
Em Dezembro de 2002 a Câmara de Vila do Conde anuncia o objectivo de proceder à privatização da exploração das redes de água e saneamento, numa clara assunção de incapacidade para resolver um problema que, fruto de um permanente subinvestimento, atingiu foros de escândalo, chegando o concelho a deter o valor mais baixo do Grande Porto no que respeita a população com abastecimento de água – 70% enquanto que, no respeitante a drenagem de águas residuais se quedava pelos 60%, ainda um dos valores mais baixos do Grande Porto sendo que apenas 10% usufruíam do tratamento das mesmas em ETAR.