CDU propõe alternativas em relação aos horários de funcionamento, à venda de
bebidas alcoólicas em garrafas de vidro e de aumento do valor das coimas em
caso de infracção
Na próxima reunião de Câmara Municipal do Porto, que terá lugar amanhã, será discutida e
votada uma proposta com um conjunto de medidas para disciplinar o denominado fenómeno da
"Movida", apresentada pelo Vereador do Pelouro da Proteção Civil, Fiscalização e Juventude,
no seguimento das discussões do Grupo de Trabalho criado em Janeiro do ano passado (há 15
meses !!!) e no qual os vereadores da CDU e PS foram convidados a integrar em Outubro
passado.
Para a CDU o documento apresentado é insuficiente, é omisso e algumas das propostas
que apresenta são intenções que já há muito podiam ter sido concretizadas pela
coligação PSD/CDS que governa a cidade se esta tivesse vontade política para tal.
A verdade é que a coligação PSD/CDS apenas se moveu face ao crescente movimento de
protesto dos moradores, à intervenção de várias forças vivas e à insistência da CDU
neste assunto, que resultou do facto do direito ao descanso estar posto em causa por
níveis incomportáveis de ruído, para além dos problemas relacionados com a limpeza,
estacionamento e segurança. O fenómeno da animação nocturna no centro do Porto cresceu
de forma concentrada e anárquica devido ao laxismo da Câmara Municipal do Porto, que tem
particulares responsabilidades em matérias de licenciamento e fiscalização.
Aliás, importa recordar as declarações de Rui Rio que por várias vezes qualificou o fenómeno
da “movida” como a “galinha dos ovos de ouro” do Porto, numa clara demonstração que
naquilo que dependesse do Município não iriam ser colocadas limitações e regras ao
funcionamento dos estabelecimentos de animação nocturna.
Existe uma confusão ao pensar-se que a revitalização da noite no centro do Porto se
traduz numa revitalização da cidade. De facto, o Porto continua a perder habitantes (7
habitantes por dia nos últimos anos), postos de trabalho, a assistir ao encerramento de
actividades do pequeno comércio e serviços, a par do crescimento do número de fogos
devolutos, sobretudo na baixa do Porto. Aliás, estes fenómenos podem mesmo contribuir para
reduzir a instalação de novos moradores, pois ninguém quer viver onde não tem assegurado o
direito ao descanso e se não há habitantes, também não existirão pequenos comerciantes e
serviços de proximidade. Um deserto de dia a contrastar com os fluxos da noite.
A proposta em apreço no fundamental mantém os horários de encerramento actualmente
estabelecidos no código regulamentar para os estabelecimentos do Grupo II (bares, cafés e
restaurantes) e do Grupo II (discotecas e similares), respectivamente 2h e 4h. A única novidade
neste domínio prende-se com a revisão dos alargamentos horários concedidos e a sua
limitação às 4h, quando hoje podem ir até às 6h.
Para a CDU esta proposta é manifestamente insuficiente. Se não houver uma
uniformização dos horários de funcionamento dos diversos estabelecimentos e uma
restrição dos horários, designadamente durante a semana, não se conseguirá reduzir o
fenómeno de rua e os fluxos de saída que sejam compatíveis com o direito ao descanso
dos atuais moradores.
Mesmo a introdução de limitadores de potência sonora, proposta que a CDU considera
positiva, não só para minimizar os níveis de incomodidade sonora, com também para
controlar os horários de encerramentos dos estabelecimentos de animação nocturna,
não resolve os problemas decorrentes do ruído provocada pelo fenómeno de rua quer
caracteriza a "movida", se não forem tomadas outras medidas complementares.
As restantes propostas, objectivamente, não passam de declarações de intenções quanto
ao reforço da fiscalização, nomeadamente no que diz respeito ao licenciamento, horários de
funcionamento e estacionamento e ao reforço das acções de limpeza. Estas medidas já
podiam estar a ser aplicadas e só não foram porque não houve vontade política. Aliás, o
reiterado incumprimento dos horários de funcionamento, com relativa impunidade, tem sido
uma das principais queixas dos moradores, em paralelo com a PSP que se queixa da falta de
meios legais para actuar.
