Pelo pagamento dos salários, em defesa dos postos de trabalho e contra o despedimento colectivo
Os trabalhadores da construtora Soares da Costa realizaram hoje um protesto para exigir o pagamento dos salários em atraso e do subsídio de Natal, tendo sido esta também a primeira acção pública após conhecerem a tentativa da empresa proceder a um despedimento colectivo de cerca de 500 trabalhadores.
Os Trabalhadores da Unicer realizam hoje um período de greve contra o encerramento da fábrica de Santarém, contra os despedimentos anunciados, na defesa dos seus postos de trabalho e dos seus direitos. Uma delegação do PCP, integrando a deputada Diana Ferreira e Ilda Figueiredo e Gonçalo Oliveira do Comité Central, esteve hoje na unidade de Leça do Balio afirmando o seu apoio solidário à justa luta.
A deputada do PCP no Parlamento Europeu, Inês Zuber, confrontou a Comissão Europeia sobre a situação dos trabalhadores da empresa de bebidas UNICER, denunciando as intenções de encerrar uma unidade em Santarém e de despedir de 140 trabalhadores, com especial incidência na fábrica de Leça do Balio. Na sequência dos contactos estabelecidos pelo PCP com os trabalhadores e os seus representantes, a deputada comunista refere ainda que a empresa tem vindo a pressionar os trabalhadores de forma inaceitável e ilegal para aceitarem a rescisão do seu vínculo contratual, dando como exemplo o facto da empresa ter concedido a cada trabalhador abordado uma licença com retribuição para que possam reflectir no assunto com a família; foram-lhes retiradas ferramentas de trabalho; a empresa apresentou aos clientes outras pessoas para substituir os trabalhadores ainda em funções, entre outras abordagens inaceitáveis.
Uma delegação do PCP, representada por Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, e Ricardo Galhardo, membro da DORP do PCP, esteve presente na concentração dos vigilantes da Charon, em Matosinhos, transmitindo a solidariedade dos comunistas com a sua luta. Esta concentração insere-se na semana de luta dos trabalhadores do sector da vigilância privada em torno da defesa e respeito do Contrato Colectivo de Trabalho do STAD. Os trabalhadores exigem, além do cumprimento do CCT por parte das empresas, que estas e as suas organizações patronais negoceiem um novo CCT de forma séria e justa, que corresponda às aspirações dos vigilantes, como o aumento salarial, o respeito pelas folgas, horas extra e feriados, o respeito pelos horários de trabalho e condições de trabalho, entre outros direitos.