Partindo de uma análise rigorosa do trabalho realizado nestes últimos dois meses, das experiências recolhidas, das necessidades identificadas e dos meios necessários para combater o surto epidémico e regularizar a actividade normal do SNS, o PCP apresenta um plano de emergência para reforço do Serviço Nacional de Saúde que pode ser consultado aqui.
No quadro da divulgação desta proposta, hoje realizam-se acções de contacto com utentes e profissionais de saúde, em vários hospitais e centros de saúde do distrito.
Porto, 28 de Maio de 2020
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
As notícias mais recentes sobre a reposição de voos pela TAP, com um número muito insuficiente a partir do Aeroporto do Porto não podem iludir, antes confirmam, a questão essencial: a necessidade de um efectivo controlo público da TAP, afirmando-a como companhia de “bandeira”, ao serviço do País e do seu desenvolvimento.
As últimas semanas deram um perigoso sinal de até onde sectores patronais estão dispostos a ir espezinhando os direitos dos trabalhadores, transformando as relações laborais numa verdadeira “lei da selva”.
O vírus pode matar, e é preciso evitar a sua propagação e defender todas as vidas, mas não podemos esquecer aqueles que têm a sua vida em risco de ser destruída porque perderam o emprego, o seu salário, perderam direitos individuais e colectivos.
A refinaria da Petrogal no Porto tinha em curso um processo de construção de novos tanques reservatórios.
No desenvolvimento deste processo, as obras foram adjudicadas a empresas especializadas, designadamente na área de construção metálica, que estavam a trabalhar já na própria refinaria há algumas semanas.
Acontece que, esta semana, as empresas responsáveis pela construção dos novos tanques despediram os trabalhadores com a justificação de que a Petrogal lhes havia comunicado que não tinha dinheiro para continuar com a obra.
Recorde-se que o Governo é o segundo maior acionista da GALP e tem-se mostrado alinhado com as opções da gestão da empresa, razão pela qual os deputados do PCP pediram explicações ao governo.
Porto, 21 de Maio de 2020
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Ao longo dos últimos dias temos sido confrontados com notícias sobre um alegado “défice tarifário de 2019” na Área Metropolitana do Porto, que serve de argumento para uma proposta de “compensação aos operadores” consensualizada no Conselho Metropolitano do Porto, que está agora em processo de ratificação nos diversos municípios.
Este alegado “défice tarifário” aparece como algo inquestionável, como se se tratasse de um problema real para o qual todos devemos procurar uma solução. O próprio documento consensualizado entre os vários municípios refere um “défice tarifário incremental” mas nunca o demonstra. Mas a DORP do PCP discorda.