Primeiro ano do pacto de agressão e do governo PSD/CDS provoca destruição record de postos de trabalho
Desemprego jovem cresce mais de 40% no distrito do Porto
Os dados agora divulgados pelo IEFP, relativos ao desemprego registado no final de Junho, confirmam as denúncias que o PCP tem vindo a fazer: o pacto de agressão que o PS, o PSD e o CDS assinaram com a troika está a afundar o país!
Um ano após o início de funções do governo PSD/CDS e da aplicação do chamado memorando de entendimento, o IEFP aponta um aumento superior a 26500 trabalhadores em situação de desemprego, relativamente a Junho de 2011. É um crescimento de 21,4% relativamente ao ano passado.
Em todos os concelhos do distrito do Porto o desemprego cresce brutalmente. Em Penafiel e Matosinhos, há um crescimento de desemprego superior a 30% neste último ano!
Já nos concelhos de Gondomar, Lousada, Maia, Marco de Canavezes, Paços de Ferreira, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde o desemprego cresceu mais de 20%, em igual período.
Desemprego jovem alarmante
Este rumo que está a ser imposto ao país, não resolvendo nenhum dos problemas e agravando-os a todos, está também a hipotecar o futuro, empurrando as jovens gerações – as mais qualificadas de sempre – para a emigração forçada, para o trabalho mal remunerado, para a precariedade ou para o desemprego.
O desemprego jovem no distrito do Porto cresceu 40,3%, um crescimento bem superior ao verificado na região norte e no país.
Há concelhos onde este flagelo atinge proporções alarmantes, a exigir medidas urgentes, como é o caso de Amarante (+58,4% de desemprego jovem), Marco de Canavezes (+51,8%), Matosinhos (+61,6%), Penafiel (+52,8%) e Vila do Conde (+74,4%).
É preciso dizer Basta, exigir outra política!
Os números aqui referidos traduzem a dimensão dos problemas sociais, da realidade e do drama que centenas de milhares de famílias deste distrito vivem. Um problema que é agravado pelo facto da grande maioria dos desempregados não ter direito a subsídio de desemprego, sendo empurrados para a miséria extrema, para o recurso à caridade como alternativa à fome e às degradantes condições de vida em que vivem.
A tragédia do desemprego jovem não se resolve com o programa do ministro Relvas nem com a reafectação de fundos do QREN que só aumentarão a precariedade e constituem uma cortina de fumo visando esconder a realidade e salvaguardar os responsáveis pela situação que se vive.
É urgente dizer BASTA a este rumo de saque e destruição do país e da região.
O PCP reafirma que só com a rejeição do Pacto de Agressão, só com uma ruptura com a política de direita, só libertando o país dos interesses do grande capital, pode haver futuro. O País precisa, de uma outra política, de uma política patriótica e de esquerda que o PCP propõe, de onde se destaca:
Uma política que garanta a efectiva defesa da produção e do aparelho produtivo da região e do país, valorizando o mercado interno como componente do crescimento económico; o apoio efectivo às micro, pequenas e médias empresas;
Uma política que dinamize o investimento público, promova a justiça fiscal e aposte na valorização dos salários (designadamente com o aumento do salário mínimo nacional), das reformas e pensões, das prestações sociais, inseridas num processo de combate às injustiças e melhoria das condições de vida da população, bem como de estímulo ao mercado interno e à actividade económica;
Uma política que assuma a imediata renegociação da dívida pública – nos seus prazos, juros e montantes – incluindo a renúncia da componente ilegítima dessa dívida e a assumpção de um serviço da dívida compatível com as necessidades de crescimento económico e criação de emprego;
Uma política que concretize o fim das privatizações e a recuperação do controlo público dos sectores estratégicos da economia nacional colocando-os ao serviço dos trabalhadores e do povo;
O fim das portagens nas SCUT, enquanto não houver alternativas viáveis.
