O encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos confirma-se como um crime económico e social, com profundos prejuízos para a região e para o país, em mais um passo de destruição da capacidade produtiva no distrito, na região Norte e no país.
O anúncio recente de que a refinaria de Lítio não será na região, confirma que da parte da administração da Galp, do Governo e da Câmara Municipal de Matosinhos nunca houve uma real intenção de assegurar a manutenção de uma unidade produtiva nos terrenos de Leça da Palmeira. O que prevaleceu foi a intenção de dar a mão aos grupos económicos que beneficiaram de centenas de milhões com este encerramento, com o governo a abdicar da sua posição accionista na estrutura da Galp.