Rui Rio e a coligação PSD/CDS anunciaram publicamente o agendamento, para a próxima reunião da Câmara Municipal do Porto, de uma proposta de privatização de 45% do capital social da empresa Águas do Porto, EEM. A CDU – Coligação Democrática Unitária, depois de lida a proposta em concreto, decide tornar pública a seguinte posição. Em primeiro lugar, a CDU considera que a proposta agora apresentada, bem como outras propostas como a da concessão dos parquímetros, são a demonstração clara de que, afinal, a situação financeira da Câmara não é tão boa como Rui Rio e a coligação PSD/CDS têm vindo a apregoar.
Perante as notícias vindas a público que davam conta da possibilidade de encerramento da esquadra da PSP a funcionar na zona de Azevedo, na freguesia de Campanhã, o PCP questionou por escrito o Ministério da Administração Interna sobre a matéria. No requerimento, o Deputado Jorge Machado refere que há o compromisso de anteriores governos em construir uma esquadra de raiz, havendo também já projecto e terrenos. Por outro lado, o parlamentar comunista refere ainda que a zona de Azevedo é particularmente carenciada e a oferta de serviços é reduzida, apesar dos seus cerca de 10 mil residentes.
Nos últimos tempos têm-se registado, no gabinete de atendimento da CDU na Câmara Municipal do Porto, um acréscimo de relatos de situações de despejo nos bairros municipais cuja fundamentação se prende com o incumprimento no pagamento das rendas.
Sendo certo que a CDU considera fundamental o cumprimento da obrigação do pagamento das rendas das habitações municipais, não pode deixar de lamentar que, na situação de enorme crise social que se vive no País e que tem particulares reflexos no Porto, a coligação PSD/CDS continue a actuar com completa insensibilidade social, escamoteando que, efectivamente, hoje há famílias que, com as medidas de “austeridade” que estão a ser tomadas pelo governo dos mesmos partidos, estão numa situação de insolvência não declarada, sem efectiva capacidade para pagarem as rendas e, simultaneamente, honrarem o pagamento de outras necessidades básicas (energia, água, educação, saúde e transportes – tudo áreas cujos preços têm tido aumentos significativos nos últimos tempos).
confirma que as preocupações da coligação PSD/CDS com o rigor e a transparência não passam de conversa fiada
CDU reclama eleições intercalares Síntese da situação política e financeira da Junta de Freguesia de Massarelos
A Junta de Freguesia de Massarelos está em bancarrota!A sucessão de notícias e de informações avulsas apontam no sentido da constatação de ruptura financeira, com o risco de encerramento de serviços e do incumprimento no pagamento de salários e de dívidas a fornecedores e a outras entidades.