Seguindo aquilo que é a sua prática, de ir ao encontro das situações reais dos trabalhadores e do País, a Deputada do PCP na Assembleia da República, Lurdes Ribeiro, reuniu-se esta manhã, com representantes da Comissão de trabalhadores da Movijovem e do Sindicato da Hotelaria do Norte. Estes veicularam as suas preocupações relativas ao processo de Concessão das Pousadas de Juventude que está actualmente em curso.
Os trabalhadores da PREH, empresa de componentes electrónicos para a industria automóvel sedeada na Trofa realizaram na sexta-feira uma greve de duas horas exigindo aumentos salariais. Esta empresa obteve de 2009 a 2012 uma media de 8 milhões de euros de lucro ano e nos últimos dois anos a totalidade dos lucros acendeu a 14 milhões de euros. Confrontados com a decisão da empresa de aumentar apenas 1% nos salários, os trabalhadores respondem com a exigência de ser aprovado pela administração o caderno reivindicativo que coloca como mínimo de aumento salarial os 3%.
Os trabalhadores da STCP cumprem hoje uma greve de 24 horas em defesa do carácter público da empresa - contra a privatização - e exigindo a imediata contratação de motoristas para suprir a falta de cerca de 150 destes profissionais no quadro de pessoal. Uma delegação do PCP integrando, entre outros, Jaime Toga da Comissão Política do Comité Central, Belmiro Magalhães e Gonçalo Oliveira do Comité Central, Diana Ferreira, deputada do PCP na Assembleia da República e Roque Filipe, membro da DORP do PCP, esteve em solidariedade com a luta acompanhando os trabalhadores que fizeram piquete de greve.
Nos encontros e audições levados a cabo na segunda-feira, dia 27 de Abril, no sector do Ensino Superior e Ciência, os deputados do Grupo Parlamentar do PCP, puderam confirmar aquelas que têm vindo a ser as preocupações manifestadas pelo PCP, bem como as denúncias que têm vindo a ser feitas. A precariedade e instabilidade laboral dos investigadores científicos, que se perpetuam como bolseiros de investigação científica, sem direitos e sem protecção social; a escassez de financiamento às unidades de investigação, feito essencialmente com base em “projectos” e fundos comunitários, longe de responder às necessidades permanentes destas unidades – situações que o PCP tem vindo a denunciar e para as quais tem apresentado soluções, que têm sido constantemente rejeitadas por PSD, CDS e PS.