O Banco Espírito Santo impôs aos seus trabalhadores um conjunto de deveres coligidos num normativo a que deu o nome de Código de Conduta.
Nele está expressamente determinada a responsabilização dos trabalhadores pelo seu cumprimento, invadindo a sua esfera pessoal com negação de direitos e garantias legalmente estabelecidos, como:
- Dar conhecimento ao BES de relações pessoais, familiares e com autoridades;
- Subordinar-se a todos os interesses dos clientes;
- Necessidade de autorização do BES para exercer mandato ou procuração de quem for cliente do banco;
- Limitações a actividades políticas e associativas, nelas figurando a «pertença ou adesão a partidos políticos ou associações» (sic) bem como o exercício de “cargos públicos” (sic) entendidos como órgãos de soberania, da administração central, regional e local.


Concluir o processo e garantir que parte das novas casas sejam atribuídas a moradores que foram forçados a abandonar as sua habitações nas zonas dos Guindais e das Fontainhas
Aos Trabalhadores da CMP
A Coligação PSD/CDS que dirige a Câmara Municipal do Porto tem sistematicamente procedido à retirada de propaganda política do PCP e de outras forças que se opõem
às políticas de direita, assim como tem desenvolvido uma linha política de desrespeito por outros direitos democráticos, naquilo que se refere ao funcionamento dos órgãos
municipais, aos direitos dos partidos da oposição, dos trabalhadores da autarquia e ao condicionamento dos apoios concedidos em função da “lealdade”.



