O despedimento coletivo em causa coloca em risco a estabilidade de 45 trabalhadores e das suas famílias, gerando um impacto social e económico significativo.
Esta situação torna-se ainda mais preocupante num setor altamente rentável, onde os lucros das empresas atingiram valores recorde nos últimos anos.
Apesar da elevada qualificação dos trabalhadores do setor automóvel, persistem problemas estruturais como baixos salários, intensificação dos ritmos de trabalho, doenças profissionais e o impacto do trabalho por turnos.
Não estamos perante uma crise do setor, mas sim perante uma tentativa de contenção salarial, aumento da exploração laboral e chantagem com ameaças de despedimentos e deslocalizações.
Hoje, estivemos em visita ao Centro de Comando de Operações do Porto com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário.
Estivemos representados pelo Alfredo Maia (deputado do PCP na Assembleia da República) e verificámos que a situação é urgente:
- Faltam centenas de trabalhadores (manutenção, operação e fiscalização)
- Falta material circulante
Este foi mais um encontro que deu razão ao PCP e à luta das populações em defesa dos transportes públicos.
É preciso:
- Valorizar salários e carreiras e respeitar direitos para fixar trabalhadores
- Melhorar o serviço e cumprir horários
A mobilidade é um direito e faz falta ao distrito do Porto!
O PCP realizou no passado sábado uma sessão sobre o futuro dos terrenos da Petrogal, em Leça da Palmeira.
Juntando intervenções de dirigentes do PCP e de trabalhadores da refinaria, com outras da área da universidade, da área económica e do urbanismo, a sessão permitiu confirmar o crime económico que representou o encerramento da refinaria.
O conjunto de intervenções permitiu igualmente confirmar a importância daquele complexo industrial para uma estratégia de reindustrialização da região, pelas condições únicas que detém ao nível da sua localização geográfica e da infraestruturação dos terrenos e das acessibilidades.
O PCP defende a criação naquele espaço de um pólo industrial que deve ter como foco os sectores básicos e estratégicos da economia, designadamente da indústria transformadora, que tenha em conta a preservação do ambiente, promova e incorpore o desenvolvimento tecnológico, promova a criação de emprego e de riqueza, mas também o desenvolvimento e qualificação da actividade no sector agrícola e piscatório ainda com importante expressão na região.
PCP apresenta proposta para criação de um Plano de Capacitação da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa que assegure a capacidade de resposta a partir do SNS às necessidades de cuidados de saúde da população daqueles concelhos através das seguintes medidas:
a) Contratação e fixação de profissionais que permitam garantir o efetivo funcionamento de todos os serviços;
b) Planificação da reabertura, até ao final de 2026, de unidades e serviços encerrados ao longo dos anos, garantindo meios humanos, físicos e materiais adequados ao correto funcionamento dos serviços;
c) Criação de um plano de apetrechamento dos centros de saúde e das unidades hospitalares dotados dos equipamentos necessários à prática clínica e à realização de exames de diagnóstico e terapêutica que garantam o reforço da resposta no SNS na região;
d) Reforço da capacidade de resposta do SNS na região na área da reabilitação física.
A Organização Regional do Porto do PCP realizou a sua XIV Assembleia, um momento decisivo que reflectiu a força do nosso colectivo partidário – a sua ligação aos problemas concretos da região e a sua acção militante. Sob o lema "Reforçar o Partido, tomar a iniciativa por uma região com futuro", a Assembleia, que decorreu na cidade do Porto, concluiu um processo de construção colectiva iniciado em Setembro, definindo a orientação para a intervenção do PCP na região.
A Assembleia reforçou o compromisso do PCP com uma resposta patriótica e de esquerda, ligada aos problemas reais da região e ao desenvolvimento do país, na dinamização da luta contra a política de direita e pela construção de uma alternativa.
ver Intervenção de Jaime Toga, Membro da Comissão Política do Comité Central do PCP
Abertura da XIV Assembleia da Organização Regional do Porto
ver Intervenção de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP
«Não desistimos da questão central que se coloca no nosso país, que é o aumento significativo dos salários»
Foi hoje anunciada a passagem do Hospital Conde de São Bento, em Santo Tirso, para a Misericórdia local, no dia 31 de Março.
Este processo corresponde à privatização encapotada desta unidade de saúde, para a qual contribuíram políticas de desinvestimento levadas a cabo por sucessivos governos de PS e PSD/CDS. A manutenção do carácter público do hospital é inseparável de necessárias melhorias no mesmo, desde logo da construção de novas instalações.
O processo de transferência para a Misericórdia, ambição antiga de PSD/CDS que em 2015 foi impedido de o fazer pelo PCP, beneficia do facto de, para lá das insuficiências do hospital, os terrenos onde este se situa pertencerem à Misericórdia local.
Alfredo Maia, deputado do PCP na Assembleia da República, reuniu hoje com a Comissão de Trabalhadores da STCP e com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Urbanos do Norte para avaliar a situação da STCP identificando a falta de mais de 40 motoristas e problemas de organização dos horários e do serviço.
Estes problemas estão na origem das falhas, de atrasos e incumprimentos de serviços, situação que só não é mais grave pelo trabalho extraordinário assegurado por muitos motoristas.
As reuniões confirmaram as críticas que o PCP tem feito às autarquias que gerem a STCP, seja pela ausência de medidas para contratação e fixação dos trabalhadores, designadamente pela valorização dos salários e combate à desregulação dos horários de trabalho, seja pela estratégia de operação que está em curso, que reduz cada vez mais o serviço da STCP à cidade do Porto e reduzindo a operação nos restantes concelhos do distrito do Porto.
José Saramago
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