Termina amanhã a quinzena de luta definida pela CGTP, tendo envolvido os diversos sindicatos no contacto com trabalhadores e em acções de luta em defesa dos direitos, contra o bloqueio à contratação colectiva e as alterações ao código do trabalho.
Após as acções do sector Têxtil, da Hotelaria e do Comércio no período da manhã, realizou-se esta tarde uma tribuna pública promovida pela União de Sindicatos do Porto, seguida de desfile para o Ministério do Trabalho onde foi entregue uma resolução aprovada pelos activistas presentes.
Uma delegação da DORP do PCP esteve presente afirmando a solidariedade e o comprometimento do PCP com a luta dos trabalhadores.
Termina amanhã a quinzena de luta definida pela CGTP, tendo envolvido os diversos sindicatos no contacto com trabalhadores e em acções de luta em defesa dos direitos, contra o bloqueio à contratação colectiva e as alterações ao código do trabalho. Após as acções do sector Têxtil, da Hotelaria e do Comércio no período da manhã, realizou-se esta tarde uma tribuna pública promovida pela União de Sindicatos do Porto, seguida de desfile para o Ministério do Trabalho onde foi entregue uma resolução aprovada pelos activistas presentes. Uma delegação da DORP do PCP esteve presente afirmando a solidariedade e o comprometimento do PCP com a luta dos trabalhadores.
Foram recentemente divulgados os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional relativos aos inscritos nos Centros de Emprego no mês de Maio de 2012 dos quais destacamos os seguintes elementos:
· A taxa de desemprego calculada com base nos dados disponíveis – IEFP e INE – apesar de ficar longe de quantificar todos os desempregados no distrito do Porto, atinge 15,4% da população activa, valor muito superior à média nacional de 11,4%.
· Em comparação com o período homólogo do ano passado, o desemprego cresce em todos os concelhos do distrito do Porto num valor médio de 18,5%, sendo os casos mais alarmantes Penafiel e Matosinhos, ambos com uma variação relativa superior a 30%.
· Matosinhos quase suplanta o concelho de Vila Nova de Gaia - que tem quase o triplo da população activa - no aumento em termos absolutos de novos inscritos nos Centros de Emprego: 2.925 novos inscritos no período de um ano, contra os 2.974 de Vila Nova de Gaia.
· Na comparação homóloga, Penafiel regista o maior aumento no desemprego de longa duração em termos relativos (14,9%) e em termos absolutos só é ultrapassado por Gondomar com 474 novos desempregados de longa duração e Matosinhos com 290.
Estes dados confirmam o caminho de afundamento do Pacto de Agressão que este governo - com um ano de existência - assume cumprir. É por isso inteiramente oportuna e justificada a moção de censura ao pacto de agressão, ao governo e à política de direita que o PCP anunciou.
Exige-se que na actual situação económica e social se assuma uma ruptura e uma mudança de políticas, só possíveis pela rejeição do pacto de agressão que o PS, o PSD e o CDS assinaram com a Troika estrangeira. Uma ruptura e mudança que aposte na economia nacional, através da promoção da produção nacional, valorização dos salários e pensões, para criação de emprego e de riqueza.
Porto, 16 de Junho de 2011
Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Foram recentemente divulgados os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional relativos aos inscritos nos Centros de Emprego no mês de Maio de 2012 dos quais destacamos os seguintes elementos: · A taxa de desemprego calculada com base nos dados disponíveis – IEFP e INE – apesar de ficar longe de quantificar todos os desempregados no distrito do Porto, atinge 15,4% da população activa, valor muito superior à média nacional de 11,4%.
A DORP do PCP saúda os trabalhadores portugueses pela construção e concretização da Greve Geral de ontem que, convocada pela CGTP-IN, assumiu uma elevada expressão no distrito do Porto e uniu diversos sectores e camadas no protesto, na luta e na exigência de uma ruptura com o rumo de “empobrecimento e exploração” assumido pelos executantes da política de direita e consagrado no pacto de agressão assinado pelo PS, o PSD e o CDS com a troika estrangeira.
A DORP do PCP saúda também a União de Sindicatos do Porto pelo papel que teve na divulgação e realização da greve, pela organização da grande e combativa concentração e desfile para a Praça dos Leões, que forçou o Primeiro-ministro a uma entrada envergonhada na Reitoria da Universidade do Porto, fugindo ao protesto e à indignação dos milhares de trabalhadores que se concentravam naquele local.
A DORP do PCP saúda e destaca o papel dos militantes comunistas e das organizações do Partido, pelo seu envolvimento e papel activo no êxito desta jornada de luta.
Foi uma Greve Geral de grandes dimensões, com grande impacto e adesões de muito significativas.
Esta jornada de luta, ao nível da indústria, teve expressões significativas em vários sectores e empresas, como são exemplos a Sakti, a Groz Bekert, a CaetanoBus, a Socometal, a Camo.
No sector dos transportes registou adesões em várias operadoras rodoviários privadas e uma grande adesão na STCP, com mais de 90% de adesão na Madrugada e uma adesão global de 80%. No Metro do Porto, com adesão superior a 90%, verificou-se o funcionamento muito condicionado e apenas em dois troços e a ausência de ligação aos concelhos de Gondomar, da Maia, da Póvoa de Varzim, de Vila do Conde, ao centro de Matosinhos e ao Aeroporto. Na CP atingiu-se uma greve total no período da noite e uma adesão global superior a 95%.
