Foram ontem anunciados cortes e/ou despedimentos de trabalhadores no jornal Público e na agência de notícias Lusa. A este propósito, a DORP do PCP torna pública a seguinte tomada de posição:
1.O carácter público da Lusa tem um papel estratégico para o país, é o garante da cobertura noticiosa nacional (para dentro e fora do país), sendo crucial para muitos jornais, rádios nacionais e locais, em outros suportes de informação, designadamente na internet e mesmo na televisão; do direito a uma informação livre, rigorosa e pluralista, independente dos grandes grupos económicos, com significado expressivo na dimensão e amplitude da sua cobertura, determinada por princípios de igualdade e relevância (a que o serviço público obriga), e não em função de objectivos de lucro ou de favorecimento ideológico do poder económico dominante e dos partidos que o servem.
O corte na indemnização compensatória da Lusa em 30% comprometerá o serviço público a que a Lusa está obrigada, pondo em causa direitos dos seus trabalhadores e postos de trabalho, mas também a capacidade da agência de notícias pública assegurar a abrangência geográfica que actualmente garante.
2.Após ter acumulado mais de 100 milhões de euros de lucros entre 2010 e 2011 e após ter reduzido vencimentos a diversos jornalistas, a Sonaecom– proprietária do jornal Público – anuncia agora o despedimento de dezenas de trabalhadores, afectando designadamente o tratamento de matérias de âmbito local, pondo em causa o futuro do caderno “Local Porto”.
Este anúncio desmascara os objectivos da administração que há meses chantageou os trabalhadores para reduzirem salários e salvar postos de trabalho, para agora despedir. É mais um exemplo da subordinação dos direitos dos trabalhadores ao lucro dos grupos económicos, numa despudorada demonstração de ausência de princípios e ética.
3.Estes anúncios, a concretizar-se, empobrecem o país e a região e conduzirão à redução significativa dos conteúdos destes Órgãos – designadamente no que diz respeito ao tratamento de matérias de âmbito regional.
Mostram, neste caso como em tudo o que vem acontecendo no país, uma identidade de comportamentos entre o governo PSD/CDS-PP e os grandes grupos económicos em que as vítimas são sempre o mesmo grupo social, os trabalhadores.
A DORP do PCP manifesta a sua solidariedade com os trabalhadores atingidos, expressa o seu apoio às acções de luta já decididas, apelando à unidade dos trabalhadores na defesa dos seus postos de trabalho e dos seus direitos, pugnando por uma informação de qualidade.
A política de protecção dos grupos económicos e financeiros está a conduzir o país ao desastre. Mais do que nunca é necessário e possível a rejeição do Pacto de Agressão das tróicas e a ruptura com a política de direita, exigindo a imediata renegociação da dívida pública e uma política que promova o desenvolvimento e o crescimento económico do país, crie emprego salvaguarde os direitos de quem trabalha, promova a justiça social e defenda a soberania.
Este governo e esta política são do passado. O país precisa de uma política patriótica e de esquerda e de um governo capaz de a executar, projectando os valores de Abril no futuro de Portugal.
Porto, 11 de Outubro de 2012
O Gabinete de Imprensa da DORP do PCP
Foram ontem anunciados cortes e/ou despedimentos de trabalhadores no jornal Público e na agência de notícias Lusa. A este propósito, a DORP do PCP torna pública a seguinte tomada de posição:
1. O carácter público da Lusa tem um papel estratégico para o país, é o garante da cobertura noticiosa nacional (para dentro e fora do país), sendo crucial para muitos jornais, rádios nacionais e locais, em outros suportes de informação, designadamente na internet e mesmo na televisão; do direito a uma informação livre, rigorosa e pluralista, independente dos grandes grupos económicos, com significado expressivo na dimensão e amplitude da sua cobertura, determinada por princípios de igualdade e relevância (a que o serviço público obriga), e não em função de objectivos de lucro ou de favorecimento ideológico do poder económico dominante e dos partidos que o servem.
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Realizou-se ontem, dia 10, uma reunião de Quadros da Organização Regional do Porto para discussão do projecto de Resolução Política e da alteração ao Programa do PCP, no âmbito da preparação do XIX Congresso, que contou com a presença e a intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.
