No passado dia 10 de Março de 2013, teve lugar uma excursão, saída de S. Mamede de Infesta, cujo propósito era uma visita à Serra da Estrela. Os bilhetes da referida excursão foram vendidos na Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta, com o preço de 10 euros, que incluía um almoço.
Para espanto de muitos dos integrantes, na sua maioria idosos, dos sete autocarros que saíram em direcção à Serra da Estrela, a excursão parou em Oliveira do Hospital, para uma visita à Feira do Queijo e Enchidos da referida localidade.
Várias pessoas manifestaram a sua surpresa e, pouco depois, indignação, ao perceberem que tinham sido utilizadas para o “banho de multidão” que, segundo vários órgãos de comunicação social, António José Seguro teve na referida feira.
O PCP de Matosinhos condena veementemente este tipo de comportamentos que instrumentalizam cidadãos com vista a retirar benefícios partidários, colocando os matosinhenses ao serviço de uma luta interna do Partido Socialista em que a maioria não quer, mais uma vez, participar.
Para o PCP de Matosinhos, é inaceitável que uma Junta de Freguesia, que deve estar aos serviço das populações, possa servir de angariação de apoiantes partidários, seja qual for o partido envolvido.
O PCP de Matosinhos apela à população que, com o aproximar das eleições autárquicas, fique atento e denuncie qualquer tentativa de manipulação e instrumentalização daquilo que são os seus anseios e desejos de um futuro melhor.
18 de Março de 2013
No passado dia 10 de Março de 2013, teve lugar uma excursão, saída de S. Mamede de Infesta, cujo propósito era uma visita à Serra da Estrela. Os bilhetes da referida excursão foram vendidos na Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta, com o preço de 10 euros, que incluía um almoço. Para espanto de muitos dos integrantes, na sua maioria idosos, dos sete autocarros que saíram em direcção à Serra da Estrela, a excursão parou em Oliveira do Hospital, para uma visita à Feira do Queijo e Enchidos da referida localidade.
Decorreu no passado sábado dia 9 de Março em Matosinhos um jantar de comemoração dos 92 anos do PCP. Um jantar bem regado de entusiasmo e alegria entre os militantes e amigos do PCP, um momento de grande fraternidade como é apanágio entre os comunistas.
Algumas intervenções políticas sublinharam a situação difícil que o País atravessa, não só pelo pacto de agressão assinado pelo PS, PSD e, CDS-PP, com o acordo do Presidente da República, mas também pelas política que estes partidos levaram a cabo ao longo dos últimos 38 anos, sempre a favor do Capital e que continuam a contribuir para a perda de soberania do nosso país, assim como para a perda de direitos elementares por parte dos trabalhadores e do povo em geral, com o roubo dos salários e das reformas, a perda de direitos na saúde na educação, segurança social, direitos estes conquistados com a revolução de Abril.
Falou-se ainda do Concelho de Matosinhos, recordando-se bons tempos, os das grandes fábricas que empregavam centenas de pessoas e que deram lugar a condomínios fechados; falou-se da Indústria pesqueira, desaparecida com o abatimento de embarcações, quando Cavaco Silva foi 1º Ministro, o actual Presidente da Republica do discurso demagógico dizendo que é preciso olhar para o mar.
Falou-se ainda do desemprego e da pobreza que impera no Concelho, cujo desemprego jovem é dos mais altos do Distrito do Porto.
Também se falou no Camarada Álvaro Cunhal e das comemorações em torno do seu centenário que estão a ser realizadas, com grande entusiasmo e alegria por todo o País e às quais a Comissão Concelhia de Matosinhos do PCP também aderirá no próximo dia 6 de Abril, com uma iniciativa na biblioteca Florbela Espanca.
No final partiu-se o bolo de aniversário, cantando os parabéns ao sempre jovem PCP, sim jovem, porque contínua com força, fulgor, energia e com vontade de alterar as más políticas deste governo, substituindo-as por uma política Alternativa Patriótica e de Esquerda.