Neste contexto, para a CDU, existem duas omissões importantes relacionadas com o
fenómeno paralelo de venda de garrafas de vidro para consumo na via pública e com o
actual enquadramento das infracções e valores das coimas. Estas duas problemáticas
não são abordadas na proposta e são relevantes. Uma das maiores queixas dos moradores
e comerciantes diurnos é a venda de bebidas alcoólicas em garrafas de vidro para a via
pública, não só porque alimenta o fenómeno de rua e com ele os níveis de ruído, mas também
pelas consequências ao nível da limpeza.
Por outro lado, o valor das coimas, nomeadamente das coimas mínimas, num quadro de
relativa disparidade entre as mesmas ao nível da sua aplicação (pessoas singulares/colectivas)
e tipo de infracção (licenciamento, horário de funcionamento e ruído), não tem o efeito
dissuasor e preventivo desejado.
A CDU considera também que critérios como a densidade populacional e a densidade de
estabelecimentos similares deviam ser incluídos ao nível da atribuição do licenciamento de
actividade, garantido assim à Câmara Municipal do Porto instrumentos para contribuir para o
planeamento da animação nocturna na cidade do Porto.
A CDU não irá obstaculizar a aprovação do conjunto de medidas propostas e o seu Vereador
irá apresentar 3 propostas de recomendação (ver anexo), no sentido da uniformização e
restrição dos horários, uniformização e agravamento das coimas e da proibição de venda de
bebidas alcoólicas para a via pública a partir das 24h, como regra geral.
A CDU espera que as medidas que forem aprovadas sejam executadas com urgência, de
forma a garantir a qualidade de vida aos moradores afectados, que tem vindo a ser
sacrificados. No entanto, para a CDU, a aprovação de normas regulamentares não
compensa necessariamente a ausência de vontade política da coligação PSD/CDS em
intervir para resolver as consequências negativas resultantes da “movida”. Neste
sentido, a CDU reitera que continuará atenta a esta questão e a reclamar a defesa dos
interesses dos moradores e da cidade.
Porto, 26 de Março de 2012
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
CDU propõe alternativas em relação aos horários de funcionamento, à venda debebidas alcoólicas em garrafas de vidro e de aumento do valor das coimas em caso de infracção Na próxima reunião de Câmara Municipal do Porto, que terá lugar amanhã, será discutida e votada uma proposta com um conjunto de medidas para disciplinar o denominado fenómeno da "Movida", apresentada pelo Vereador do Pelouro da Proteção Civil, Fiscalização e Juventude, no seguimento das discussões do Grupo de Trabalho criado em Janeiro do ano passado (há 15meses !!!) e no qual os vereadores da CDU e PS foram convidados a integrar em Outubro passado.
Governo vai terminar ou reduzir a oferta de 54% das linhas diurnas e nocturnas da STCP
com entrada em vigor da nova rede em 1 de Julho
Governo pretende aumentar tarifários da CP Porto com o argumento de nivelar os valores
com os preços praticados em Lisboa
Na sequência da aprovação pela Assembleia Municipal do Porto de uma deliberação proposta
pela CDU – Coligação Democrática Unitária, teve lugar uma reunião envolvendo as
administrações da Metro do Porto, da STCP, da CP, a Autoridade Metropolitana de
Transportes, as Juntas de Freguesia do concelho e as diferentes forças políticas.
A discussão teve por base o relatório “Adequação da oferta da rede de transportes colectivos
da Área Metropolitana do Porto”, apresentado no final do ano passado como resultado do
despacho n.º 13371/2011, do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e
Comunicações.
