Em risco de derrocada há cerca de onze anos, os moradores das “ilhas” situadas na escarpa das Fontaínhas continuam a conviver diariamente com o risco de derrocada e, simultaneamente com a lixeira em que se transformou a zona evacuada em 2001. Para conhecer de perto esta situação, o Vereador da CDU, Pedro Carvalho, acompanhado de outros eleitos na Assembleia Municipal e na freguesia da Sé, realizou uma visita a esta zona da cidade, nomeadamente à Corticeira, Ilha da Capela e à Ilha da Tapada.
Nesta visita pode-se constatar que as casas que foram evacuadas em 2001 tornaram-se num foco de perigo e de insalubridade, com muito lixo e vegetação, tendo já deflagrado no ano passado um incêndio que colocou em perigo as restantes habitações. Da parte da Câmara Municipal do Porto o vereador Manuel Sampaio Pimentel fez várias promessas mas nenhuma acção concreta de limpeza foi realizada. Outros problemas como inundações e pequenas derrocadas são recorrentes e causam ansiedade e insegurança nos moradores desta zona.
Segundo declarou Pedro Carvalho “onze anos depois das grandes derrocadas a Sé continua a ser uma zona abandonada. Apesar das promessas deste executivo da Câmara nada foi feito”. Para o vereador da CDU “a Câmara devia resolver a situação destas habitações com os senhorios e demolir as que se encontram em ruínas, limpando os respectivos terrenos de lixos e entulhos”. Este assunto será levantado na próxima reunião de Câmara pelo vereador da CDU, que questionará o executivo pela inércia na resolução desta questão.
Em risco de derrocada há cerca de onze anos, os moradores das “ilhas” situadas na escarpa das Fontaínhas continuam a conviver diariamente com o risco de derrocada e, simultaneamente com a lixeira em que se transformou a zona evacuada em 2001. Para conhecer de perto esta situação, o Vereador da CDU, Pedro Carvalho, acompanhado de outros eleitos na Assembleia Municipal e na freguesia da Sé, realizou uma visita a esta zona da cidade, nomeadamente à Corticeira, Ilha da Capela e à Ilha da Tapada.
Em 2008 foi lançado o concurso público da operação imobiliária com vista à demolição do Bairro do Aleixo, ao qual a CDU se opôs, tendo sido a única força política representada na Câmara Municipal do Porto a votar contra esta operação. Esta operação imobiliária visava a criação de habitação de luxo, com um preço previsível de venda de 3.150 euros/m2 (preço médio dos apartamentos de 630.000 euros), cujo plano de negócios apontava uma taxa interna de rentabilidade anual expectável de 22,2%. Apontava-se na altura a opção de construção de novos fogos de habitação social, parte significativa dos mesmos no Centro Histórico do Porto, para realojar as famílias que habitavam no Bairro do Aleixo. Mais uma vez a actual maioria PSD/CDS optava pela demolição de bairros de sociais, como já tinha acontecido com o S. Vicente de Paulo, para criar condomínios de luxo com vistas para o Douro, ao mesmo que expulsava os moradores existentes para outros bairros da periferia da Cidade do Porto.
Depois do exercício da função de Vereador durante mais de 12 anos, por decisão do próprio e do seu partido, Rui Sá será, a partir de hoje, substituído nesta importante tarefa por Pedro Carvalho, membro até à data da Assembleia Municipal do Porto. Esta alteração trata-se de uma decisão ponderada no quadro dos organismos do Partido Comunista Português e corresponde a uma natural renovação no exercício da função de Vereador da CDU no Porto.
Ontem, dia 14 de Novembro, por iniciativa da CDU, a Assembleia Municipal do Porto reuniu extraordináriamente para debater o "Documento Verde da Reforma Administrativa da Admnistração Local". Apesar da coligação PSD/CDS ter maioria absoluta no órgão (através do voto de qualidade do Presidente da Assembleia) e de ninguém ter faltado, nesta sessão extraordinária, a Assembleia Municipal do Porto aprovou uma proposta de resolução da CDU, aliás a única que foi aprovada, concluindo: - "Rejeitar os pressupostos para a extinção de freguesias enunciados no “Documento Verde da Reforma da Administração Local”; - Manifestar a sua solidariedade e apoio ao movimento “Freguesias Sempre! – Plataforma do Distrito do Porto Contra a Extinção de Freguesias” dinamizado por Presidentes de Junta do distrito do Porto e constituído por autarcas e trabalhadores das autarquias."