Num contexto marcado pelas exigências da luta contra esta política de exploração e afundamento do país, a preparação do Congresso do PCP, o envolvimento do colectivo partidário e a sua projecção na vida dos trabalhadores e do povo constituem um momento de grande importância para a afirmação da necessidade e da possibilidade de uma política patriótica e de esquerda e um governo capaz de a executar, projectando os valores de Abril no futuro de Portugal.
Realizou-se ontem, dia 10, uma reunião de Quadros da Organização Regional do Porto para discussão do projecto de Resolução Política e da alteração ao Programa do PCP, no âmbito da preparação do XIX Congresso, que contou com a presença e a intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.
Num contexto marcado pelas exigências da luta contra esta política de exploração e afundamento do país, a preparação do Congresso do PCP, o envolvimento do colectivo partidário e a sua projecção na vida dos trabalhadores e do povo constituem um momento de grande importância para a afirmação da necessidade e da possibilidade de uma política patriótica e de esquerda e um governo capaz de a executar, projectando os valores de Abril no futuro de Portugal.
A Comissão Concelhia de Felgueiras do PCP saúda a luta da população em defesa da colocação de médicos de família nos centros de saúde do concelho, destacando a grande participação popular na manifestação, convocada pela comissão de utentes, no passado dia 8 de Outubro.
Na sequência deste protesto, foram hoje colocados 3 médicos no centro de saúde de Felgueiras, numa decisão só tomada porque o povo saiu à rua, manifestando a sua indignação e exigindo os seus direitos. Esta decisão é também o reconhecimento de que o Povo tem razão.
A Comissão Concelhia de Felgueiras do PCP alerta para a necessidade de não abrandar a exigência da colocação dos mais de 20 médicos de família em falta, responsabilizando os sucessivos governos do PS e do PSD/CDS por este problema.
A Comissão Concelhia de Felgueiras do PCP reafirma o seu apoio a esta luta, e o seu empenho na resolução deste problema, apelando à população para que prossiga e intensifique o seu protesto e a sua exigência para a superação desta situação vergonhosa em que 35 mil habitantes estão sem médicos de família.
Felgueiras, 10 de Outubro de 2012
A Comissão Concelhia de Felgueiras do PCP
A Comissão Concelhia de Felgueiras do PCP saúda a luta da população em defesa da colocação de médicos de família nos centros de saúde do concelho, destacando a grande participação popular na manifestação, convocada pela comissão de utentes, no passado dia 8 de Outubro.
Na sequência deste protesto, foram hoje colocados 3 médicos no centro de saúde de Felgueiras, numa decisão só tomada porque o povo saiu à rua, manifestando a sua indignação e exigindo os seus direitos. Esta decisão é também o reconhecimento de que o Povo tem razão.
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Como é do conhecimento público, no passado dia 30 de Agosto, o Governo aprovou uma Proposta de Lei sobre o Regime Jurídico das Autarquias Locais e o Estatuto das Entidades Intermunicipais. No que às Áreas Metropolitanas diz respeito, esta proposta avança num sentido profundamente negativo, prevendo o fim dos órgãos metropolitanos actuais, incluindo as Assembleias Metropolitanas, visando retirar as potencialidades de capacidade de intervenção, de força política, de meios e competências existentes. Em síntese, quando a realidade reclama órgãos metropolitanos eleitos directamente pelas populações e com mais meios e competências, o Governo apresenta uma proposta em sentido completamente divergente.
A Assembleia Metropolitana do Porto reuniu extraordinariamente ontem, dia 9 de Outubro, para emitir um pronunciamento sobre a referida Proposta de Lei. Numa manifestação de dignidade e de unidade, a Assembleia Metropolitana aprovou por unanimidade uma proposta subscrita por todas as forças políticas representadas, cujo texto base foi apresentado pela CDU - Coligação Democrática Unitária (em anexo).
Desta forma, a Assembleia Metropolitana do Porto juntou a sua posição à da Assembleia Metropolitana de Lisboa, rejeitando esta Proposta de Lei, reclamando alterações às Áreas Metropolitanas com a introdução da eleição directa e com o reforço adequado de meios e competências.
