José Efe
Um homem livre, sem medo de ter medo, é um ser inteiro.
Entre a razão e a emoção, o caminho desenha-se no paralelo das linhas. Todavia, se a voz do amor falar mais alto, nada a pode deter, mesmo que tudo lhe doa.
O “Centro” é o centro do mundo!, tudo parece imenso. Porém, imenso é o preço a pagar pela Liberdade… que não tem preço!
Mãos sábias dobam o silêncio do “cárcere interior”. Em desassossego o oleiro sente o barro esvair-se entre os dedos. E, porque já não é novo, e não sabe fazer mais nada, tem de pagar a conta desmesurada do progresso – o passado ficou lá atrás e, para o capitalismo, o que mais importa é a linha vertiginosa e imparável do lucro infinito.