As notícias mais recentes sobre a reposição de voos pela TAP, com um número muito insuficiente a partir do Aeroporto do Porto não podem iludir, antes confirmam, a questão essencial: a necessidade de um efectivo controlo público da TAP, afirmando-a como companhia de “bandeira”, ao serviço do País e do seu desenvolvimento.
O número de ligações e de voos agora definidos para o Porto não correspondem às necessidades das populações nem da região e reflectem opções de gestão que não colocam como prioridade o desenvolvimento do País como um todo. Na verdade, trata-se de mais um episódio decorrente da ruinosa privatização feita pelo governo PSD/CDS que o governo minoritário do PS nunca quis reverter devidamente, abdicando do necessário controlo público sobre a empresa e da definição estratégica das suas opções.
Sem esquecer nem desvalorizar a gravidade desta decisão, a DORP do PCP coloca a necessidade de uma urgente intervenção pública do Estado, que salve a empresa, mas assuma o seu controlo público, colocando-a ao serviço do País e do seu desenvolvimento.
Porto, 26 de Maio de 2020
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP