No distrito do Porto, os trabalhadores de muitas dezenas de locais de trabalho estão em luta, com greves, paralisações, concentrações e outras acções, envolvendo o sector público e o sector privado. Foi uma resposta de confiança e disponibilidade para prosseguir a luta que manifestaram hoje os trabalhadores das cantinas (cuja greve atingiu 100% em dezenas de locais de trabalho), das Misericórdias (com uma concentração de grande impacto na Misericórdia de Gaia), da indústria (com greves de grande adesão em importantes indústrias como a Groz-Beckert, a Sakthi, a Inapal e a Ficocables, uma concentração dos trabalhadores da Petrogal e os trabalhadores da Unicer que se deslocaram a Lisboa em greve), do sector ferroviário (com greve na CP Carga e uma concentração da EMEF), da administração local (com uma greve e concentração em Gondomar em defesa da jornada de 35 horas de trabalho semanal, à qual se juntaram os trabalhadores das escolas desse concelho), do comércio (com uma greve dos trabalhadores da logística do grupo Sonae e uma concentração junto à sede da empresa).