Enquanto lhe serviu propósitos de propaganda, visando dar a ideia de um município gerido com rigor e prudência, a gestão PS da Câmara de Matosinhos usou até à exaustão a ideia de uma saúde financeira ímpar. Mas, agora, quer contratar um empréstimo de curto prazo no valor de 5 milhões de euros (ficando assim a apenas 0,8 milhões do limite máximo para a contratação deste tipo de empréstimos) visando fazer face a problemas correntes de tesouraria, isto é, para fazer face a despesas correntes.
Antecipando-se ao debate e apresentação do relatório da auditoria da Inspecção Geral de Finanças (IGF) à Gestão Urbanística do Município, que abrangeu o período de 2003 a 2006/2007, a gestão municipal do PS, falando em nome da Câmara de forma politicamente ilegítima, apresentou formalmente a sua versão das conclusões do referido relatório. Uma versão evidentemente truncada e desvalorizada, face à gravidade das respectivas conclusões.
Antecipando-se ao debate e apresentação do relatório da auditoria da Inspecção Geral de Finanças (IGF) à Gestão Urbanística do Município, que abrangeu o período de 2003 a 2006/2007, a gestão municipal do PS, falando em nome da Câmara de forma politicamente ilegítima, apresentou formalmente a sua versão das conclusões do referido relatório. Uma versão evidentemente truncada e desvalorizada, face à gravidade das respectivas conclusões.
1. A Câmara Municipal aprovou – com o voto contra do PCP – um concurso público para a contratação de uma empresa de trabalho temporário.
É conhecido que a precariedade laboral em Portugal – seja qual for o ramo ou sector de actividade – atinge os seus níveis mais aviltantes e indignos na forma como homens e mulheres são colocados a trabalhar “à hora”, “às noites ou às manhãs”, “à semana ou à quinzena” através da intervenção e intermediação deste tipo de empresas de “trabalho temporário”, conhecidas na gíria como empresas de “aluguer de mão de obra” (as mais das vezes de mão de obra quase escrava).