Terminou ontem o prazo que a CCDR-N concedeu, ultimamente, a si própria para a divulgação dos resultados das análises realizadas aos resíduos depositados há mais de uma década nas antigas minas de S. Pedro da Cova.Adiados uma vez e outra, a despeito de promessas e compromissos públicos, os resultados da avaliação de perigosidade dos resíduos da Siderurgia Nacional, encomendada ao LNEC, ainda não foram divulgados. Da mesma forma tarda a informação sobre a qualidade das águas subterrâneas em S. Pedro da Cova, potencialmente afectada por essa deposição e sobre o que a Admnistração da Região Hidrográfica do Norte (ARH-Norte) fez averiguações.


“A Direcção-Geral dos Impostos tem como missão implementar e gerir uma relação inteligente entre o Estado e o Contribuinte, orientada para uma aproximação cada vez maior da Administração Fiscal ao cidadão”. Isto está escrito no sítio da internet do Ministério das Finanças.
A população de S.Pedro da Cova continua à espera de resposta das entidades governamentais sobre a perigosidade dos resíduos (provenientes da Siderurgia da Maia) depositados há anos nas escombreiras das minas.
No passado mês de Junho, foi tornado público que a Câmara de Gondomar estava perto de chegar a acordo com o dono de uma empresa de pirotecnia situada em Valbom, através da cedência de um terreno em S. Pedro da Cova, para onde seriam transferidas as respectivas instalações, de modo a permitir a conclusão do passadiço junto ao rio Douro, obra integrada no Programa POLIS de Gondomar.