Tendo em conta a importância das matérias abordadas e a gravidades das medidas em
preparação, a CDU torna público os principais conteúdos desta reunião:
As orientações do Governo de redução da oferta, de aumento de preços e de
despedimento de trabalhadores estão a ser concretizadas, perspectivando-se as
seguintes alterações:
o No caso da STCP:
Estão previstas mudanças gravosas em 54% das suas linhas
diurnas e nocturnas actuais com entrada em vigor da nova rede em
1 de Julho. De um total das actuais 64 linhas em funcionamento nos
períodos diurno e nocturno, 16 passarão a ser exploradas por
privados e 20 sofrerão alterações significativas;
O objectivo apresentado é reduzir 25% da oferta total da empresa,
com a incidência de -16% no Porto, - 45% em Matosinhos, -25% na
Maia, -27% Valongo, -57% em Gondomar, -18% em Vila Nova de Gaia.
As únicas excepções a estes dados referem-se às linhas 61 e 94, onde
continuarão em vigor os contratos com a VALPI (esta empresa conseguiu
durante o processo de negociação impedir que a STCP substituísse os
actuais contratos de exploração por serviços próprios da STCP como
estava previsto inicialmente no relatório, mantendo assim a VALPI a
receita garantida paga pelos contribuintes!);
Verifica-se uma desresponsabilização em garantir o serviço público
de transportes em percursos importantes, libertando
deliberadamente espaço para o crescimento do volume de negócios
e da rentabilidade dos privados. Há uma clara subordinação da
estratégia da STCP aos interesses dos operadores privados,
concretizando a circunscrição gradual da oferta da STCP
exclusivamente aos limites do concelho do Porto. Um conjunto
alargado de linhas e trajectos muito procurados passam exclusivamente
a ser explorados pelos operadores privados Gondomarense, Pacense,
Resende e Maia Transportes, designadamente com repercussões
negativas nos concelhos do Porto, Matosinhos, Maia, Valongo e
Gondomar;
Mantém-se o objectivo de extinção do tarifário monomodal no final
do ano corrente;
Esta estratégia não vai resolver os problemas de endividamento da
empresa, como antes os irá agravar por via da perda receita e da
perpetuação da elevada dependência em relação à banca comercial.
Note-se que apesar a redução em mais de metade do seu quadro de
funcionários nos últimos 13 anos (de 2800 em 1998 para cerca de 1300
em 2011, sendo que, segundo notícias vindas hoje a público, durante o
ano corrente até mais 190 trabalhadores podem ser dispensados) e dos
cortes significativos na oferta feitos com o processo de reestruturação de
2007 e muitas reduções ocorridas entretanto, a STCP tem actualmente o
maior nível de endividamento de sempre. O Governo
propositadamente omite que as actuais dificuldades financeiras da
STCP e das demais empresas públicas de transportes resultam, no
fundamental, do seu subfinanciamento público crónico – entre 2009
e 2011, a STCP recebeu de indeminizações compensatórias um total
de 38 321 milhões de euros mas, nesse período, apenas de juros
bancários, pagou 39 milhões de euros!;
o No caso da CP, foi confirmado o objectivo de determinar mais subidas dos
preços praticados nos tarifários próprios das linhas suburbanas do Porto
com os argumentos que os percursos realizados nestas linhas, em média, são
superiores aos realizados pelos utentes das linhas suburbanas de Lisboa pelo
mesmo preço e que o tarifário ANDANTE se organiza por zonas mais pequenas
que o tarifário vigente na CP/Porto. Acresce ainda que o estudo contratado a
uma empresa consultora para proceder à privatização das linhas
suburbanas se encontra em fase de conclusão, pelo que esta medida
prevista no Plano Estratégico de Transportes poderá ter desenvolvimentos num
prazo não muito distante;
o No caso da Metro do Porto, foi confirmado que se iniciará em breve a
renegociação do contrato de Operação e Manutenção a entrar em vigor em 1 de
Janeiro de 2015, assumindo-se como pontos de partida os objectivos de
redução dos horários, da oferta de transporte, dos quilómetros percorridos
e até de cortes na manutenção do material circulante e no nível de
conservação e de renovação do sistema. Relativamente à conclusão da 2ª
fase de expansão da rede, apesar das promessas que PSD, PS e CDS
