A DORP do PCP saúda a impressionante adesão dos trabalhadores da STCP à greve deste dia 9 de Dezembro.
Esta greve é uma forte expressão da determinação e força dos trabalhadores face à violenta ofensiva do Governo que visa atacar simultaneamente os seus direitos laborais e o serviço público de transportes.
Os trabalhadores da Segurança Social cumprem hoje uma importante jornada de luta com greve e uma manifestação em Lisboa, para a qual se estão a deslocar 150 trabalhadores do distrito do Porto que protestam contra a intenção do governo de despedir cerca de 700 trabalhadores efectivos e necessários à Segurança Social. A adesão no distrito do Porto está a ser enorme, com instalações fechadas, como na rua da Alegria, no Porto, e em Gaia.
Ao segundo dia a Marcha nacional da CGTP desfilou pelas ruas da cidade do Porto. O PCP, demonstrando a sua solidariedade activa com a luta contra o projecto de exploração e empobrecimento, pela ruptura com a política de direita e por uma política de esquerda e soberana, marcou presença com Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central, e outro membros do Comité Central e da Direcção da Organização Regional do Porto.
A DORP do PCP saúda os trabalhadores que hoje, respondendo ao apelo da CGTP-IN, participam no “Dia nacional de acção e luta – por uma política soberana e de esquerda” em curso em todo o país.
No distrito do Porto, os trabalhadores de muitas dezenas de locais de trabalho estão em luta, com greves, paralisações, concentrações e outras acções, envolvendo o sector público e o sector privado. Foi uma resposta de confiança e disponibilidade para prosseguir a luta que manifestaram hoje os trabalhadores das cantinas (cuja greve atingiu 100% em dezenas de locais de trabalho), das Misericórdias (com uma concentração de grande impacto na Misericórdia de Gaia), da indústria (com greves de grande adesão em importantes indústrias como a Groz-Beckert, a Sakthi, a Inapal e a Ficocables, uma concentração dos trabalhadores da Petrogal e os trabalhadores da Unicer que se deslocaram a Lisboa em greve), do sector ferroviário (com greve na CP Carga e uma concentração da EMEF), da administração local (com uma greve e concentração em Gondomar em defesa da jornada de 35 horas de trabalho semanal, à qual se juntaram os trabalhadores das escolas desse concelho), do comércio (com uma greve dos trabalhadores da logística do grupo Sonae e uma concentração junto à sede da empresa).