Decorreu no passado sábado dia 9 de Março em Matosinhos um jantar de comemoração dos 92 anos do PCP. Um jantar bem regado de entusiasmo e alegria entre os militantes e amigos do PCP, um momento de grande fraternidade como é apanágio entre os comunistas. Intervenções políticas sublinharam a situação difícil que o País atravessa, não só pelo pacto de agressão assinado pelo PS, PSD e, CDS-PP, com o acordo do Presidente da República, mas também pelas política que estes partidos levaram a cabo ao longo dos últimos 38 anos, sempre a favor do Capital e que continuam a contribuir para a perda de soberania do nosso país, assim como para a perda de direitos elementares por parte dos trabalhadores e do povo em geral, com o roubo dos salários e das reformas, a perda de direitos na saúde na educação, segurança social, direitos estes conquistados com a revolução de Abril.
Excertos da intervenção de José Pedro Rodrigues, candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Matosinhos, na sessão de apresentação dos primeiros candidatos municipais em Matosinhos, hoje, domingo, frente à Biblioteca Florbela Espanca, perante uma centena de pessoas.
De entre todas as presenças, que agradeço, em nome da coordenadora CDU, destaco e assinalo a presença do meu camarada e amigo Honório Novo, deputado da República e anterior candidato à Câmara Municipal de Matosinhos, cuja intervenção notável ajudou a moldar o que ainda hoje são as nossas propostas para o concelho e que quer enquanto vereador ou deputado nunca regateou esforços ou intervenções em defesa dos interesses de Matosinhos.
Gostava ainda de saudar de forma particular todos aqueles que têm sido, ao longo dos anos, activistas, candidatos ou eleitos da CDU nos órgãos municipais e de freguesia. O seu exemplo e dedicação provam na prática o que afirmamos ser uma característica típica da CDU: uma força de confiança, ligada às gentes e à vida, às pequenas e grandes lutas que são a história e a identidade do povo de Matosinhos. A esses, também, uma saudação especial, com a certeza que estaremos juntos e unidos nesta nova batalha até Outubro.
Realizamos a apresentação dos primeiros candidatos municipais no rescaldo de uma jornada memorável do nosso povo. Uma jornada de protesto e indignação que levou centenas de milhar de portugueses à rua exigindo o fim da austeridade e das injustiças. Manifestações que se seguiram a outras, também de assinalável dimensão, como as que se realizaram em todo país no passado dia 16 de Fevereiro, que exigiram um novo rumo que deixe de apresentar aos trabalhadores, aos jovens, aos reformados e pensionistas, a factura pela crise em que vivemos.
Porque de factos vivemos tempos difíceis: primeiro era a crise internacional, depois veio a instabilidade dos mercados e a dívida galopante. A propósito, tem vindo a ser construído há muitos anos um discurso fatalista procurando justificar a receita da austeridade e que nos é servido diariamente, e a “necessidade” do descalabro social que hoje vivemos: a “inevitabilidade” do desemprego, da pobreza e miséria galopantes, do encerramento compulsivo de empresas com particular gravidade no seio das mPME’s, da degradação das condições de vida e de trabalho, da falta de perspectiva para as novas gerações e falta de dignidade na velhice para os mais idosos.
Estes podem ser sinais dos tempos que vivemos. Mas não tenhamos ilusões que não começaram apenas há quatro anos. Podem ter-se agravado com a aceleração de uma União Europeia federal e colonial, mas são consequência de uma governação à direita que tem ajustado contas com a Revolução de Abril e criado um Portugal mais à imagem daquele que era governado pelos poderosos na noite anterior à madrugada libertadora.
E estes tempos de má memória por um lado parecem-nos distantes mas por outro parecem-nos desgraçadamente próximos. Hoje multiplicam-se as doenças que julgávamos erradicadas há anos, dado o aumento da pobreza e das dificuldades. O aumento dos custos com a saúde pública leva a população, sobretudo a mais carenciada, a pensar duas vezes antes de se dirigir ao hospital quando sente que as coisas podem não estar bem. Aumenta novamente o abandono e o insucesso escolar e mesmo o trabalho infantil reaparece como um fenómeno preocupante. A emigração passou a ser a única saída para muitos portugueses, a maioria jovens com elevadas qualificações, num regresso aos negros anos sesenta do século passado
E qual é a resposta que os responsáveis da política de direita que nos governam têm? “A educação é cara, a saúde custa dinheiro, e o trabalho é um privilégio que tem de ser agarrado tão cedo quanto possível mas cada vez mais barato e com menos direitos…”
Matosinhos não só não escapa a esta avalanche social como treme ainda um pouco mais do que a média do País perante a desgraça. A desindustrialização do concelho leva anos, o encerramento das empresas da industria transformadora e de milhares de pequenas e médias empresas modificou por completo a face de Matosinhos. E não o modificou para melhor. Um concelho onde há menos trabalho e menos emprego é um concelho onde se vive pior.
