Nos últimos dias tem sido publicado em diversos órgãos de comunicação social um conjunto alargado de notícias acerca dos conteúdos da auditoria interna em curso sobre o negócio imobiliário do Bairro do Aleixo.Os factos são de profunda gravidade e não são compatíveis com mais silêncios, compassos de espera e hesitações táticas.
Sobre esta matéria, há uma questão prévia que deve ser colocada: não é aceitável que a documentação associada ao processo de auditoria seja do conhecimento de todas as redações de órgãos de comunicação social, tendo sido obviamente passada conforme certos interesses e jogos de bastidores, mas os membros da Câmara e da Assembleia Municipal eleitos pelos partidos da oposição não tenham ainda tido acesso direto a tais documentos.


Um ano passado desde a tomada de posse das Assembleias e Juntas de Freguesia da cidade do Porto resultantes das eleições autárquicas de 29 de Setembro de 2013, importa fazer um balanço da atividade destes importantes órgãos de base do Poder Local Democrático.
Amanhã, na reunião da Câmara Municipal do Porto, irá ser discutida e votada uma nova proposta de parceria público-privada do Pavilhão Rosa Mota (PRM). O modelo apresentado pela coligação Rui Moreira/CDS/PS segue uma fórmula similar ao aprovado em 2007 por Rui Rio e pela coligação PSD/CDS, nomeadamente ao suportar-se num contrato-programa com a PortoLazer para a reabilitação e exploração do PRM, na concessão da reabilitação/exploração a uma entidade terceira e na insistência da localização de um centro de congressos no PRM. No entanto, a proposta tem aspetos diferentes que importa analisar, nomeadamente ao nível do financiamento.
Ontem, dia 29 de Setembro, assinalou-se um ano decorrido em relação às eleições autárquicas. Este período permite uma primeira avaliação global das políticas municipais levadas a cabo pela maioria da coligação Rui Moreira/CDS/PS, assim como uma apreciação da intervenção das demais forças representadas na Câmara.


