O PCP iniciou hoje, por todo o país, uma campanha de esclarecimento para denunciar o mais recente ataque aos direitos sociais e laborais e a degradação e encerramento de serviços públicos, afirmando a necessidade de derrotar o governo e a política de direita e, ampliando a luta, construir uma política patriótica e de esquerda que afirme os valores de Abril no futuro de Portugal.
Uma delegação da DORP do PCP contactou com pescadores e reuniu com o Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte, para abordar os problemas com que se confronta este sector estratégico que mantém um peso significativo na região e na sua actividade económica. Do encontro com e dos contactos emerge como problema central os parcos rendimentos, fruto dos preços de primeira venda (pagos ao pescador) absurdamente baixos e dos custos de produção, nomeadamente combustíveis a preços incomportáveis. A ausência de sardinha na nossa costa e a qualidade insuficiente da pouca que é retirada, espécie principal de captura da pesca do cerco, assumiu maiores proporções este ano.
No quadro da concretização das conclusões do XIX Congresso do PCP e da resolução saída da reunião do Comité Central do PCP de 15 e 16 de Dezembro de 2013, que determina «o desenvolvimento, no ano de 2014, de uma acção nacional centrada na projecção dos valores de Abril e na afirmação da política patriótica e de esquerda com a promoção de um vasto conjunto de iniciativas que assinalam o 40.º aniversário do 25 de Abril, orientadas para afirmação das suas conquistas e valores e a sua projecção enquanto elementos estruturantes de um Portugal de progresso, desenvolvido e soberano», a Direcção da Organização Regional de Porto do PCP promoveu o Debate «Controlo público dos sectores estratégicos da economia. Condição para o desenvolvimento e soberania do País», na cidade do Porto
A propósito da anunciada criação do Banco de Fomento com sede no Porto, a DORP do PCP torna pública a seguinte posição.
1. Registamos o anuncio da criação do banco de fomento, apesar de surgir com mais de um ano de atraso relativamente à proposta defendida pelo PCP. Recorde-se que o PCP defendeu que o BPN (à altura, em poder do Estado Português) fosse transformado em banco de fomento, em vez de vendido a preço de saldo ao BIC Angola.
2. Esperamos que a criação do banco de fomento se concretize efectivamente e que seja útil à economia da região e do país, em particular às micro, pequenas e médias empresas que têm sido fustigados pela política de direita dos PEC`s e do Pacto de Agressão que agravaram a injustiça fiscal, reduziram o poder de compra da população e estrangularam o mercado interno.
3. O anuncio da localização da sede do banco de fomento no Porto não passa de uma operação de propaganda de um governo que tem contribuído para a fundar a economia do país e, de forma agravada, da região. Lembrando que também o BPN tinha sede no Porto (e não consta que isso tivesse sido vantajoso para a região nem para o país que ainda paga a factura das falcatruas lá realizadas), a DORP do PCP destaca que não será esta operação de propaganda que fará abrandar as justas reivindicações dos trabalhadores, das PME`s ou das populações que reclamam o fim das portagens nas ex-SCUT, a redução do IVA na restauração, a efectiva tributação dos lucros e dividendos dos grupos económicos e financeiros, a elevação dos salários e pensões como garante do aumento do poder de compra das populações e dinamização do mercado interno, a defesa e promoção da produção nacional.
Porto, 31 de Julho de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
A propósito da anunciada criação do Banco de Fomento com sede no Porto, a DORP do PCP torna pública a seguinte posição. 1. Registamos o anuncio da criação do banco de fomento, apesar de surgir com mais de um ano de atraso relativamente à proposta defendida pelo PCP. Recorde-se que o PCP defendeu que o BPN (à altura, em poder do Estado Português) fosse transformado em banco de fomento, em vez de vendido a preço de saldo ao BIC Angola. 2. Esperamos que a criação do banco de fomento se concretize efectivamente e que seja útil à economia da região e do país, em particular às micro, pequenas e médias empresas que têm sido fustigadas pela política de direita dos PEC`s e do Pacto de Agressão que agravaram a injustiça fiscal, reduziram o poder de compra da população e estrangularam o mercado interno.