Os dados recentemente divulgados pelo Instituo de Emprego e Formação Profissional, relativos aos inscritos nos centros de emprego do distrito do Porto, revelam que estes representam 18,9% da população activa quando a nível nacional essa proporção é de 13,9%, isto é, no distrito a taxa é superior em 5%.
Os dados referentes a Setembro mostram também que o número de inscritos nos centros de emprego do distrito aumentou 1%, muito mais do que a variação média do país, 0,3%. Se comparado com o mês homólogo do ano passado, a variação é ainda mais negativa: no distrito verificou-se um aumento de 5,4%, e no país de 2%.
Situação idêntica sucede na evolução do desemprego jovem: em Setembro verificou-se no distrito um aumento de 7,9% enquanto que no país o aumento foi de 5,8%. De igual modo, em comparação com o mês de Setembro do ano passado, no distrito houve um aumento de 8,1% sendo que no país a variação, foi de 3,7%.
Verifica-se portanto, que o mês de Setembro caracterizou-se por um significativo agravamento do desemprego no distrito, acentuando a crise social que há muito se vive, e que só poderá ser agravada ainda mais caso a actual proposta de Orçamento de Estado – a pior de sempre – seja aprovada.
A dinamização da luta contra o OE 2014 e este governo ilegítimo é o único caminho para a derrota da política de direita e a recuperação da soberania nacional. Este orçamento não resolve nenhum problema do país, antes agrava-os, contribuindo para um quadro de eternização da ingerência externa, com ou sem presença expressa da troika estrangeira.
É cada vez mais necessária e urgente uma ruptura com este rumo, a rejeição do Pacto de Agressão e a adopção de uma política patriótica e de esquerda, que dê cumprimento à Constituição da República Portuguesa, e projecte os valores de Abril no futuro de Portugal.
25.10.2013
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Os dados recentemente divulgados pelo Instituo de Emprego e Formação Profissional, relativos aos inscritos nos centros de emprego do distrito do Porto, revelam que estes representam 18,9% da população activa quando a nível nacional essa proporção é de 13,9%, isto é, no distrito a taxa é superior em 5%. Os dados referentes a Setembro mostram também que o número de inscritos nos centros de emprego do distrito aumentou 1%, muito mais do que a variação média do país, 0,3%.
Se comparado com o mês homólogo do ano passado, a variação é ainda mais negativa: no distrito verificou-se um aumento de 5,4%, e no país de 2%.