Os pescadores do cerco tiveram uma adesão total à greve, nos vários portos do distrito do Porto.
Na administração local, com dezenas de serviços fechados ou fortemente afectados em vários concelhos (Porto, Matosinhos, Gondomar, Gaia, Santo Tirso…) e muitas Juntas de Freguesia encerradas.
Também na administração central as implicações de uma importante adesão de trabalhadores fizeram-se sentir com o cancelamento de centenas de Consultas e no encerramento dos Blocos Operatórios dos principais Hospitais, no encerramento de escolas, creches e jardins de infância, bem como na afectação do funcionamento de repartições de Finanças e departamentos da Segurança Social e do Ministério da Justiça.
Ao nível da hotelaria, restauração, comércio e serviços, foram dezenas os locais de trabalho do distrito com adesões totais ou muito significativas, destacando-se as cantinas dos Hospitais de São João e Pedro Hispano, a cantina da RTP-Porto, as lojas Worten e Calzedonia do ViaCatarina, a logística do Continente e a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim.
O impacto da adesão à greve no sector da construção civil e do mobiliário foi notado em muitas empresas de pequena e grande dimensão, registando-se adesões superiores a 60% em mais de 50 empresas deste sector, no distrito do Porto.
O sector dos correios teve adesões significativas em vários pontos do distrito, nomeadamente nos concelhos do Porto, Gaia, Marco de Canavezes e Valongo.
Vários Balcões da Caixa Geral de Depósitos estiveram encerrados, registando-se uma adesão global de 50% dos trabalhadores no grande Porto.
A DORP do PCP destaca o facto desta greve se ter realizado num momento em que o desemprego e a precariedade atingem os seus maiores índices de sempre, de ter sido marcada por uma grande campanha de silenciamento e desvalorização nos órgãos de comunicação social e por deploráveis campanhas de intimidação, condicionamento, ameaça e repressão – tanto na fase preparatória como no próprio dia da Greve Geral.
Por tudo isto, a Greve Geral foi uma grande jornada de luta, onde trabalhadores efectivos e precários, do sector público e privado, lutaram contra o pacote legislativo do governo e pela rejeição do pacto de agressão. Uma jornada onde os jovens trabalhadores assumiram um papel destacado no esclarecimento, na mobilização e na sua construção, assumindo posturas de grande coragem e combatividade nos locais de trabalho e nos piquetes de greve, prestigiando-se e prestigiando o movimento sindical unitário.
No dia 22 de Março, os trabalhadores do distrito do Porto e do país recusaram o empobrecimento, a exploração e o desemprego. Disseram que não aceitavam este rumo de afundamento do país e exigiram a rejeição do pacto de agressão. Afirmaram a disponibilidade para prosseguir a luta contra a tentativa do governo de roubar salários e direitos, por os trabalhadores a trabalhar mais por menos dinheiro, facilitar e embaratecer os despedimentos.
A DORP do PCP reafirma a sua solidariedade para com os trabalhadores e a sua determinação em tudo fazer para que as intenções do governo não se concretizem, apelando à unidade e à luta dos trabalhadores, dos democratas e patriotas, pela democracia e o socialismo, por emprego, direitos e justiça social.
Porto, 23 de Março de 2012
A DORP do PCP
A DORP do PCP saúda os trabalhadores portugueses pela construção e concretização da Greve Geral de ontem que, convocada pela CGTP-IN, assumiu uma elevada expressão no distrito do Porto e uniu diversos sectores e camadas no protesto, na luta e na exigência de uma ruptura com o rumo de “empobrecimento e exploração” assumido pelos executantes da política de direita e consagrado no pacto de agressão assinado pelo PS, o PSD e o CDS com a troika estrangeira. A DORP do PCP saúda também a União de Sindicatos do Porto pelo papel que teve na divulgação e realização da greve, pela organização da grande e combativa concentração e desfile para a Praça dos Leões, que forçou o Primeiro-ministro a uma entrada envergonhada na Reitoria da Universidade do Porto, fugindo ao protesto e à indignação dos milhares de trabalhadores que se concentravam naquele local.
O PCP tem vindo a denunciar vários atropelos aos direitos dos trabalhadores e as ilegalidades que são cometidas por inúmeras empresas e entidades privadas e públicas do distrito. Nos últimos 3 meses chegaram ao conhecimento do PCP vários destes casos, que têm merecido a intervenção e denúncia política.
Denunciamos 15 situações de entidades e empresas do distrito, com base em informação apenas dos últimos 3 meses.
(ver texto da conferencia de imprensa)
(ver 15 exemplos de empresas que não cumprem a Lei)
O PCP tem vindo a denunciar vários atropelos aos direitos dos trabalhadores e as ilegalidades que são cometidas por inúmeras empresas e entidades privadas e públicas do distrito. Nos últimos 3 meses chegaram ao conhecimento do PCP vários destes casos, que têm merecido a intervenção e denúncia política. Denunciamos 15 situações de entidades e empresas do distrito, com base em informação apenas dos últimos 3 meses. ver texto da conferência de imprensa ver 15 exemplos de empresas que não cumprem a Lei