Os Caminhos do Romãntico são um dos itinerários urbanos com maior potencialidade de aproveitamento turístico na cidade do Porto. Descendo a partir do “Palácio de Cristal” até ao Rio Douro e passando por locais emblemáticos como a Casa Tait ou o Museu Romântico, percorrendo antigos caminhos, este percurso reflecte a sobrevivência de algumas características do Porto do séc. XIX.
Requalificados em 2001, mas votados ao abandono logo a seguir, este percurso encontra-se sujo e degradado, fornecendo uma péssima imagem aos turistas que nos visitam. O vereador da CDU, Pedro Carvalho, acompanhado de outros eleitos municipais e da freguesia de Massarelos, percorreu este itinerário para chamar a atenção para esta situação.
Pedro Carvalho, criticou a maioria PSD/CDS por “não cumprir a promessa eleitoral” de requalificar os Caminhos do Romântico, que se encontram “degradados, vandalizados e ao abandono”, acrescentando ainda que “já em 2009 a CDU visitou o local e denunciou a degradação dos caminhos. Hoje voltamos lá e vimos que a zona está cada vez mais degradada e abandonada. A sinalética do caminho está degradada, a zona está toda grafitada, a iluminação não funciona e a zona pedonal parece um depósito de lixo e um matagal.” Outra das preocupações da CDU é o facto de na zona “haver cada vez mais edificado devoluto” ao longo do percurso, designadamente desde o Palácio de Cristal até à rua de Monchique.
Pedro Carvalho adiantou que vai levantar esta questão na próxima reunião do executivo, pois a requalificação daqueles caminhos “tornou-se promessa eleitoral de Rui Rio” nas últimas autárquicas e “até agora nada foi feito. Passados mais de 10 anos, a zona necessita de um novo investimento”, uma vez que “é uma mais-valia para a cidade e tem um enorme potencial turístico”.
Os Caminhos do Romãntico são um dos itinerários urbanos com maior potencialidade de aproveitamento turístico na cidade do Porto. Descendo a partir do “Palácio de Cristal” até ao Rio Douro e passando por locais emblemáticos como a Casa Tait ou o Museu Romântico, percorrendo antigos caminhos, este percurso reflecte a sobrevivência de algumas características do Porto do séc. XIX.
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A DORP do PCP reuniu ontem, dia 22 de Junho de 2012, tendo analisado a situação política e social da região após um ano de governo PSD/CDS-PP, onde se registou um profundo agravamento da crise económica e social por via das políticas de submissão e agressão impostas ao distrito do Porto e ao país.
Com um ano de governo do PSD/CDS-PP, tendo como matriz da sua política a implementação do Pacto de Agressão assinado por aqueles partidos e pelo PS, a população e os trabalhadores do Porto estão a sofrer gravosas consequências.
Os partidos do governo têm contado com a cumplicidade do PS e do Presidente da República em tudo o que de mais negativo tem sido aprovado, veja-se os casos do Orçamento de Estado, do Tratado Orçamental ou das alterações ao Código do Trabalho. Tem sido a troika portuguesa a funcionar na sua plenitude.
Os resultados de um ano de governo são claros, o país e a região estão a afundar. Destacamos que:
O tecido económico continua a sua rota de declínio. Neste período, o número de insolvências aumentou cerca de 44%, relativamente ao período homólogo do ano passado, constituindo, em valor absoluto, o maior do país;
O desemprego continua a constituir o mais grave problema social do nosso distrito, apresentando uma taxa superior à média nacional em 4 pontos percentuais e tendo aumentado, no espaço de um ano, 18%;
Os jovens com menos de 25 anos têm sido verdadeiramente flagelados pelo desemprego, tendo-se verificado, no último ano, um aumento de 31%, bem superior ao que se verificou na média do país;
A pobreza alastra atingindo novas camadas sociais, com o rendimento social de inserção, que não pode deixar de ser considerado um indicador, a mostrar que 31% dos beneficiários se localizam no distrito do Porto e constituem o maior valor do país. Este valor é tanto mais significativo quanto a população do distrito é apenas 17,2% do total nacional.
Esta degradação económica e social está a provocar consequências dramáticas.
Insensível a esta realidade, o governo corta nos apoios sociais, no tempo e montante do subsídio de desemprego, facilita e embaratece os despedimentos e promove alterações ao código do trabalho, sempre no sentido de prejudicar quem trabalha e favorecer o patronato.
Ao mesmo tempo que isto acontece, ataca as funções sociais do estado, designadamente a Educação e a Saúde.
Cria os denominados mega-agrupamentos, só justificáveis por questões economicistas em prejuízo da qualidade do ensino e lançando no desemprego milhares de professores e pessoal não docente.
Ataca o Serviço Nacional de Saúde, aumenta as taxas moderadoras, retira meios humanos e financeiros aos estabelecimentos públicos de saúde, reduz o horário e encerra Unidades de Saúde e prepara o mesmo para vários serviços nos hospitais de Póvoa de Varzim/Vila do Conde, Valongo, Santo Tirso e Amarante. Em contrapartida, favorece o sector privado.
Também no que diz respeito aos transportes públicos, o Governo prossegue a ofensiva. A desresponsabilização pela STCP de um conjunto importante de linhas até hoje incluídas na sua rede, nomeadamente as carreiras 10, 55, 68, 69, 70 e 64, a par com a redução de serviços noutras e a persistência numa política de redução de funcionários, deve ser enquadrada numa estratégia de ataque às empresas públicas de transporte e à privatização dos seus sectores lucrativa.
