desfilaram pelas ruas do Porto terminando com um grande plenário junto à Câmara Municipal do Porto. Os trabalhadores lutam contra a privatização da STCP, contra o congelamento dos salários e do Acordo de Empresa. No final do plenário foi entregue ao Presidente da Junta Metropolitana do Porto o conjunto de reivindicações provadas por unanimidade. O PCP sempre esteve solidário com esta luta dos trabalhadores.