A DORP do PCP saúda a justa luta dos trabalhadores da Petrogal em defesa dos direitos consagrados em contratação colectiva que a administração da empresa – a pretexto da revisão do Código de Trabalho – pretende eliminar e, também, contra o aumento das comparticipações do regime do seguro de saúde, a cargo dos trabalhadores.
A greve de três dias iniciada na passada segunda-feira foi alvo de uma enorme adesão – na ordem dos 90% - e levou à paralisação das refinarias de Matosinhos e Sines.
Uma delegação da DORP do PCP acompanhou desde o primeiro dia a greve na refinaria de Matosinhos e pôde constatar a grande capacidade de união e resistência dos trabalhadores da Petrogal perante uma situação difícil, caracterizada pela tentativa da administração da empresa em limitar o direito à greve através do recurso à ameaça de retirar dez dias de remuneração aos trabalhadores grevistas. Recorde-se que já na greve levada a cabo em 2010 a empresa optou por implementar esta medida repressiva, que entretanto já foi caracterizada como ilegal por vários tribunais que, inclusivamente, já condenaram a empresa a devolver aos trabalhadores os montantes que lhes foram indevidamente retirados.
Neste contexto, a luta dos trabalhadores da Petrogal demonstra que a unidade e determinação dos trabalhadores são mais fortes que a prepotência e arbitrariedade do patronato. Unidade que se mantém para o futuro, no prosseguimento da luta em defesa dos direitos e pela melhoria das condições de trabalho
A DORP do PCP saúda todos os trabalhadores em luta e reafirma com toda a confiança que é necessário e possível uma ruptura com estas políticas e que é a luta dos trabalhadores e da população que determinará essa mudança.
19.09.2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A DORP do PCP saúda a justa luta dos trabalhadores da Petrogal em defesa dos direitos consagrados em contratação colectiva que a administração da empresa – a pretexto da revisão do Código de Trabalho – pretende eliminar e, também, contra o aumento das comparticipações do regime do seguro de saúde, a cargo dos trabalhadores.A greve de três dias iniciada na passada segunda-feira foi alvo de uma enorme adesão – na ordem dos 90% - e levou à paralisação das refinarias de Matosinhos e Sines.
Uma delegação da DORP do PCP acompanhou desde o primeiro dia a greve na refinaria de Matosinhos e pôde constatar a grande capacidade de união e resistência dos trabalhadores da Petrogal perante uma situação difícil, caracterizada pela tentativa da administração da empresa em limitar o direito à greve através do recurso à ameaça de retirar dez dias de remuneração aos trabalhadores grevistas. Recorde-se que já na greve levada a cabo em 2010 a empresa optou por implementar esta medida repressiva, que entretanto já foi caracterizada como ilegal por vários tribunais que, inclusivamente, já condenaram a empresa a devolver aos trabalhadores os montantes que lhes foram indevidamente retirados.