O encerramento da refinaria de Matosinhos constitui um grave crime económico, profundamente lesivo dos interesses da região e do país, há muitos anos perseguida por accionistas que, à custa dos trabalhadores e do país, têm como única preocupação acumular lucros e distribuir escandalosos dividendos, muitas vezes acima dos lucros obtidos (em 2020, já durante a epidemia, distribuiu 577 milhões de euros pelos accionistas).
A refinaria de Matosinhos é um dos maiores pólos industriais da região Norte do País. Ali foram recentemente efectuados avultados investimentos, com recurso a fundos públicos, com vista à sua modernização, rentabilização e segurança, sendo igualmente uma das principais preocupações destes investimentos a excelência ambiental, o que permitiu uma redução significativa do impacto global de emissões e riscos ambientais.


Pergunta da deputada Sandra Pereira:
Foi tornada hoje pública pela Galp a intenção de parar com a actividade de refinação na Refinaria do Porto. Esta intenção é particularmente grave, com consequências severas no interesse nacional. Se esta decisão não for travada, Portugal perderá uma infraestrutura estratégica e uma alavanca do seu desenvolvimento industrial.



