Trabalhadores das oficinas de manutenção Ferroviária (EMEF), em Guifões, concentraram-se na rotunda da Boavista, deslocando-se em seguida ao deslocaram-se hoje ao Ministério do Trabalho.
Uma delegação da DORP do PCP esteve presente na acção que foi assumida pelos trabalhadores e seu sindicato como sendo "em defesa da empresa, dos postos de trabalho, pelo cumprimento dos acordos de empresa, contra o roubo dos salários."
Trabalhadores das oficinas de manutenção Ferroviária (EMEF), em Guifões, concentraram-se na rotunda da Boavista, deslocando-se em seguida ao deslocaram-se hoje ao Ministério do Trabalho. Uma delegação da DORP do PCP esteve presente na acção que foi assumida pelos trabalhadores e seu sindicato como sendo "em defesa da empresa, dos postos de trabalho, pelo cumprimento dos acordos de empresa, contra o roubo dos salários."
O IEFP acaba de disponibilizar informação sobre o desemprego registado no final de 2011 que confirmam o agravamento do desemprego no país e na região. Da leitura dos dados oficiais, há dois dados que se destacam:
· Relativamente ao mês anterior, o desemprego cresce nos 18 concelhos do distrito do Porto, reflectindo as consequências de políticas centrais e regionais erradas, que não promovem o emprego nem o desenvolvimento económico.
· O flagelo do desemprego assume no distrito do Porto proporções muito mais graves que no resto do país, atingindo os 14,4% nos registos do IEFP, sendo o valor real superior a 20%.
A DORP do PCP enquadra estes dados na linha de outros indicadores económicos e sociais, que comprovam que a decisão tomada em conjunto por PS, PSD e CDS de submeter os portugueses a um severo e ilegítimo programa de exploração, bárbara austeridade e saque do país, a troco de um empréstimo ruinoso para servir os banqueiros e a especulação, nos vai conduzir a uma situação de desastre nacional.
Se no final de 2011 a realidade era esta, o início de 2012 revela que a realidade e as consequências negativas da aplicação do Pacto de Agressão e da acção governativa são sempre piores que aquelas que as previsões anunciavam, com particular gravidade para o desemprego, a regressão económica e a situação social.
O PCP que desde sempre considerou estas medidas desastrosas para a economia portuguesa, injustas para os trabalhadores e o povo, tendo desde sempre afirmado que havia – e há – outras alternativas no plano económico, social e fiscal.
A DORP do PCP reafirma a necessidade e a possibilidade de, com a luta, construir uma alternativa patriótica e de esquerda. Uma alternativa que se contrapõe ao Pacto de Agressão, a solução da imediata renegociação da dívida pública, abrindo caminho ao relançamento de políticas de desenvolvimento do país, de promoção da produção nacional e do emprego, de elevação das condições de vida dos trabalhadores e populações, de defesa e promoção do interesse público e dos direitos dos cidadãos, de defesa e desenvolvimento dos sectores básicos e estratégicos, de apoio efectivo às MPME, de concretização de uma justa política fiscal e capaz de defender e afirmar a soberania nacional.
A DORP do PCP apela aos trabalhadores e à população do distrito do Porto para que não se resignem. Para que resistam e lutem contra o pacto de agressão, pelo emprego com direitos, o desenvolvimento económico e a justiça social. Contra os cortes nos apoios sociais, o aumento do custo de vida e o ataque às funções sociais. Apela ainda a uma mobilização em massa do povo desta região para a manifestação nacional convocada pela CGTP-IN para 11 de Fevereiro, que culminará no Terreiro do Paço, fazendo desta acção a expressão de todos “os descontentamentos, protestos e indignações contra a política que rouba aos trabalhadores e ao povo ao mesmo tempo que empurra o país para o precipício.”
Porto, 19 de Janeiro de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
O IEFP acaba de disponibilizar informação sobre o desemprego registado no final de 2011 que confirmam o agravamento do desemprego no país e na região. Da leitura dos dados oficiais, há dois dados que se destacam: · Relativamente ao mês anterior, o desemprego cresce nos 18 concelhos do distrito do Porto, reflectindo as consequências de políticas centrais e regionais erradas, que não promovem o emprego nem o desenvolvimento económico. · O flagelo do desemprego assume no distrito do Porto proporções muito mais graves que no resto do país, atingindo os 14,4% nos registos do IEFP, sendo o valor real superior a 20%.
O Deputado Jorge Machado participou hoje numa audição parlamentar sobre as propostas de alteração à legislação laboral apresentadas pelo Governo. Na Audição participaram dirigentes sindicais e membros de comissões de trabalhadores do sector público e do sector privado, dos vários sectores de actividade.
O agravamento da exploração – eixo central do pacto de agressão estabelecido por PS, PSD e CDS-PP com o FMI, a UE e o BCE – tem uma forte expressão na prática de ataque aos direitos dos trabalhadores e no processo de revisão da legislação laboral.
Os trabalhadores da Cerâmica Valadares realizaram hoje uma marcha de protesto contra os salários em atraso entre as instalações da empresa e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
O PCP, solidário com a luta daqueles trabalhadores, fez-se representar por António Gonçalves da Comissão Concelhia de Gaia e da DORP e pelo eleito Municipal Jorge Sarabando, declarou o apoio na defesa dos direitos dos trabalhadores, apelou à unidade de todos os trabalhadores da fábrica e afirmou a solidariedade, justeza e necessidade da luta dos trabalhadores.
O Grupo Parlamentar do PCP havia já questionado o governo sobre este problema, em pergunta dirigida ao Ministério da Economia. (ver pergunta)
Os trabalhadores da Cerâmica Valadares realizaram hoje uma marcha de protesto contra os salários em atraso entre as instalações da empresa e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.O PCP, solidário com a luta daqueles trabalhadores, fez-se representar por António Gonçalves da Comissão Concelhia de Gaia e da DORP e pelo eleito Municipal Jorge Sarabando, declarou o apoio na defesa dos direitos dos trabalhadores, apelou à unidade de todos os trabalhadores da fábrica e afirmou a solidariedade, justeza e necessidade da luta dos trabalhadores. O Grupo Parlamentar do PCP havia já questionado o governo sobre este problema, em pergunta dirigida ao Ministério da Economia. (ver pergunta)