A Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP, reunida a 3 de Agosto, analisou os traços principais da situação política e social, apontando as linhas de intervenção para os próximos tempos.
I. Situação Social A grave situação social que se vive em Gaia atinge níveis dramáticos – os catastróficos números do desemprego indicam mais de 31.500 inscritos no concelho (uma taxa de desemprego de 19,2%) e deixam adivinhar outros tantos não inscritos e sem direito a subsídio de desemprego. Em comparação com o mês de Junho de 2011, estão inscritos mais 16180 desempregados!
No passado sábado, centenas de pessoas participaram na manifestação em defesa do Hospital de Gaia, promovida pela comissão concelhia de Gaia do PCP. Os manifestantes exigiram a efectiva construção do novo Hospital de Gaia (sucessivamente adiado) e que as urgências do Centro Hospitalar Gaia/Espinho se mantenham polivalentes (no papel e na prática), com todas as diferentes valências que o serviço de urgências deste tipo contempla: pneumologia, urologia, cirurgia vascular, cirurgia plástica, oftalmologia, otorrino, entre outras. Ver comunicado da comissão concelhia de Gaia Ver intervenção de João Pires, responsável pela comissão concelhia de Gaia do PCP
Decidimos realizar esta acção em defesa do Serviço Nacional de Saúde, contra a despromoção das urgências do nosso hospital, pela construção do prometido e sempre adiado hospital novo. Decidimos manter esta acção, mesmo depois do anúncio do governo que o nível de urgência do Centro Hospitalar Gaia/Espinho não será alterado formalmente. Bem, camaradas e amigos, nós não lutamos por questões formais. O que fica ou está no papel de qualquer ministério vale o que vale. O serviço de urgências médico-cirúrgicas conta somente com medicina interna e cirurgia e um serviço de urgências polivalentes conta com medicina interna, cirurgia plástica, cirurgia vascular, pneumologia, oftalmologia, entre outras.
Decorreu esta tarde, em Gaia, uma Marcha de Protesto promovida pelo PCP, em defesa do Serviço Nacional de Saúde. As centenas de pessoas que se juntaram na Rotunda de Sto. Ovídeo, desfilando depois até à Câmara Municipal de Gaia, exigiram a efectiva construção do novo Hospital de Gaia (sucessivamente adiado) e que as urgências do Centro Hospitalar Gaia/Espinho se mantenham polivalentes (no papel e na prática), com todas as diferentes valências que o serviço de urgências deste tipo contempla: pneumologia, urologia, cirurgia vascular, cirurgia plástica, oftalmologia, otorrino, entre outras. A esta acção de luta juntaram-se muitos manifestantes de Espinho, que depois de verem encerradas as urgências do seu Hospital e serem reencaminhados para Gaia, são agora obrigados a dirigirem-se ao Hospital de S. João ou Sto. António, no Porto.