A construção da nova ponte sobre o Ave (substituindo a ponte pedonal), ligando Retorta à área nascente de Vila do Conde, cuja abertura de concurso remonta a 2005, foi adjudicada em 2009 à empresa “MonteAdriano”, tendo início em Julho de 2010. A obra, com prazo de execução de um ano, foi orçada em 1.786.853,70 euros, acrescido de IVA.
Dois anos após, com várias interrupções pelo meio, sempre justificadas pelo presidente da edilidade vilacondense, quando confrontado pelo PCP, em sede de Assembleia Municipal, ora com trabalhos técnicos, ora com trabalhos subaquáticos (por isso fora do alcance da vista da população…), o facto é que a empreitada se encontra paralisada à vários meses, tendo mesmo a construtora retirado do local a maquinaria pesada imprescindível à sua prossecução. E isto, apesar da garantia do município de que estaria dada por concluída em Abril último (vice-presidente, António Caetano) e, posteriormente, de que em Junho passado já os vilacondenses poderiam circular na mesma (presidente, Mário Almeida).
Ultimamente, a justificação dada para o atraso, de mais de um ano, foi de que, quer a câmara, quer a “MonteAdriano” se debatiam com dificuldades financeiras (António Caetano), o que foi desmentido pela empresa, havendo a referência de que o pagamento feito pelo município vilacondense se queda em 200 mil euros, quando a obra realizada ronda já 1,2 milhões.
Uma vez mais, confrontado pelo PCP o presidente da autarquia vilacondense recusou-se a revelar os montantes já pagos à empresa adjudicatária, furtando-se igualmente a estabelecer uma data para a efectiva conclusão da obra. Sendo certo que, por construir estão também os acessos à ponte…
Face ao impasse, enquanto se multiplicam as mais que duvidosas “justificações” para o inadmissível atraso, vilacondenses, sobretudo Retortenses, continuam à espera que lhes seja posto termo ao “calvário” por que passam, continuando a arcar com pesados custos (em tempo e meios), decorrentes de um desvio superior a três quilómetros, enquanto o tabuleiro da nova ponte, por terminar, diariamente lhes vai recordando que antes da demolição da ponte pedonal somente cem metros separavam as duas margens!
Vila do Conde, 18 de Julho de 2012
A Comissão Concelhia do PCP
A construção da nova ponte sobre o Ave (substituindo a ponte pedonal), ligando Retorta à área nascente de Vila do Conde, cuja abertura de concurso remonta a 2005, foi adjudicada em 2009 à empresa “MonteAdriano”, tendo início em Julho de 2010. A obra, com prazo de execução de um ano, foi orçada em 1.786.853,70 euros, acrescido de IVA. Dois anos após, com várias interrupções pelo meio, sempre justificadas pelo presidente da edilidade vilacondense, quando confrontado pelo PCP, em sede de Assembleia Municipal, ora com trabalhos técnicos, ora com trabalhos subaquáticos (por isso fora do alcance da vista da população…), o facto é que a empreitada se encontra paralisada à vários meses, tendo mesmo a construtora retirado do local a maquinaria pesada imprescindível à sua prossecução. E isto, apesar da garantia do município de que estaria dada por concluída em Abril último (vice-presidente, António Caetano) e, posteriormente, de que em Junho passado já os vilacondenses poderiam circular na mesma (presidente, Mário Almeida).
Ultimamente, a justificação dada para o atraso, de mais de um ano, foi de que, quer a câmara, quer a “MonteAdriano” se debatiam com dificuldades financeiras (António Caetano), o que foi desmentido pela empresa, havendo a referência de que o pagamento feito pelo município vilacondense se queda em 200 mil euros, quando a obra realizada ronda já 1,2 milhões.
Uma vez mais, confrontado pelo PCP o presidente da autarquia vilacondense recusou-se a revelar os montantes já pagos à empresa adjudicatária, furtando-se igualmente a estabelecer uma data para a efectiva conclusão da obra. Sendo certo que, por construir estão também os acessos à ponte…
Face ao impasse, enquanto se multiplicam as mais que duvidosas “justificações” para o inadmissível atraso, vilacondenses, sobretudo Retortenses, continuam à espera que lhes seja posto termo ao “calvário” por que passam, continuando a arcar com pesados custos (em tempo e meios), decorrentes de um desvio superior a três quilómetros, enquanto o tabuleiro da nova ponte, por terminar, diariamente lhes vai recordando que antes da demolição da ponte pedonal somente cem metros separavam as duas margens!
Vila do Conde, 18 de Julho de 2012
A Comissão Concelhia do PCP