assumiram ao longo dos anos, o Conselho de Administração da empresa
continua sem ter autorização do Governo para avançar com o processo, pelo
que se mantém, sem horizonte de alteração, o congelamento das linhas da
Trofa, Porto – Matosinhos Sul, extensão da linha de Gaia até Vila D´Este e o
prolongamento da linha de Gondomar. Relativamente à ocupação a dar ao
antigo terreno do Campo do Salgueiros, em Paranhos, que é propriedade da
Metro, a perspectiva é que continue ao abandono;
o Relativamente à perspectiva de fusão da Metro do Porto com a STCP,
segundo foi referido pelo Presidente da Metro do Porto, perante as dificuldades
em se conseguir, no imediato, a junção completa destas duas empresas com
estruturas e “marcas” muito diferentes, o caminho pode passar, por agora, pela
nomeação de uma nova administração conjunta, que substituirá as actuais
administrações em fim de mandato. Desta forma, confirma-se o
encaminhamento para a fusão destas empresas, tendo como objectivo no
horizonte a sua privatização.
As orientações do Governo, também para o sector dos transportes, põem em causa os direitos
das populações e dos trabalhadores com a subordinação da estratégia das empresas públicas
aos interesses privados. As alterações em curso nos transportes públicos do Grande
Porto, com destaque no que se refere à STCP pela sua dimensão e impactos para breve,
representam um retrocesso brutal e um forte ataque ao direito à mobilidade.
A CDU manifesta a sua enérgica oposição aos cortes em curso e denúncia a
cumplicidade da Câmara Municipal do Porto e da Junta Metropolitana do Porto com o
caminho que está a ser trilhado. É curioso notar que Rui Rio se multiplica em declarações de
suposta “defesa do Porto e do Norte” a propósito de vários dossiers, mas nesta matéria apenas
se conhecem afirmações de acordo com os conceitos de fusões, de cortes na oferta e de
redução de trabalhadores. Aliás, recorde-se que o Presidente da Câmara e da Junta
Metropolitana do Porto aceitou a governamentalização da gestão do projecto Metro do Porto e
recentemente afirmou publicamente compreender os motivos que levaram o Governo a
suspender a expansão da rede metro.
Perante os cortes brutais de serviços e mais aumentos de preços dos transportes públicos no
Grande Porto, o PCP vai questionar o Governo através do seu Grupo Parlamentar na
Assembleia da República e a CDU vai reclamar a discussão destas matérias nos órgãos
Câmara e Assembleia Municipal.
Consciente que o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e das populações é o principal
elemento de resistência ao Pacto de Agressão imposto pelas troikas nacional e estrangeira, a
CDU, em defesa de mais e melhores transportes públicos e de justiça social, apela à
adesão massiva à Greve Geral convocada para o próximo dia 22 de Março.
Porto, 19 de Março de 2012
A CDU – Coligação Democrática Unitária / Cidade do Porto
Governo vai terminar ou reduzir a oferta de 54% das linhas diurnas e nocturnas da STCPcom entrada em vigor da nova rede em 1 de Julho Governo pretende aumentar tarifários da CP Porto com o argumento de nivelar os valorescom os preços praticados em Lisboa
Na sequência da aprovação pela Assembleia Municipal do Porto de uma deliberação proposta pela CDU – Coligação Democrática Unitária, teve lugar uma reunião envolvendo as administrações da Metro do Porto, da STCP, da CP, a Autoridade Metropolitana de Transportes, as Juntas de Freguesia do concelho e as diferentes forças políticas. A discussão teve por base o relatório “Adequação da oferta da rede de transportes colectivos da Área Metropolitana do Porto”, apresentado no final do ano passado como resultado do despacho n.º 13371/2011, do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
O futuro das esquadras e dos postos de atendimento da Polícia de Segurança Pública
na cidade do Porto continua envolto numa flagrante e inaceitável indefinição e falta de
informação precisa e objetiva, provocando reações naturais e legítimas de
insegurança da parte das populações potencialmente afetadas, de que são claro
exemplo as manifestações populares ocorridas no final do ano passado face à
possibilidade de encerramento da Esquadra de Azevedo, na freguesia de Campanhã.
