Inauguração da Exposição: Sábado, 1 de Abril, 11h30. Biblioteca Municipal Florbela Espanca
Organizada pela Direção da Organização Regional do Porto do Partido Comunista Português e pela Câmara Municipal de Matosinhos, a exposição pretende dar a conhecer e homenagear gerações de pescadores que, em Matosinhos, lutaram pelos seus direitos e por melhores condições de vida, enquanto enfrentavam a repressão da ditadura fascista que assombrou o país durante quase meio século.
O deputado do PCP, Manuel Loff, visitou esta manhã o espaço dedicado à resistência antifascista existente no Museu Militar do Porto, local onde funcionou a delegação da PIDE, onde existe um percurso evocativo do trajecto que milhares de presos políticos fizeram naquele espaço durante a ditadura fascista.
O espaço visitado faz parte do projecto "Do Heroísmo à Firmeza - Percurso na memória da casa da Pide no Porto - 1934-1974" que a URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses – implementou no edifício na sequência de um protocolo com o Ministério da Defesa Nacional e que recria o percurso feito pelos presos políticos da ditadura fascista na cadeia do Porto da PIDE, desde a entrada nas instalações, aos interrogatórios, tortura e prisão.
A Direcção da Organização Regional do Porto assinalou no passado dia 18, em sessão evocativa no Centro de Trabalho da Boavista, o centenário do nascimento de Eugénio de Andrade, Poeta fundamental da expressão literária do Portugal contemporâneo.
Numa sessão que contou com a declamação de José Caldas Neto e as intervenções dos escritores Manuela Espírito Santo e José António Gomes, este último igualmente membro da direcção do Sector Intelectual do Porto do PCP, foi abordado o percurso de vida do «poeta solar», e evocado o cidadão empenhado e atento à realidade do seu povo e do seu tempo, ao mundo e à paz, ao Portugal de Abril e à liberdade.
Os resultados conhecidos do Programa Apoios Sustentados são inaceitáveis e terão impactos ruinosos para a produção artística e cultural do nosso País.
Foram excluídas mais de 100 estruturas culturais que mesmo cumprindo todos os critérios da DGArtes, e sendo elegíveis ao apoio, foi-lhes recusado por se ter "esgotado o montante de apoio" - isto é, pelo simples facto do Governo recusar uma dotação orçamental minimamente adequada.
No distrito do Porto contam-se 18 estruturas excluídas. É o caso da Astro Fingido, da Jangada, da Seiva Trupe e da Subcutâneo, no âmbito do Teatro; da AM amplificasom, da FIS Um Solo, da Relevo Residual (Sekoia) e da Varzim Teatro, no âmbito da Programação; da Kale Companhia de Dança e Neurónio Talentoso (Esquiva Companhia de Dança) no âmbito da Dança; da Artistas de Gaia e da Circo de ideias, no âmbito da Artes Visuais; da Nuvem Voadora e da Saco Azul, no âmbito de Cruzamento Disciplinar; da Audivi Vocem, da Banda Musical de Amarante, do Drumming Grupo de Percussão e da Interferência, no âmbito da Música e Ópera.