“…um caso típico aqui nos jornais do Porto era o Casais Monteiro. O Adolfo Casais Monteiro não se podia mencionar. Apenas se podia mencionar A.C.M.! Assim como houve ocasiões em que não se podia falar no Bernardo Santareno, na Sophia de Melo Breyner, no Mário Sacramento, quer dizer: dependia dessas pessoas se tornarem mais ou menos notórias por qualquer atitude que tivessem tomado.


“Resta-nos, em arte, projectar as nossas aspirações viáveis, ou concertadas, na moldura desta espécie de baixo cifrado a que não podemos escapar, e que afinal, apenas data do capitalismo inerente aos primeiros modelos de rodinhas metálicas cunhadas, há cerca de três mil anos atrás. É uma linha a entretecer-se de um modo cada vez mais denso, até ao momento em que se declara (mas se, quem?), para cada um de nós, o seu ponto final, aliás um ponto sem abcissa marcada, como o sono ou como aliás aconteceu para o nosso despertar para a vida.
Qual é a sua personagem histórica favorita?
A ética inerente à CDU é uma ética democrática, portanto de liberdade em processo, ou seja, de libertação.

