O deputado Manuel Loff e vereadora Ilda Figueiredo reuniram com músicos com espaços no Centro Comercial STOP, prosseguindo o esforço para encontrar uma solução que garanta condições para que músicos e comerciantes possam prosseguir com a sua actividade.
Face aos últimos desenvolvimentos que se registaram relativamente ao funcionamento do ainda chamado Centro Comercial STOP, a CDU – Coligação Democrática Unitária da Cidade do Porto irá apresentar uma proposta na próxima reunião do Executivo Municipal, com o intuito da Defesa da Continuidade do STOP como Centro Cultural e em convergência com esta proposta, o Grupo Parlamentar do PCP entregou hoje na Assembleia da Republica um requerimento para a Audição do Ministro da Cultura, da Associação ALMA STOP e da Associação Cultural de Músicos do STOP (ACM STOP) sobre o dano causado à atividade cultural pelo encerramento do Centro Comercial STOP no Porto.
Proposta da CDU - Câmara Municipal Considerando que: 1 - O STOP, aberto em 1982 como centro comercial, funciona há mais de 20 anos fundamentalmente como espaço cultural, com as diversas frações dos pisos a serem usadas como salas de ensaio e estúdios de trabalho e criação cultural por muitos artistas, na sua maioria músicos;
Hoje, a Câmara Municipal do Porto decidiu encerrar 105 lojas das 126 do Centro Comercial STOP, com recurso à polícia. Mais uma vez, e apesar dos esforços para se encontrarem soluções, o Executivo de Rui Moreira, nas costas de todos, decidiu bloquear o acesso a centenas de músicos e comerciantes ao seu local de trabalho. Muitos, cuja vida profissional é feita neste local, vêem agora vedado o acesso aos seus estúdios, espaços de gravação e lojas comerciais, sem que lhes tenha sido dada alguma informação ou feita qualquer comunicação. Num longo e desgastante processo, a Câmara Municipal do Porto optou por dar um passo em frente no agravamento da situação existente, em vez de criar as condições necessárias para centenas e centenas de trabalhadores, comerciantes e músicos desenvolverem a sua vida. Uma delegação da CDU esteve presente manifestando a sua solidariedade com todos os afectados. Não aceitamos este passo e iremos continuar a intervir de todas as formas possíveis para que esta situação seja revertida. O STOP não pode fechar!