É também neste contexto que se coloca o autodesignado plano de reestruturação da
rede de esquadras e postos de atendimento da PSP no Comando Metropolitano do
Porto, nomeadamente naquilo que se refere à perspetiva de diversos encerramentos,
alguns deles adiantados por chefias locais da PSP em reuniões do Conselho Municipal
de Segurança.
Entre as situações que mais insistentemente têm vindo a público estão os
estabelecimentos da PSP localizados na R. João de Deus, em Massarelos, na Pr.
Coronel Pacheco, em Cedofeita, na Rua do Paraíso, em Sto. Ildefonso e ainda em
Azevedo, Campanhã.
Perante o risco da concretização de encerramentos em breve de vários
estabelecimentos da PSP no Porto pela mera consideração de razões economicistas,
o PCP, através do Deputado Honório Novo, questionou o Ministério da Administração
Interna sobre esta situação.
Em anexo enviamos os requerimentos supracitados entregues no passado dia 23 de
Fevereiro na Assembleia da República relativos aos estabelecimentos da Rua João de
Deus, da Pr. Coronel Pacheco e da Rua do Paraíso. Enviamos ainda um requerimento
apresentado pelo Deputado do PCP Jorge Machado em Novembro último sobre a
Esquadra de Azevedo – Campanhã e a respectiva resposta do Ministério da
Administração Interna, na qual se confirmam as intenções de reformular a rede de
esquadras e postos da PSP no Porto.
Certos da v/melhor atenção.
Porto, 25 de Fevereiro de 2012
A Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP
O futuro das esquadras e dos postos de atendimento da Polícia de Segurança Pública na cidade do Porto continua envolto numa flagrante e inaceitável indefinição e falta de informação precisa e objetiva, provocando reações naturais e legítimas de insegurança da parte das populações potencialmente afetadas, de que são claro exemplo as manifestações populares ocorridas no final do ano passado face à possibilidade de encerramento da Esquadra de Azevedo, na freguesia de Campanhã.
a opção tomada por Rui Rio e pela coligação PSD/CDS de proceder à substituição
temporária do Vereador Manuel Gonçalves até que este seja fiscalmente reabilitado é
criticável do ponto de vista político, na medida traz prejuízos para a credibilidade e
para gestão do Município, mas também do ponto de vista da sua irregularidade formal,
na medida em que mesmo que a situação de insolvência de Manuel Gonçalves seja
resolvida num futuro próximo tal não retira a ilegalidade da sua candidatura no
passado.
Perante a insistência da coligação PSD/CDS nesta decisão, no sentido de contribuir
para o esclarecimento da situação, os eleitos do PCP na Assembleia Municipal do
Porto apresentaram participações à IGAL – Inspecção Geral da Administração Local e
ao Ministério Público.
Porto, 24 de Fevereiro de 2012
A Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP
Conforme a CDU – Coligação Democrática Unitária denunciou através de comunicado público no passado dia 3 de Fevereiro,a opção tomada por Rui Rio e pela coligação PSD/CDS de proceder à substituição temporária do Vereador Manuel Gonçalves até que este seja fiscalmente reabilitado é criticável do ponto de vista político, na medida em que traz prejuízos para a credibilidade e para gestão do Município, mas também do ponto de vista da sua irregularidade formal, na medida em que mesmo que a situação de insolvência de Manuel Gonçalves seja resolvida num futuro próximo tal não retira a ilegalidade da sua candidatura no passado.