E todos nós nos lembramos da célebre frase de um Primeiro-ministro que hoje é Presidente da República dizendo que com esta Europa o mar era para esquecer, e trocou a nossa frota por ecus. O mesmo que hoje diz que o futuro está no mar. Pois parece que os responsáveis em Matosinhos fizeram-lhe a vontade, apressaram-se a construir grandes agregados imobiliários onde antes existiam fábricas, julgando que as pescas e as indústrias em matosinhos eram um retrato do passado. Esta opção revelou-se um erro crasso.
O desemprego aumenta em Matosinhos muito mais do que no distrito do Porto ou no País. Entre 2010 e 2013 o número de inscritos no centro de emprego aumentou 43%, enquanto no País aumentou 28%. O desemprego jovem em Matosinhos é uma desgraça ainda pior, tenho aumentado 56% só no último ano. E o município foi abdicando dos instrumentos que poderia dispor para combater esta tendência. E mesmo rodeado de infraestruturas de importância estratégica – Porto de Leixões, Petrogal, Aeroporto do Porto, vias rápidas de comunicação – os sucessivos executivos falharam na afirmação da sua vitalidade económica e no aproveitamento das suas potencialidades: a população está a pagar um preço elevado por esta opção política.
Como tem também pago um preço muito elevado pelas cumplicidades entre os executivos em Matosinhos e o poder central.
a. tem pago o preço das SCUT, quando o presidente da Camara tomou o lado do anterior governo contra os interesses da sua população.
b. tem pago os atrasos no Portinho de Angeiras, vai para mais de 20 anos,
c. tem pago a propaganda da abertura a passageiros da linha ferroviária de Leixões a Ermesinde, que foi inaugurada com pompa e circunstância no ano das anteriores eleições autárquicas e encerrada no ano posterior, com a desculpa da falta de passageiros e sequer sem se ter construído todas as estações para que os utentes do concelho pudessem usufruir da linha.
d. tem pago todas as promessas e compromissos que não saem do papel no que respeita aos acessos do Hospital Pedro Hispano à A28, aos acessos pedonais ao hospital para pessoas com dificuldade de mobilidade, a desordem nos transportes públicos, a desgraça que são algumas estações de metro no concelho, como a da Senhora da Hora, o não alargamento da rede do metro a S. Mamede de Infesta e ao Porto pela Avenida da Boavista o que contribuiria para aliviar a carga na rede a partir da Senhora da Hora;
Tudo exemplos que mostram que os responsáveis não têm querido, ou sabido, resolver os problemas das populações, grandes ou pequenos, não mostrando em alguns casos uma fracção do empenho que evidenciam em algumas das guerras partidárias que vão protagonizando no concelho.
Nesta apresentação, a CDU deixa uma garantia aos matosinhenses. Intervimos junto da população e respondemos apenas perante os seus justos interesses, não abdicaremos de fazer desta jornada até Outubro, uma grande campanha em defesa do emprego, contra a desindustrialização do concelho e pela criação de melhores condições de vida. Porque só num concelho onde haja mais trabalho e oportunidades se pode viver melhor. E Matosinhos precisa desesperadamente de definir esta estratégia de desenvolvimento visando um concelho mais desenvolvido e harmonioso, com aproveitamento das suas potencialidades, onde todos sejam incluídos.
Termino com um apelo a todos os matosinhenses por nascimento ou adopção:
a. não se deixem envolver em guerras pessoais ou de grupo;
b. não permitam que a decisão racional seja prejudicada pela disputa emocional com que serão confrontados, levem em consideração quem ao longo de todos estes anos deu provas de trabalho, honestidade e competência, procurando, sempre, servir Matosinhos sem nunca se servir;
c. contribuam com as vossas ideias para a elaboração do programa da CDU que será um compromisso que, como é nossa prática, tudo faremos para cumprir.
Excertos da intervenção de José Pedro Rodrigues, candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Matosinhos, na sessão de apresentação dos primeiros candidatos municipais em Matosinhos, hoje, domingo, frente à Biblioteca Florbela Espanca, perante uma centena de pessoas.