Aliás, a DORP do PCP considera que a perspectiva de fusão das administrações das empresas STCP e Metro do Porto, acordada entre o Governo e a Junta Metropolitana do Porto, a confirmar-se, corresponde exclusivamente a mais “um degrau” para transformar estas empresas à medida de interesses de grupos económicos do sector.
O governo PSD/CDS-PP, com a cumplicidade do PS e o apadrinhamento do Presidente da República, ao fim e ao cabo todos a uma só voz, têm manifestado um desprezo profundo pelo povo português, submetendo aos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros que dominam a Europa e que a troika estrangeira representa.
O povo do distrito do Porto manifestou, em diversas oportunidades, o seu protesto e a sua indignação pelas políticas que têm vindo a ser implementadas, como aconteceu com a greve geral convocada pela CGTP-IN e com as manifestações de iniciativa desta central sindical, mas também o apoio e participação de mais de 10 mil pessoas na manifestação que o PCP promoveu no Porto, a 12 de Maio.
Também as muitas lutas desenvolvidas na defesa dos serviços públicos, contra os aumentos dos transportes públicos, nas empresas, pelo direito ao trabalho e ao salário foram uma realidade bem presente.
Toda esta luta, todo este protesto, toda esta indignação acontecida no distrito do Porto reforçam a justeza e a oportunidade da moção de censura apresentada pelo PCP na Assembleia da República.
Ela surge porque a realidade o impõe, a realidade cada vez mais amarga vivida pelos portugueses e em vários aspectos, em maior escala, pela população do nosso distrito.
Mas a apresentação da moção de censura é também o grito de BASTA! ao empobrecimento do país e dos portugueses e de exigência de outras políticas, porque são possíveis e cada vez mais necessárias.
Face ao brutal ataque aos trabalhadores – aos seus direitos e rendimentos – a DORP do PCP apela à unidade, resistência e luta contra esta grave tentativa de retrocesso social.
Com esta moção, o PCP expressa na Assembleia da República a condenação a este rumo, o protesto e a indignação de milhares de portugueses e exige um outro caminho para o país. Um caminho que rejeite o Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS assinaram com a troika estrangeira, que recupere as parcelas de soberania perdidas, distribua a riqueza e valorize salários e pensões, assegure o controlo público de sectores estratégicos, concretize os investimentos públicos necessários, combata o desemprego e a precariedade, promova a produção nacional e defenda os serviços públicos.
Porto, 23 de Junho de 2012
A DORP do PCP
A DORP do PCP reuniu ontem, dia 22 de Junho de 2012, tendo analisado a situação política e social da região após um ano de governo PSD/CDS-PP, onde se registou um profundo agravamento da crise económica e social por via das políticas de submissão e agressão impostas ao distrito do Porto e ao país.
Com um ano de governo do PSD/CDS-PP, tendo como matriz da sua política a implementação do Pacto de Agressão assinado por aqueles partidos e pelo PS, a população e os trabalhadores do Porto estão a sofrer gravosas consequências.
Os partidos do governo têm contado com a cumplicidade do PS e do Presidente da República em tudo o que de mais negativo tem sido aprovado, veja-se os casos do Orçamento de Estado, do Tratado Orçamental ou das alterações ao Código do Trabalho. Tem sido a troika portuguesa a funcionar na sua plenitude.
Os resultados de um ano de governo são claros, o país e a região estão a afundar.
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Na defesa das unidades hospitalares de Póvoa e Vila do Conde,
nomeadamente da continuidade das suas valências de ginecologia,
obstetrícia e cirurgia geral (o que acabará por acarretar também a
extinção de cirurgia em ambulatório), realizaram as concelhias locais do PCP
de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, uma acção concertada, em frente às unidades hospitalares das duas localidades, na manhã do dia 22 de Junho, pelas 10,00 horas.
Em defesa das unidades hospitalares de Póvoa e Vila do Conde, nomeadamente da continuidade das suas valências de ginecologia, de obstetrícia e de cirurgia geral (o que acabará por acarretar também a extinção de cirurgia em ambulatório), realizaram as concelhias locais do PCP de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, uma acção concertada, em frente às unidades hospitalares das duas localidades, na manhã do dia 22 de Junho, pelas 10 horas.
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A Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP levou a efeito uma arruada
no final da tarde do passado dia 19 Junho onde esteve presente o
responsável da DORP Jaime Toga percorreram-se assim as principais
artérias do centro da cidade, distribuindo propaganda que confirma o
forte propósito do PCP na sua recente moção de censura.
Contra o Pacto de agressão, o aumento da exploração, do empobrecimento
e as injustiças sociais, bem como toda a política de um Governo que
que afunda o País e o conduz ao desastre.
Com a certeza que a ruptura com esta política se tornou um imperativo,
e com a convicção de que existe uma alternativa patriótica e de
esquerda, o PCP de Matosinhos juntou os seus militantes que desfilando
e conversando com a população alertaram para o desastre que esta
direita, aliada ao PS e com a anuência do Presidente da República,
estão a conduzir o nosso país.
A Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP levou a efeito uma arruada no final da tarde do passado dia 19 Junho com a presença do responsável da DORP do PCP Jaime Toga. Percorreram-se assim as principais artérias do centro da cidade, distribuindo propaganda, confirmando o forte propósito do PCP na sua recente moção de censura contra o Pacto de agressão, o aumento da exploração, do empobrecimento e as injustiças sociais, bem como contra toda a política de um Governo que afunda o País e o conduz ao desastre.
Com a certeza que a ruptura com esta política se tornou um imperativo, e com a convicção de que existe uma alternativa patriótica e de esquerda, o PCP de Matosinhos juntou os seus militantes que desfilando e conversando com a população alertaram para o desastre que esta direita, aliada ao PS e com a anuência do Presidente da República, estão a conduzir o nosso país.