Está em discussão nas autarquias do Grande Porto o “Contrato de Concessão Rodoviária” à STCP para os próximos 10 anos.
Os documentos em discussão, consensualizados entre a empresa e as 6 Câmaras Municipais que são accionistas da STCP (Porto, Gaia, Gondomar, Matosinhos, Maia e Valongo) insiste na manutenção de estrangulamentos e problemas do serviço, que tendem a agravar-se na próxima década.
Do processo em curso, há 3 aspectos que entendemos destacar por serem particularmente negativos:
1) A persistência da redução da STCP ao concelho do Porto, mantendo a limitação da sua operação nos concelhos limítrofes, onde os problemas de operação da rede UNIR confirmam o caminho errado seguido pela Área Metropolitana do Porto (AMP) e pelas autarquias ao recusarem o progressivo alargamento da STCP com vista à sua consolidação como operador interno da AMP.


O serviço ferroviário de transporte de passageiros nas linhas de Leixões, entre Leixões, no município de Matosinhos, e Ermesinde, no de Valongo, por um lado, e entre Leixões e Contumil/Campanhã, no município do Porto, por outro, com entroncamento na estação de São Gemil, na Maia, corresponde a um anseio, de décadas, das populações e das empresas de Matosinhos, Maia, Gondomar, Valongo e Porto, que o PCP tem apoiado e defendido em sucessivas propostas na Assembleia da República e nos órgãos das autarquias em causa.


