Os trabalhadores do Bingo de Salgueiros, em conjunto com o Sindicato da Hotelaria do Norte, realizaram no passado dia 15 uma concentração junto das instalações da empresa, denunciando o papel que o Governo teve no despedimento de cerca de 40 trabalhadores e exigindo a sua reintegração.
O Governo encerrou o Bingo de Salgueiros em 20 de Outubro através de despacho da Secretaria de Estado do Turismo – mandando 93 trabalhadores para o desemprego – e promoveu um concurso que entregou a sala de jogos a um novo consórcio. Este, por sua vez, contratou trabalhadores do Bingo Brasília, alguns do Bingo de Salgueiros e trabalhadores novos, deixando os restantes na incerteza de serem reintegrados ou não, uma vez que a direcção não deu resposta às perguntas do sindicato e trabalhadores.
Uma delegação do PCP composta por Jorge Machado, deputado na Assembleia da República e Ana Valente, membro da DORP do PCP, esteve com os trabalhadores e juntos viram levar à Assembleia da República esta situação.
Sindicato e trabalhadores comprometeram-se a continuar a luta pelo trabalho com direitos e a sua reintegração no Bingo de Salgueiros
Os trabalhadores do Bingo de Salgueiros, em conjunto com o Sindicato da Hotelaria do Norte, realizaram no passado dia 15 uma concentração junto das instalações da empresa, denunciando o papel que o Governo teve no despedimento de cerca de 40 trabalhadores e exigindo a sua reintegração. O Governo encerrou o Bingo de Salgueiros em 20 de Outubro através de despacho da Secretaria de Estado do Turismo – mandando 93 trabalhadores para o desemprego – e promoveu um concurso que entregou a sala de jogos a um novo consórcio. Este, por sua vez, contratou trabalhadores do Bingo Brasília, alguns do Bingo de Salgueiros e trabalhadores novos, deixando os restantes na incerteza de serem reintegrados ou não, uma vez que a direcção não deu resposta às perguntas do sindicato e trabalhadores. Uma delegação do PCP composta por Jorge Machado, deputado na Assembleia da República e Ana Valente, membro da DORP do PCP, esteve com os trabalhadores e juntos viram levar à Assembleia da República esta situação.Sindicato e trabalhadores comprometeram-se a continuar a luta pelo trabalho com direitos e a sua reintegração no Bingo de Salgueiros
A DORP do PCP saúda a grandiosa participação de trabalhadores de milhares de locais de trabalho do distrito do Porto na Greve Geral de 14 de Novembro, uma das maiores até hoje realizadas. Uma participação que envolveu trabalhadores precários e efectivos, do sector privado e do sector público que se uniram numa clara afirmação de que é preciso acabar com este Governo e com estas políticas de direita, antes que elas acabem com o país.
A DORP do PCP destaca:
- A adesão impressionante dos trabalhadores dos transportes públicos à Greve.
Na STCP realizou-se uma greve histórica como a qual não há memória: nenhum autocarro da STCP circulou pelas ruas do Porto.
Na CP também se cumpriram as melhores expectativas dada a paralisação total das linhas suburbanas do Porto: nenhum comboio com partida do distrito saiu da estação.
Na Metro do Porto registaram-se fortes condicionamentos à circulação, ficando a rede sem ligação aos concelhos da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Gondomar, Maia e ao centro de Matosinhos.
Também no Aeroporto de Sá Carneiro se fizeram sentir os efeitos da Greve com o cancelamento de dezenas de voos - os técnicos de manutenção de aeronaves e os trabalhadores da Portway aderiram a 100%.
- A participação marcante de trabalhadores da indústria transformadora, onde várias empresas com centenas de trabalhadores registaram índices de adesão massiva à Greve, nomeadamente na Sakthi , Groz Beckert, Camo, Socometal, Caetano Bus, entre outras.
- O sector da hotelaria e restauração, nomeadamente a adesão total de trabalhadores de muitas cantinas de empresas e hospitais onde apenas foram cumpridos os serviços mínimos;
- O sector dos correios, com vários centros de distribuição postal da CTT, com adesões entre os 66% e os 83% e a Chronopost com 27% dos estafetas em greve.
- O sector da saúde com grandes adesões das várias classes profissionais e fortes impactos em todos os Hospitais e na generalidade dos centros de saúde.
- O sector da educação com o encerramento de mais de 40 agrupamentos escolares e com muitas outras fortemente afectadas pelo facto de estarem em greve a grande maioria dos trabalhadores deste sector.
- A administração local, onde os trabalhadores participaram de forma muito significativa, provocando o encerramento de dezenas de serviços tais como as piscinas municipais de Penafiel, a loja de cidadão da Maia, a tesouraria do SMAS da Maia, a Biblioteca Almeida Garret e doze sedes de Junta de Freguesia, ou condicionando fortemente outros, nomeadamente a Loja do Munícipe do Porto (com uma adesão de 100%), o sector operário das Águas de Gondomar, a limpeza diurna da Câmara de Matosinhos, entre outros.
