O Deputado do PCP Jorge Machado, visitou uma vez mais os pescadores das Caxinas em Vila do Conde, dando-lhes conta da preocupação do PCP quanto ao futuro da pesca da sardinha, visto estar em cima da mesa a possibilidade do governo baixar ainda mais a quota da pesca neste sector para 1600 toneladas. De recordar que as quotas da pesca da Sardinha têm baixado de ano para ano, impedindo os pescadores de ir ao mar. A cota que esteve em vigor em 2015 encontra-se nas 14 mil toneladas, que num curto espaço de tempo foi esgotada. Esta proposta do governo de diminuição brutal da quota, provocaria um rombo no sector das pescas da sardinha e afectaria milhares de postos de trabalho no sector das pescas, com consequências muito negativas para as famílias dos pescadores que já passam por enormes dificuldades (como se pôde constatar em conversa com mulheres de pescadores das Caxinas).
Uma delegação do PCP constituida por João Frazão, membro da Comissão Política, Jorge Machado, deputado do PCP na Assembleia da República, e Camilo Gomes, eleito na Assembleia de Freguesia de Vila do Conde, estiveram hoje na Marcha de proptesto promovida pela APROLEP - Associação de Produtores de Leite de Portugal e pela AJADP - Associação de Jovens Agricultores do distrito do Porto, entre Vila do Conde e Póvoa do Varzim, que juntou mais de duas centenas de tractores e máquinas agrícolas e várias centenas de produtores.
Trabalhadores da empresa de Vigilância Privada Charon concentraram-se hoje à porta das suas instalações, em Matosinhos, para entregar um caderno reivindicativo com centenas de assinaturas. Estes trabalhadores lutam pela aplicação do CCT STAD/CGTP, contra o roubo nos feriados, contra horários de trabalho que podem chegar às 16 horas diárias, pelo direito ao descanso compensatório, pelo pagamento devido em horas nocturnas. Uma delegação do PCP esteve solidária junto dos trabalhadores em luta com a presença de José Pedro Rodrigues, vereador na Câmara Municipal de Matosinhos, Ricardo Galhardo e Paulo Tavares, todos membros da DORP do PCP.
Destacando os lucros da empresa, os cerca de cinco anos sem aumentos, os baixos salários praticados, as condições de trabalho deficientes e o elevado número de trabalhadores precários, os trabalhadores da Logística da Sonae iniciaram hoje um período de greve em defesa de aumentos salariais e de condições dignas de trabalho, nas instalações da Maia.