Atentamente.
Porto, 10 de Outubro de 2012
O Grupo Metropolitano da CDU - Coligação Democrática Unitária
Como é do conhecimento público, no passado dia 30 de Agosto, o Governo aprovou uma Proposta de Lei sobre o Regime Jurídico das Autarquias Locais e o Estatuto das Entidades Intermunicipais. No que às Áreas Metropolitanas diz respeito, esta proposta avança num sentido profundamente negativo, prevendo o fim dos órgãos metropolitanos actuais, incluindo as Assembleias Metropolitanas, visando retirar as potencialidades de capacidade de intervenção, de força política, de meios e competências existentes.
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A DORP do PCP manifesta o seu pesar pela morte do Professor Nuno Grande, destacando a perda para o país de um Homem íntegro, um democrata destacado, um antifascista, um dos construtores do Portugal de Abril e defensor das conquistas da revolução, um professor que marcou tantos dos seus alunos na universidade.
O Professor Nuno Grande destacou-se ainda por ter contribuído, enquanto médico, para a evolução da saúde dos portugueses e para a construção e defesa do Serviço Nacional de Saúde, na defesa da despenalização da IVG e dos direitos das mulheres.
A DORP do PCP salienta ainda o seu contributo enquanto combatente de causas da cidadania, entusiasta da regionalização administrativa e defensor da Paz.
À família, a DORP do PCP apresenta sentidas condolências.
Porto, 9 de Outubro de 2012
A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP
A DORP do PCP manifesta o seu pesar pela morte do Professor Nuno Grande, destacando a perda para o país de um Homem íntegro, um democrata destacado, um antifascista, um dos construtores do Portugal de Abril e defensor das conquistas da revolução, um professor que marcou tantos dos seus alunos na universidade.
O Professor Nuno Grande destacou-se ainda por ter contribuído, enquanto médico, para a evolução da saúde dos portugueses e para a construção e defesa do Serviço Nacional de Saúde, na defesa da despenalização da IVG e dos direitos das mulheres.
A DORP do PCP salienta ainda o seu contributo enquanto combatente de causas da cidadania, entusiasta da regionalização administrativa e defensor da Paz.
À família, a DORP do PCP apresenta sentidas condolências.
A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP
Muitas centenas de utentes marcaram presença no protesto convocado pela Comissão de Utentes, hoje, em frente ao Centro de Saúde de Felgueiras, onde aprovaram uma Moção a exigir a colocação de médicos de família e de seguida deslocaram-se, em protesto, à Câmara Municipal.
Num concelho com 65 mil habitantes, mais de metade não tem médico de família. Uma situação que põe em causa os mais elementares direitos da população.
Uma delegação do PCP esteve no local em solidariedade. Intervindo no final, Jaime Toga, da comissão Política do PCP, referiu o acompanhamento que o PCP tem dado a este problema e o empenho na sua resolução, ao contrário dos restantes partidos que abandonaram os felgueirenses. Afirmou ainda o apoio à continuação da luta contra até que o problema este resolvido.
Na passada semana, a deputada Lurdes Ribeiro havia já questionado o governo, na sequência de uma deslocação ao local. (ver pergunta)
Muitas centenas de utentes marcaram presença no protesto convocado pela Comissão de Utentes, hoje, em frente ao Centro de Saúde de Felgueiras, onde aprovaram uma Moção a exigir a colocação de médicos de família e de seguida deslocaram-se, em protesto, à Câmara Municipal.Num concelho com 65 mil habitantes, mais de metade não tem médico de família. Uma situação que põe em causa os mais elementares direitos da população.
Uma delegação do PCP esteve no local em solidariedade. Intervindo no final, Jaime Toga, da comissão Política do PCP, referiu o acompanhamento que o PCP tem dado a este problema e o empenho na sua resolução, ao contrário dos restantes partidos que abandonaram os felgueirenses. Afirmou ainda o apoio à continuação da luta contra até que o problema este resolvido.
Na passada semana, a deputada Lurdes Ribeiro havia já questionado o governo, na sequência de uma deslocação ao local. (ver pergunta)