- O sector da construção civil que registou adesões significativas em mais de 20 locais de trabalho;
Aos trabalhadores e ao povo do distrito do Porto, a DORP do PCP reafirma o seu empenho no combate ao Pacto de Agressão, às injustiças e na exigência de uma mudança de políticas que assegure o combate ao desemprego, a criação de emprego com direitos e a defesa e promoção da produção nacional, bem como a valorização dos salários e pensões, no sentido da construção de uma política patriótica e de esquerda, capaz de assegurar um futuro melhor para o país.
15.11.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A DORP do PCP saúda a grandiosa participação de trabalhadores de milhares de locais de trabalho do distrito do Porto na Greve Geral de 14 de Novembro, uma das maiores até hoje realizadas. Uma participação que envolveu trabalhadores precários e efectivos, do sector privado e do sector público que se uniram numa clara afirmação de que é preciso acabar com este Governo e com estas políticas de direita, antes que elas acabem com o país.
A DORP do PCP destaca: - A adesão impressionante dos trabalhadores dos transportes públicos à Greve. Na STCP realizou-se uma greve histórica como a qual não há memória: nenhum autocarro da STCP circulou pelas ruas do Porto. Na CP também se cumpriram as melhores expectativas dada a paralisação total das linhas suburbanas do Porto: nenhum comboio com partida do distrito saiu da estação.
Por ordem do Governo foi encerrado no passadodia 21 de Outubro, às 3 horas da madrugada, a sala de jogo do bingo do S. C. Salgueiros, local onde trabalham 93 pessoas, que acabaram de ser confrontadas com esta decisão incompreensível.
Na passada quarta-feira, Jaime Toga e Ana Valente, da DORP do PCP deslocaram-se ao local para contacto com trabalhadores e seus representantes sindicais, onde expressaram solidariedade com os trabalhadores e a sua luta em defesa dos postos de trabalho e condenaram o posicionamento do Governo.
Na sequencia deste contacto, foram pedidas explicações ao governo sobre o assunto através do deputado Honório Novo.
Por ordem do Governo foi encerrado no passado dia 21 de Outubro, às 3 horas da madrugada, a sala de jogo do bingo do S. C. Salgueiros, local onde trabalham 93 pessoas, que acabaram de ser confrontadas com esta decisão incompreensível. Na passada quarta-feira, Jaime Toga e Ana Valente, da DORP do PCP deslocaram-se ao local para contacto com trabalhadores e seus representantes sindicais, onde expressaram solidariedade com os trabalhadores e a sua luta em defesa dos postos de trabalho e condenaram o posicionamento do Governo. Na sequência deste contacto, foram pedidas explicações ao governo sobre o assunto através do deputado Honório Novo.
A DORP do PCP saúda a justa luta dos trabalhadores da Lusa, Petrogal e Público, cujas greves nos últimos dias em defesa dos seus direitos constituíram um marco importante na resistência contra as políticas de direita que sujeitam os trabalhadores a crescentes níveis de exploração e de desemprego.
A greve de quatro dias na Agência Lusa, alvo de uma adesão praticamente total, levando à suspensão do serviço noticioso, demonstrou a capacidade de mobilização dos trabalhadores para defender os seus postos de trabalho e o serviço público de carácter estratégico para o país. O futuro da Lusa, ameaçado pelo anunciado corte de 31% no contrato programa com o Governo, passará pela já anunciada continuação da luta contra os cortes orçamentais e pela manutenção dos postos de trabalho.
De igual forma os trabalhadores da Petrogal cumprem hoje as últimas horas de uma greve de cinco dias em defesa dos seus direitos laborais, do Acordo de Empresa e contra a aplicação das alterações ao Código do Trabalho.
Na refinaria de Matosinhos registou-se uma taxa de adesão no sector da produção que ao longo da duração da greve se situou entre os 80% e os 90%, consubstanciando uma corajosa resposta às ameaças e chantagens da Administração que visavam a limitação do direito à greve dos trabalhadores.
Também no jornal Público se registou uma adesão esmagadora à greve - na ordem dos 90% na delegação do Porto – que dá ânimo à luta contra o anunciado despedimento colectivo e pela defesa da manutenção da qualidade deste importante órgão de informação.
A DORP do PCP saúda todos os trabalhadores em luta e reafirma que é necessário e possível uma ruptura com estas políticas e que é a luta dos trabalhadores e da população que determinará essa mudança.
22.10.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A DORP do PCP saúda a justa luta dos trabalhadores da Lusa, Petrogal e Público, cujas greves nos últimos dias em defesa dos seus direitos constituíram um marco importante na resistência contra as políticas de direita que sujeitam os trabalhadores a crescentes níveis de exploração e de desemprego. A greve de quatro dias na Agência Lusa, alvo de uma adesão praticamente total, levando à suspensão do serviço noticioso, demonstrou a capacidade de mobilização dos trabalhadores para defender os seus postos de trabalho e o serviço público de carácter estratégico para o país. O futuro da Lusa, ameaçado pelo anunciado corte de 31% no contrato programa com o Governo, passará pela já anunciada continuação da luta contra os cortes orçamentais e pela manutenção dos postos de trabalho.