A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP reuniu hoje com a direcção sindical da delegação do Grande Porto do SINTTAV para avaliar a situação dos trabalhadores das telecomunicações e dos centros de contacto.
A reunião permitiu confirmar a prática generalizada de baixos salários, substituição de trabalhadores efectivos por trabalhadores com vínculos precários, o recurso a empresas de trabalho temporário e externalização de serviços (outsourcing) acompanhado pela redução de direitos, não valorização de carreiras e intensificação dos ritmos de trabalho.
O PCP lembrou as várias propostas que tem apresentado para a valorização dos salários e defesa dos direitos dos trabalhadores, algumas especificamente para trabalhadores das telecomunicações e centros de contacto, e sublinhou a necessidade, possibilidade e urgência do aumento dos salários em pelo menos 150 euros e a fixação do Salário Mínimo Nacional em 1000€, mas também o direito de todos os trabalhadores à Contratação Colectiva com a justa reivindicação da valorização das carreiras destes trabalhadores, assim como de garantir que a cada posto de trabalho permanente corresponda um trabalhador com vínculo de trabalho efectivo, contribuindo para o combate à precariedade.
Realizou-se ontem mais uma edição da Festa da Unidade, iniciativa da comissão de freguesia de São Pedro da Cova do PCP. Num ambiente de alegria onde reinou a boa disposição foram muitos os militantes e amigos do PCP que assistiram ao concerto, à intervenção de Alfredo Maia, participaram nos torneios de sueca e de volei ou simplesmente se reuniram à volta da mesa. Todos saíram de lá com força e energias redobradas para a intervenção de todos os dias em defesa dos trabalhadores e das populações.
Enfermeiros de todo o país estiveram hoje em greve, reivindicando a justa valorização das carreiras e dos salários e melhores condições de trabalho, com respeito às 35h semanais, ao reconhecimento da penosidade da profissão e à não banalização do recurso a trabalho extraordinário.
Uma delegação da Direcção Regional do Porto do PCP esteve presente na acção que teve lugar ao final da manhã, em frente ao Hospital S. João, expressando solidariedade e realçando que a exigência de soluções para os problemas destes trabalhadores, como o acesso aos cuidados de saúde, que apenas o SNS pode proporcionar, deve ser mantida para garantir respostas efectivas.
Conhece aqui a declação do Comité Central do PCP «A política do Governo favorece o sector privado e enfraquece o SNS e o direito à saúde»
Realizou-se ontem mais um convivio “Crianças e Pais com direitos”, na Praceta Alvaro Cunhal, na Senhora da Hora, no concelho de Matosinhos. Numa tarde de confraternização, musica e divertimento, a intervenção política foi proferida por Alfredo Maia, deputado do PCP na Assembleia da República, que lembrou que o PCP é quem na Assembleia da Republica olha pelos interesses das crianças e dos pais. Há muito que o PCP aponta a criação das bases materiais como condição indispensável à satisfação das necessidades e à concretização dos direitos das crianças, dos pais e das famílias, incluindo os avós.
O deputado comunista destacou que, quando o PCP aponta a urgência do aumento geral dos salários e das pensões dos trabalhadores e dos reformados e pensionistas, suporta-se numa legitima aspiração de quem trabalha - e de quem já trabalhou - a encontrar justiça na reparticao da riqueza por eles criada e ver melhorados os seus rendimentos. No primeiro dia desta legislatura o PCP propôs o aumento do salario mínimo nacional assim como a actualização das pensões, com o PS, PSD, CDS, IL e CH, a impedir estes avanços.

O Mosteiro de Bustelo, em Penafiel, datado dos séculos XVII e XVIII, é um Imóvel de Interesse Público classificado pelo Decreto-Lei n.º 29/84, de 25 de junho.
Trata-se de um conjunto monacal composto por igreja e mosteiro, que era abastecido por um aqueduto em cantaria com cerca de 380 metros visíveis.
Devido à falta de conservação e de remoção de vegetação que nele se propaga, é visível a degradação de vários arcos e pilares, encontrando-se em derrocada pelo menos o troço final, junto da cerca do antigo convento.
Além de uma perda em termos de integridade daquele elemento patrimonial e cénico, os factos descritos geram também uma situação de insegurança para as populações que utilizam a igreja, o museu e outras instalações do referido conjunto monacal, e especialmente as crianças que frequentam a escola básica situada nas suas imediações.
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