"De entre todas as presenças, que agradeço, em nome da coordenadora CDU, destaco e assinalo a presença do meu camarada e amigo Honório Novo, deputado da República e anterior candidato à Câmara Municipal de Matosinhos, cuja intervenção notável ajudou a moldar o que ainda hoje são as nossas propostas para o concelho e que quer enquanto vereador ou deputado nunca regateou esforços ou intervenções em defesa dos interesses de Matosinhos.
Em conferência de imprensa, a CDU criticou a «ausência de uma estratégia politica de desenvolvimento económico em Matosinhos, que mesmo usufruindo de localização e infra-estruturas privilegiadas, como as vias rápidas de comunicação, o porto de Leixões ou o aeroporto do Porto, que se reflecte nos dramáticos números do desemprego e desindustrialização no concelho». «Do início deste mandato, em Janeiro de 2010, até Janeiro de 2013 o número de inscritos no centro de emprego, em Matosinhos, aumentou 43%, um valor muito superior ao nacional (28%)», denunciou José Pedro Rodrigues, membro da CDU na Assembleia Municipal, acrescentando que o problema se agrava no que respeita ao desemprego jovem, que em Matosinhos, entre 2010 e 2013 «aumentou 56%, enquanto no País o aumento foi de 26%».
A CDU acusou ainda o executivo do PS de «completo alinhamento com os sucessivos governos PS e PSD/CDS com o que de pior as suas políticas significaram para Matosinhos, como a introdução de portagens nas SCUT e a constituição dos «mega-agrupamentos escolares, que se estão a transformar em “unidades fabris” de educação a martelo, com vários milhares de alunos cada e com naturais dificuldades pedagógicas»
Por último, o eleito da CDU na Assembleia Municipal de Matosinhos criticou ainda a falta de poder reivindicativo da Câmara perante o poder central que se reflecte na eternização de problemas e de promessas por cumprir em Matosinhos: o Portinho de Angeiras que continua sem sair do papel; o segundo maior interface do Metro do Porto, na Senhora da Hora, que continua a funcionar em condições indignas, sem casas de banho ou coberturas suficientes para a frequência de utilização; a ligação dedicada da A28 ao Hospital Pedro Hispano para trânsito hospitalar que continua por construir.
Uma última nota para a ligação ferroviária entre Contumil e Leixões a passageiros. Foi inaugurada com grande pompa por Guilherme Pinto e Ana Paula Vitorino, precisamente no ano das anteriores eleições autárquicas e encerrada um ano depois com a desculpa que não tinha passageiros suficientes e sem que sequer se tivessem construído as estações que alimentariam a linha, ou sequer a ligação com o Metro do Porto.
Sobre todas estas questões a CDU interveio na Assembleia Municipal de Matosinhos, nas freguesias e apoiando as movimentações populares de resistência contra as portagens nas SCUT, pela defesa dos transportes públicos e, mais recentemente, contra a destruição das freguesias no concelho de Matosinhos.
O eleito da CDU afirmou ainda que «Matosinhos precisa urgentemente de um projecto de desenvolvimento coerente e para todo o seu espaço territorial que aproveite as suas reais potencialidades e vantagens pondo fim às decisões políticas casuísticas», concluindo que «muito tempo já foi desperdiçado em guerras e alianças que só prejudicaram o concelho e a sua população, com graves consequências na situação económica e social do concelho, e deixando a garantia que a CDU tudo continuará a fazer para que esta situação se inverta».
CDU/ Matosinhos
Em conferência de imprensa, a CDU criticou a «ausência de uma estratégia politica de desenvolvimento económico em Matosinhos, que mesmo usufruindo de localização e infra-estruturas privilegiadas, como as vias rápidas de comunicação, o porto de Leixões ou o aeroporto do Porto, que se reflecte nos dramáticos números do desemprego e desindustrialização no concelho». «Do início deste mandato, em Janeiro de 2010, até Janeiro de 2013 o número de inscritos no centro de emprego, em Matosinhos, aumentou 43%, um valor muito superior ao nacional (28%)», denunciou José Pedro Rodrigues, membro da CDU na Assembleia Municipal, acrescentando que o problema se agrava no que respeita ao desemprego jovem, que em Matosinhos, entre 2010 e 2013 «aumentou 56%, enquanto no País o aumento foi de 26%».