Porto, 20 de Julho de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
- Primeiro ano do pacto de agressão e do governo PSD/CDS provoca destruição recorde de postos de trabalho- Desemprego jovem cresce mais de 40% no distrito do Porto
Os dados agora divulgados pelo IEFP, relativos ao desemprego registado no final de Junho, confirmam as denúncias que o PCP tem vindo a fazer: o pacto de agressão que o PS, o PSD e o CDS assinaram com a troika está a afundar o país!
Um ano após o início de funções do governo PSD/CDS e da aplicação do chamado memorando de entendimento, o IEFP aponta um aumento superior a 26500 trabalhadores em situação de desemprego, relativamente a Junho de 2011. É um crescimento de 21,4% relativamente ao ano passado.
Em todos os concelhos do distrito do Porto o desemprego cresce brutalmente. Em Penafiel e Matosinhos, há um crescimento de desemprego superior a 30% neste último ano!
Já nos concelhos de Gondomar, Lousada, Maia, Marco de Canavezes, Paços de Ferreira, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde o desemprego cresceu mais de 20%, em igual período.
Desemprego jovem alarmante
Este rumo que está a ser imposto ao país, não resolvendo nenhum dos problemas e agravando-os a todos, está também a hipotecar o futuro, empurrando as jovens gerações – as mais qualificadas de sempre – para a emigração forçada, para o trabalho mal remunerado, para a precariedade ou para o desemprego.
O desemprego jovem no distrito do Porto cresceu 40,3%, um crescimento bem superior ao verificado na região norte e no país.
Há concelhos onde este flagelo atinge proporções alarmantes, a exigir medidas urgentes, como é o caso de Amarante (+58,4% de desemprego jovem), Marco de Canavezes (+51,8%), Matosinhos (+61,6%), Penafiel (+52,8%) e Vila do Conde (+74,4%).
É preciso dizer Basta, exigir outra política!
Os números aqui referidos traduzem a dimensão dos problemas sociais, da realidade e do drama que centenas de milhares de famílias deste distrito vivem. Um problema que é agravado pelo facto da grande maioria dos desempregados não ter direito a subsídio de desemprego, sendo empurrados para a miséria extrema, para o recurso à caridade como alternativa à fome e às degradantes condições de vida em que vivem.
A tragédia do desemprego jovem não se resolve com o programa do ministro Relvas nem com a reafectação de fundos do QREN que só aumentarão a precariedade e constituem uma cortina de fumo visando esconder a realidade e salvaguardar os responsáveis pela situação que se vive.
É urgente dizer BASTA a este rumo de saque e destruição do país e da região.
O PCP reafirma que só com a rejeição do Pacto de Agressão, só com uma ruptura com a política de direita, só libertando o país dos interesses do grande capital, pode haver futuro. O País precisa, de uma outra política, de uma política patriótica e de esquerda que o PCP propõe, de onde se destaca:
- Uma política que garanta a efectiva defesa da produção e do aparelho produtivo da região e do país, valorizando o mercado interno como componente do crescimento económico; o apoio efectivo às micro, pequenas e médias empresas;
- Uma política que dinamize o investimento público, promova a justiça fiscal e aposte na valorização dos salários (designadamente com o aumento do salário mínimo nacional), das reformas e pensões, das prestações sociais, inseridas num processo de combate às injustiças e melhoria das condições de vida da população, bem como de estímulo ao mercado interno e à actividade económica;
- Uma política que assuma a imediata renegociação da dívida pública – nos seus prazos, juros e montantes – incluindo a renúncia da componente ilegítima dessa dívida e a assumpção de um serviço da dívida compatível com as necessidades de crescimento económico e criação de emprego;
- Uma política que concretize o fim das privatizações e a recuperação do controlo público dos sectores estratégicos da economia nacional colocando-os ao serviço dos trabalhadores e do povo;
- O fim das portagens nas SCUT, enquanto não houver alternativas viáveis.
Porto, 20 de Julho de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP