O PCP, face ao anúncio de insolvência da Qimonda Portugal, expressa uma vez mais a sua solidariedade para com os trabalhadores, reclama da parte do Governo o rápido esclarecimento sobre as verbas investidas até hoje nesta mesma empresa e questiona quais as medidas que efectivamente estão a ser tomadas para salvar estes postos de trabalho
Assunto: Insolvência da empresa Qimonda (Vila do Conde)
Destinatário: Ministério da Economia e Inovação
Exm.º Sr. Presidente da Assembleia da República
As recentes notícias vindas a público sobre a Qimonda são preocupantes e merecem da parte dos responsáveis políticos uma atitude de defesa intransigente do aparelho produtivo, dos postos de trabalho, e da manutenção desta empresa, tendo em conta as consequências gravíssimas, quer a nível social, quer a nível económico, para a população da região e do país, caso a empresa encerre.
"Um contrasenso" foi a definição de Ilda Figueiredo, deputada do PCP no Parlamento Europeu, ao referir-se à possibilidade de nada ser feito para salvar a Qimonda, empresa de produção de semi condutores, que emprega cerca de 1700 trabalhadores em Portugal. A dirigente do PCP lembrou o recente investimento da União Europeia em investigação na área da nano tecnologia e afirmou que deixar desaparecer a Qimonda contraria o caminho até aqui seguido na Europa. A Eurodeputada comunista esteve presente na Sessão de Solidariedade com os Trabalhadores da Qimonda, realizada no passado domingo, 8 de Março, no Circulo Católico de Operários de Vila do Conde, iniciativa da Direcção Regional do Porto do PCP.
Na sequência da entrega de um comunicado do PCP aos trabalhadores da empresa Santa Marta - Indústria de Vestuário, Lda., em Penafiel, em que se denunciavam ilegalidades e atitudes intimidatórias por parte desta empresa, três indivíduos ligados à Santa Marta invadiram a sede do PCP em Penafiel e agrediram dois dirigentes comunistas.